quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Superoferta de crédito faz consumidor dividir compras e não pagar à vista



A oferta de crédito em abundância mudou o perfil do consumo no Brasil a ponto de levar quase que à extinção o pagamento à vista. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostram que cerca de 80% das compras realizadas no varejo são financiadas, número que reflete ainda a corrida consumista dos últimos anos, um movimento que fez o volume das operações de crédito se expandir 20,5% em 2010.

Conforme o balanço divulgado ontem pelo Banco Central, o estoque de financiamentos fechou 2010 em R$ 1,703 trilhão — o que representa 46,6% do Produto Interno Bruto (PIB).


Entre os financiamentos sem fins específicos e os livres, o sistema financeiro deixou à disposição das famílias R$ 775,3 bilhões no ano passado. O montante é 21,9% superior ao de 2009, quando a cifra havia chegado a R$ 635,9 bilhões. Para o setor produtivo o valor foi maior, R$ 928,4 bilhões. As modalidades de crédito responsáveis pela expansão foram as de veículos, imobiliário e crédito pessoal.


O servidor público Carlos Alberto Lima, 46 anos, sempre utiliza o cartão de crédito, mas, neste mês, vai fazer diferente: planeja pagar uma televisão em parcela única.

"Economizei o 13º salário e não viajei", diz. Segundo ele, no entanto, as compras raramente são feitas dessa maneira. O hábito é dividir o pagamento em 10 ou 12 vezes. "Sempre financio, mas só se for sem juros. Ainda mais agora que a taxa aumentou. O chato é ficar com muitas dívidas. Mas o fato é que facilita a aquisição", explica Lima.


Miguel de Oliveira, economista-chefe da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), lembra que o crédito é a porta de entrada para o acesso a bens duráveis.

"Para a maioria da população, comprar a prazo é necessidade. Se tiver que adquirir uma geladeira de R$ 1,5 mil à vista fica impossível, mas se sair a R$ 150 mensais, ele consegue", exemplifica o especialista.


O financiamento de veículos, por exemplo, permitiu a renovação de quase toda a frota nacional nos últimos anos. Só em 2010, essa modalidade registrou crescimento de 49,1%.

O crédito imobiliário seguiu em trajetória um pouco mais acentuada, com incremento de 51% frente a 2009. Com tanta fartura, os consumidores esqueceram os benefícios da compra à vista.

Em muitas lojas, o desconto varia entre 5% e 20% em aquisições com dinheiro ou débito em conta-corrente.


Burocracia

Rosângela Oliveira, gerente geral de uma rede de varejo, adverte que mesmo com o abatimento as pessoas preferem parcelar. "Nas nossas lojas localizadas em shoppings, 45% das compras são feitas no cartão de crédito, 20% à vista e o restante no carnê. Só que isso muda nos comércios de rua - lá há preferência por carnês", afirma.

Para a rede, a melhor opção é a compra em espécie. "Preferimos assim, até porque não tem burocracia. Pagamos 1,5% pela compra em crédito e 0,5% no débito", completa Rosângela.


Em compras de valor expressivo, como carros e casas, o total financiado é ainda maior. Na concessionária Estação Fiat, por exemplo, a estatística chega a 75%. "As taxas são atrativas e, por isso, é mais fácil parcelar. As pessoas costumam dividir entre 48 e 60 vezes", afirma o gerente comercial da revendedora, Rafael Correa.

Fonte: Correio Braziliense

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Anote tudo o que você gasta


Por Rosa Reis, em Poupar Dinheiro

Você costuma ver seu dinheiro acabando, por mais cálculos que faça e não consegue perceber para onde vai tanto dinheiro? Parece que o dinheiro voa sem dar por isso?


Durante um mês guarde os comprovantes de tudo aquilo que compra. O que não tiver comprovante, aponte num papel o que gastou e em quê. No final do mês vai perceber-se que teve muitas despesas que poderiam ter sido evitadas.


No final do mês vai verificar que passaram muitos dias em que jantou ou almoçou fora de casa, ou que gastou um exagero de dinheiro em calçado ou roupa. Agora já sabe no que tem que reduzir, o que deve evitar.



Comece por tomar o café da manhã e o almoço em casa. Sair de casa sem comer e depois para no café ou na padaria ao lado do seu emprego para tomar o café da manhã?

Comece por contar quanto gasta no seu croissant misto e na média. Multiplique por cinco dias da semana e depois por quatro semanas num mês. O valor final é capaz de dar para pagar a conta da electricidade ou da água.

