quarta-feira, 29 de junho de 2011

Conta corrente isenta de tarifas


Por Elisa Campos


Se você é daqueles que reclama de tarifas bancárias, segue aí uma dica que talvez você não saiba. Todo e qualquer cidadão brasileiro pode ter uma conta corrente e não pagar nada por isso. Não há pré-requisitos, nem é necessário apresentar qualquer comprovante de renda.


Para se tornar correntista dessa modalidade de conta, basta ir até uma agência bancária e solicitar a conta de "serviços essenciais gratuitos" - para cada banco há uma nomenclatura para descrever esse tipo de conta.


Os serviços inclusos para quem optar por esse tipo de conta podem ser conferidos logo abaixo. Caso o cliente necessite utilizar algum outro serviço, ele pode recorrer ao simulador da Febraban e descobrir quanto precisará pagar por ele.


"Se a conta oferece quatro saques e você precisa fazer um quinto, basta verificar o valor que será cobrado por esse serviço", afirma Ademiro Vian, diretor-adjunto de produtos e financiamentos da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).


Obrigatoriedade

A resolução 3518, do artigo 2º garante que é vedada a cobrança de tarifas pela prestação de serviços bancários essenciais a pessoas físicas. “O banco é obrigado a oferecer esse tipo de serviço a todos os seus clientes. Se ele se negar a isso, a pessoa pode fazer uma reclamação à ouvidoria da instituição. Se isso também não resolver, é preciso fazer uma denúncia ao Banco Central”, afirma Vian.


Conta bancária

- Fornecimento de cartão de débito

- 2ª via do cartão de débito, desde que não solicitada pelo cliente

- 10 folhas de cheques por mês

- 4 saques no caixa ou terminal de auto-atendimento

- 2 extratos por mês contendo a movimentação mensal

- Realização de consultas via internet

- 2 transferências de recursos entre contas na própria instituição financeira

- Compensação de cheques

- Fornecimento do extrato anual com as tarifas cobradas


Poupança

- Fornecimento de Cartão para movimentação

- 2ª via do cartão de poupança, desde que não solicitada pelo cliente

- 2 saques por mês realizados no caixa ou terminal de auto-atendimento

- 2 transferências para conta depósito de mesma titularidade

- 2 extratos por mês contendo a movimentação mensal

- Realização de consultas via internet

- Fornecimento do extrato anual com as tarifas cobradas

Fonte: Finanças de Bolso, em Época Negócios

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terça-feira, 28 de junho de 2011

8 Dicas para a mulher endividada reestruturar as finanças


De acordo com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 55% dos devedores são mulheres, o que mostra que, para muitas delas, há a angústia das dívidas. Oito dicas podem ajudar a sair do vermelho:

1) Use investimentos para pagar as dívidas
Mesmo quem tem poupança no banco ou investimentos em renda fixa muitas vezes acaba se endividando. Nesse caso, o mais aconselhável é usar as reservas para quitar a dívida o mais rápido possível, sem aquele apego que investidores menos experientes costumam ter.

"A rentabilidade do investimento é sempre menor que os juros que a pessoa vai pagar", diz a educadora financeira Sandra Blanco.

Um exemplo: suponha que o investimento em renda fixa rendeu, num mês, 0,8%. Para cada 1000 reais investidos, o investidor ganhou, portanto, 8 reais. Uma dívida de 1000 reais no mesmo período, com juros de 10% ao mês, passa a ser de 1.100 reais. "Vale a pena ganhar 8 reais e pagar 100?", provoca Sandra.

2) Renegocie as dívidas
As devedoras que não têm um tostão poupado devem começar a se preocupar antes que o nome entre em um cadastro de inadimplentes, o que normalmente ocorre após três meses de endividamento, embora possa acontecer com apenas um dia de atraso. O primeiro passo é listar todas as dívidas e trocar as mais caras pelas mais baratas. Quem ainda não está com o "nome sujo" pode obter um empréstimo a juros menores para quitar as dívidas com juros maiores.

Se o CPF já foi parar em um cadastro de inadimplentes, a única maneira é listar as dívidas - é possível fazer isso nos balcões de empresas como SPC ou Serasa - e tentar renegociá-las, com novos prazos e parcelas que caibam no bolso. Fazer um empréstimo com alguém da família para quitar a dívida o quanto antes também é uma opção. Mas lembre-se de firmar o compromisso em contrato.

3) Considere a inflação
"
Para não se endividar, é preciso botar todas as despesas na ponta do lápis e fazer a conta fechar. Se a inflação comprometeu o orçamento, é hora de reestruturá-lo, para que a conta continue fechando", aconselha Sandra Blanco.