Se trabalha longe de casa e tem por hábito almoçar num restaurante ou café, porque não leva o seu almoço de casa? Comida feita em casa ou os restos do jantar, aquecido no microondas do emprego.

Em outros dias um bom sanduíche, com fruta e um iogurte. Pode alimentar-se de forma saudável e poupando muito. Pode não fazer isso sempre, mas quando se der conta do dinheiro que poupa, vai optar por este método.
Relativamente à roupa ou calçado. Pode reciclar algumas camisetas ou calças mais antigas adicionando-lhe um toque seu, basta que seja original. Uma boa opção é também reunir-se com amigos e promover um bazar de artigos usados. Uma peça que não lhe agrada pode ser ideal para um amigo.

Se a única opção for comprar, evite as lojas caras e compre só mesmo o que precisa, não compre roupa para ficar guardada e não usar.


Referi estes gastos, mas independentemente do tipo de despesa a mais que tenha, deve fazer um esforço para que nos mês seguinte gaste menos e não cometa desperdícios ou pequenos luxos. Deve controlar as suas despesas todos os meses, até conseguir "afinar" as suas contas.


Assim, vai vigiar mais de perto o seu orçamento e saber em que altura pode mimar-se com um pequeno luxo ou quando é que deve "apertar o cinto".

O Bônus é a ferramenta ideal para quem quer controlar as despesas e saber com precisão e segurança como está gastando seu dinheiro.

A primeira atividade com o Bônus deve ser a criação de uma rotina de lançamento de tudo o que você realiza com o dinheiro.

Recebeu um pagamento que não esperava? Antes de utilizá-lo, lance no Bônus. Pagou a prestação atrasada da loja? Informe o Bônus e tenha um registro fiel da sua realidade.


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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Entre contas de começo de ano e objetivos para todo 2011


Todo início de ano é a mesma coisa: além dos gastos extras com as comemorações de Natal e Ano Novo - que não foram embora junto com 2010 -, batem à porta despesas como IPVA, IPTU... Mas com planejamento e organização, segundo especialistas, é possível ficar de bem com o seu dinheiro em 2011

Organizar os preparativos para reunir a família e comemorar as festas de fim de ano eram as principais preocupações da maioria das pessoas há duas ou três semanas.


Mas quando chega o mês de janeiro, o cenário é modificado rapidamente. O momento agora é de pegar a calculadora para somar os gastos com os presentes dos parentes, com a viagem de Réveillon e, ainda, de acrescentar nesta lista contas extras como IPVA, seguro obrigatório, IPTU, material e uniforme escolares, entre tantas outras despesas.


"Minhas contas mensais, como luz, água, telefone e internet pago sempre em dia. Mas o IPVA vai esperar mais um pouco", conta o líder de uma filial de concreto de Campo Limpo Paulista, Elton Bueno, 27 anos.


Elton é casado, tem um único filho e um bom emprego, mas ainda não conquistou a estabilidade financeira almejada. "Acho que o problema é que não sou organizado com as contas. Nunca reservo dinheiro para as despesas extras", revela, contando que não irá pagar o IPVA nem o seguro obrigatório do carro no primeiro semestre deste ano.

"Vou pagar só em novembro, quando for renovar o documento. Acho uma boa alternativa porque ganho alguns meses a mais".


Apesar da falta de planejamento, Elton não tem contas atrasadas para pagar e está em dia com a fatura do cartão de crédito. Em contrapartida,
não possui uma caderneta de poupança e afirma não conseguir guardar dinheiro de forma alguma.

"Terminei de pagar meu carro há pouco tempo. Como sei que não consigo poupar, estou pensando em começar a pagar um consórcio de outro carro ou de uma moto. Assim, vou ter aquela conta fixa todo mês e o dinheiro será aplicado em um bem material de valor", argumenta.

Definir uma meta ajuda a poupar

Falta de planejamento

A alternativa de "investimento" encontrada por Elton é uma opção bastante atraente no ponto de vista dele. Mas é reprovada pelo educador financeiro Pedro Braggio, que associa o fato de Elton não conseguir poupar com a falta de planejamento financeiro da família.


"Agora é o momento certo para colocar todas as contas no papel e se organizar. Se houver dívidas, a prioridade é quitá-las. Se o orçamento estiver apertado com várias despesas que foram parceladas, o jeito é economizar e cortar gastos supérfluos. E, claro, aprender a pagar tudo à vista. Se não tiver dinheiro, não compre".


As pessoas que conseguem seguir as dicas do especialista, consequentemente, perceberão que é possível destinar pelo menos 10% da renda familiar para uma caderneta de poupança. "Com planejamento, guardar se torna uma meta", avalia Braggio.


Vida de solteiro permite regalias financeiras

"Eu não costumo programar nada em minha vida e na parte financeira não sou diferente", conta a assistente comercial Natália Marega, 24 anos. Nem mesmo a formação em administração de empresas, há dois anos, foi suficiente para incentivar a jovem a mudar o seu relacionamento com o dinheiro.


"Como sou solteira e posso contar com a ajuda financeira do meu pai, acabo não me preocupando muito em controlar o que gasto", completa. O salário da jovem é aplicado em roupas, sapatos, cuidados pessoais e nas baladas de fins de semana com a turma.


"Até há pouco tempo eu era estagiária, então não ganhava muito, não dava para guardar. Mas pretendo mudar. Quero fazer outra faculdade e, também, pagar um bom curso para me preparar para prestar concurso público. Então, sei que preciso começar a poupar para atingir meus objetivos", conta.


Para a jovem, guardar dinheiro é uma tarefa que exige motivação. "Se eu não tiver uma meta, não guardo mesmo, sou muito consumista".


Orçamento planejado

Uma planilha no Excel com a programação das contas fixas do ano inteiro. É assim que o servidor público Jorge Augusto Berganton, 28 anos, controla a sua vida financeira. Mas a organização não para por aí. "Eu anoto tudo, até o que eu gasto para comprar uma bala depois do almoço ou uma gorjeta que dou para alguém na rua", declara.


Parece exagero, mas Jorge afirma que só conseguiu se livrar das dívidas com o cartão de crédito depois que passou a ter o rígido controle de todas as receitas e despesas do mês.


"Há uns dois anos, abusei do cartão de crédito e as dívidas viraram uma bola de neve. Foi depois dessa experiência que resolvi mudar meus hábitos e passei a controlar melhor o meu dinheiro", conta.


A parcela do carro, do futuro apartamento que comprou com a noiva e até mesmo os 20% da receita que mensalmente são destinados à caderneta de poupança estão todos computabilizados. "Como estou planejando o casamento, preciso pensar no futuro, em ter uma boa reserva financeira. Tenho que saber com o que estou gastando para evitar exageros e conseguir guardar dinheiro", completa.


A tarefa exige determinação. Mas também foi a alternativa encontrada pela assistente administrativa Ana Paula de Souza Silva, 35 anos, para colocar as contas dela e do marido em dia. "Criei uma planilha no computador em julho do ano passado, quando fui demitida do emprego. Organizar as contas se tornou um hábito", afirma.


Atualmente, Paula e o marido têm suas planilhas separadas mas, mensalmente, sentam para discutir juntos os gastos e para sonhar com o futuro. "Estamos guardando dinheiro para comprar o segundo carro, que é uma necessidade hoje em dia. Com uma meta, é mais fácil guardar", declara Ana Paula.


Fonte: Disop
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Você consegue poupar R$ 40 por semana, durante 3 meses?



Essa pergunta tem um propósito. Há alguns dias, mencionamos o caso comentado por Mauro Halfeld em seu programa na rádio CBN, do sujeito que economizou R$ 40 por dia, e conseguiu, ao final de 3 anos, não só ter dinheiro para comprar o carro à vista, como também ainda sobrarem R$ 9 mil. O investimento para a compra de um carro pode ser considerado de médio prazo, dados os objetivos do plano - compra de um bem de consumo durável, de alto valor - e o horizonte de aplicação - 3 anos.

A questão que se coloca não é tanto o objetivo que se tem em vista durante esse período de 3 meses, mencionado no título do artigo, mas sim o valor que se consegue economizar. R$ 40 por dia talvez seja um exercício difícil de poupar, mas R$ 40 por semana…

Pera lá, são menos que R$ 6 por dia. Algo em torno de três cédulas de R$ 2. Por dia. Dá menos que uma cédula de R$ 50 por semana.


Façamos as contas: em um mês, a economia será de R$ 160. E, em três meses, será de R$ 480. Vamos arredondar para R$ 500, porque, durante esse período, você certamente conseguirá economizar mais, se levar a cabo esse disciplina de poupança.


Mas pra quê, afinal, investir no curto prazo? Há dois objetivos nesse divertido exercício de poupança. O primeiro é para usufruir de um benefício tangível. Tem que ser uma economia dirigida a uma finalidade consumível. Materialista.

É para você enxergar que poupar vale a pena. E não apenas enxergar, mas também ouvir, saborear… Não se trata de economizar R$ 500 durante 3 meses para, com esse dinheiro, investir na compra de um ETF, fazer um aporte extra no plano de previdência privada, ou colocar num fundo de renda fixa. Trata-se de economizar R$ 500 para gastar. E gastar em coisas que lhe dão prazer e satisfação. Trocando em miúdos: é para torrar mesmo. Sem dó. Nem piedade. Você reserva um dinheiro todo mês para diversão? Então a diversão será dobrada ao final desses três meses.


O que você poderia fazer com esses R$ 500? Algumas sugestões: um pacote de jantares no melhor restaurante de sua cidade, sem se preocupar em olhar o lado direito dos menus, concentrando sua atenção visual apenas na descrição dos pratos.

Uma bela de uma roupa. Um final de semana num hotel de sua preferência. Um kit de livros e discos DVD ou Blu-ray, com direito a "embalar para presente", caso você os compre através da Internet. Uma mala de viagens novinha em folha, para substituir aquela meio surrada que está encostada no armário.


Êpa… estaria esse blog subvertendo todos os valores até aqui sustentados, passando a defender o consumismo materialista? :P Não! :D


E é aqui que vem o segundo objetivo desse exercício de poupança: treiná-lo(a) para aguentar firme e forte os objetivos de longo prazo. Ouço muita gente dizer que investe na Bolsa para longo prazo, mas, ao primeiro sinal de desconforto, vende suas ações. Conheço gente também que estava fazendo um plano próprio de investimentos de longo prazo, mas, por um motivo ou outro, teve que retirar dinheiro desse investimento para cobrir despesas imprevistas que surgiram de uma hora para outra.


O problema dos investimentos de longo prazo é esse: são longos demais. Você não vê resultados tangíveis no curto prazo - tangíveis no sentido de serem usufruídos, ou seja, serem gastos, convertidos em bens de consumo. Como consequência, aos poucos você vai ou perdendo a motivação e poupando menos, ou tirando dinheiro do plano e alterando sua estratégia de investimentos no meio do caminho.


E tudo isso ocorre porque damos um salto longo demais. É como se preparar para uma maratona treinando cem metros rasos. Você cansa logo. E se cansa logo porque seu corpo e sua mente não estão habituados com o novo ritmo, e, sobretudo, não vê resultados concretos desse esforço de poupança. É preciso fazer uma adequação, uma adaptação.

O que você pretende fazer com a aposentadoria? Não é consumir pelo menos parte do dinheiro poupado e investido? Então treine sua disciplina de longo prazo realizando investimentos de curto prazo e consumindo esses investimentos - de curto prazo, eu disse!


Além disso tudo, como já dissemos anteriormente, você não pode investir como se fosse viver só no futuro. Ninguém, em sã consciência, investe só para metas de looooooongo prazo. Há metas de prazo menor que necessitam igualmente de disciplina e esforço.

Eis algumas: compra de uma casa, compra de um carro, pagamento da faculdade, realização da viagem de férias, substituição da TV da sala, pagamento da matrícula da escola, impostos de janeiro (IPTU, IPVA etc.), presente de casamento, presente de Dia das Crianças, presente de Natal, presente de aniversário…

Muita gente se enrasca em financiamentos com juros altíssimos e parcelamentos a perder de vista por esse simples motivo: não pouparam R$ 40 - ou qualquer outro valor que seja - por semana. Como consequência, não só não tem dinheiro para comprar à vista - afinal, o salário líquido já foi devidamente "vaporizado" - como também perdem a ótima oportunidade de conseguirem descontos e também usufruírem um pouco dos juros compostos.


Para cada um desses objetivos de curto prazo, é preciso respeitar um mínimo de planejamento e esforço. E tudo fica mais fácil a partir do momento em que você se organizar, poupando e investindo não só para o longo prazo, mas também para essas metas mais factíveis de curto prazo. Você precisa usufruir das pequenas recompensas, no meio do caminho, como forma de se motivar para colher as grandes recompensas, na jornada de maior duração.


E então, vamos poupar R$ 40 por semana?
É isso aí!

Fonte: Valores Reais

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Tempo é dinheiro


6 horas o despertador toca. Você não quer abrir os olhos e, num gesto automático, levanta e dirige-se ao banheiro para seus hábitos higiênicos rotineiros.

Um café forte na padoca, pãozinho com manteiga ou um pedaço de bolo que, para dizer a verdade, você nem reparou no sabor... E lá vai pegar trânsito. E mais trânsito. E mais...

O que aconteceu justamente hoje com esta cidade, que parecem que todos resolveram desenfornar seus carros? As pessoas brotam das calçadas e multidões atravessam nas esquinas da Av. Paulista, numa correria como se não fosse dar tempo... E mais trânsito...


Você vai de carro para o trabalho, ouvindo música no ar condicionado. Atravessa metade da cidade, em mais ou menos 2h de trânsito... Gasta com gasolina, estacionamento, depreciação do automóvel, risco de assalto... Chega atrasado no trabalho, já que houve um acidente na Marginal e parou tudo, já estressado pela falta de tempo, ou melhor, pelo tempo desperdiçado... Para completar você ainda leva uma multa, por ter falado ao celular em um cruzamento.

Então no dia do rodízio, você decide ir de transporte público para o trabalho. Oras, tantas pessoas fazem isso, não deve ser tão ruim... Se não fossem tantas pessoas por m² dentro de um ônibus, que passa de meia em meia hora (quando o tal ônibus não quebra no caminho). Todos enlatados, suados, como sardinhas amassadas...

Sem chance de chegar limpo no escritório, para aquela reunião importante com os diretores da empresa. Quem sabe metrô? Rápidos, eficientes, em um instantinho você chega lá! Se não fossem 3 milhões de pessoas tendo a mesma idéia ao mesmo tempo que você, a lata de sardinha piorou... Num ato deserperado para não perder tempo, você não entra no metrô, são as pesssoas que te empurram para dentro do trem...

Fazer baldeação no Ana Rosa então, é como ir para a tortura já que você desce e sobe escadas, mal sinalizadas por flechas que não levam a lugar algum... Logo hoje que você precisava ir ao Centro, na sede do Banco em que trabalha... e Metrô pareceu uma ótima opção de economia de tempo já que estacionamentos cobram valores absurdos no centro da cidade...Mas, sem contar imprevistos "Desculpe-nos pelo transtorno, usuário na linha"... Mais um suicida que não aguentou a pressão e mais uns minutinhos perdidos dentro do trem, claustrofobicamente parado no túnel...


Você gasta em média 3 horas por dia, perdidos no trânsito, o que representa 60 horas mensais. Considerando que você ganha um salário mensal de R$ 4.000,00 por 8h de trabalho diários ou seja, R$ 25,00/h. Ou seja, você está deixando de ganhar cerca de R$ 1.500,00/ mês, caso trabalhasse nestas horas que perde dentro do carro.

Em um cálculo básico, você gasta cerca de R$ 750,00/mês no trânsito, já que somamos aí, gasolina, estacionamento, eventual multa, depreciação do carro... e rezamos para não haver assaltos relâmpagos no meio do caminho!

Seu salário reduziu assim, para R$ 3.250,00... Sim, você paga para trabalhar... você paga impostos e ainda paga o plano de saúde que, certamente vai precisar quanto tiver um ataque cardíaco de desespero pela pressão do sistema da cidade. Melhor nem calcular que você passa, em média, 660h/ano nas ruas da cidade, dentro de um veículo... 28 dias!!!!!


E você trabalha tanto para quê? Para ter mais dinheiro, pagar as contas, administrar seus objetivos e metas... E o tempo livre para alcançar seus sonhos?

E sua saúde, estará em ordem quando este dia chegar? E sua disposição? Sem contar que, numa proporção desleal, quanto mais trabalho você tem, mais você acaba gastando em torno dele, seja por transporte, alimentação fora de casa, roupas adequadas para a função, estética... E menos tempo, básico...


Não quero dizer que você não deve trabalhar tanto, afinal é a fonte do sustento de todos nós. Mas não esqueça do seu tempo, do seu espaço e principalmente, de sua saúde. Não corra tanto, por que o tempo só será curto se você permitir. Os gastos continuarão existindo, o trânsito irá piorar, o custo de tudo tende a aumentar... Se você não equiibrar todas estas informações de forma saudável a não potencializar seu stress rotineiro, o único prejudicado será você mesmo.

E para quem vive numa cidade como São Paulo, não há nada mais comum a todas as pessoas que a falta de tempo. E por consequência, na maior parte das vezes, falta de dinheiro. Em uma conclusão bem simplista: Economize tempo e estará sobrando dinheiro! Tente, quem sabe dá certo?


Fonte: Personal Finance Money
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