4) Quando o cartão de crédito é inimigo
A armadilha que mais costuma "pegar" os inadimplentes é o cartão de crédito. O conselho dos especialistas é nunca, mas nunca mesmo, pagar apenas o mínimo da fatura. Isso porque, ao fazer isso, o limite se renova para o mês seguinte. Quem não tem dinheiro deve simplesmente não pagar, para que um novo limite não incentive mais gastos.

Outro erro a ser evitado é somar o limite do cartão à própria renda mensal. Isso é uma ilusão. O consultor financeiro Mauro Calil, por exemplo, aconselha que a soma dos limites de todos os cartões não ultrapasse metade da renda.

"A pessoa tem uma falsa sensação de que tem recursos. Até que um dia, o mínimo da fatura passa a corresponder a 50% da renda, de tanto que a dívida cresceu. É nessa hora que a pessoa percebe que está endividada", diz Dora Ramos, diretora da assessoria contábil Fharos.

A pesquisa do SPC mostrou que as mulheres são a maioria das devedoras para somas de até 500 reais, enquanto os homens são os principais endividados acima desse valor.

Como geralmente ganham mais, os homens tendem a pôr em seu nome as dívidas mais altas, como os financiamentos habitacionais e de veículos. Isso não significa, contudo, que as mulheres não contribuam com parte da renda para esses pagamentos.

Quem já comprometeu a renda com o pagamento do cartão de crédito vai, evidentemente, ficar sem dinheiro para pagar as despesas básicas que não são pagas no cartão: contas de luz e gás, aluguel e escola dos filhos, só para citar alguns, além de sua parte nos financiamentos longos dos bens mais caros da família. A inadimplência pode se espalhar para outras despesas.

5) Anote o seus gastos
Pode ser pela fatura do cartão, pelo extrato do banco, pela planilha, pelo caderninho, não importa. O importante é anotar para manter controle desses pequenos gastos e saber direitinho por onde o dinheiro está escorrendo.

Quem costuma parcelar as compras no cartão precisa ter cuidado redobrado. Um produto dividido em seis vezes comprometerá parte de sua renda ao longo de seis meses. Se no mês seguinte foi feita uma nova compra, parcelada em oito vezes, já serão duas parcelas para se preocupar pelos próximos cinco meses.

6) Planeje as compras
Saia de casa sabendo o que vai comprar. Antes de ir ao mercado, faça uma lista de compras. E procure ater-se sempre ao planejamento. O apelo de consumo, as vitrines, a moda, a manha das crianças, uma discussão com o chefe, com o marido ou com os pais, uma TPM, qualquer coisa pode ser motivo para a compra por impulso de algo que não é necessário, mas é preciso contar até dez e resistir à tentação.

"O planejamento familiar também deve prever alguns supérfluos e emergências, pois estes também fazem parte do dia a dia da família. Se apenas o básico estiver previsto, o orçamento nunca terá um respiro para sair do essencial", aconselha Dora Ramos.

7) Corte e economize
Com um controle mais rígido dos pequenos gastos já fica mais fácil saber onde cortar. É preciso ter real noção do que é necessário, do que é capricho e do que é simplesmente desperdício. Para Dora Ramos, o melhor é pensar nas finanças como se a própria pessoa fosse uma empresa, cortando aquilo que for desnecessário, trocando para marcas mais baratas e, é claro, aproveitando promoções e liquidações.

"Ninguém vai sair de moda porque comprou peças da coleção anterior por um preço mais em conta", diz Dora.

8) Cuidado com as promoções
Só cuidado para não cair na armadilha dos falsos bons negócios. Aproveite uma promoção apenas depois de ter certeza de que 1) você precisa do produto ou serviço e 2) o item em promoção está realmente mais barato. Parece óbvio, mas se endividar para comprar um item desnecessário só porque ele está em promoção é comum. Como também é comum promoções serem uma fria.

"Às vezes o que está em promoção em uma loja, supermercado ou site pode ser encontrado por um preço ainda menor em outro lugar. É importante pesquisar", diz Dora Ramos.

Fonte: Portal Exame
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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Vai viajar? Que lembranças quer guardar?


O feriado de Corpus Christi é uma oportunidade para relaxar, esquecer por um momento as questões profissionais e aqueles problemas que preocupam nossa mente.

Algumas pessoas vão aproveitar o feriado prolongado para viajar. Mas é preciso cautela nesse momento. Veja o artigo do consultor Conrado Navarro sobre o tema que o Blog do Bônus traz para você:



Por Conrado Navarro

Uma questão sempre chama minha atenção quando converso sobre viagens com clientes e amigos: quais são as principais lembranças da viagem? Não raro, famílias apontam as delícias da viagem, mas também as agruras com as questões financeiras surgidas a partir da decisão de viajar.

Reclamações sobre a mudança de comportamento de um dos membros da família, clima tenso que envolve novas compras quando ainda são muitas as despesas a serem pagas e discussões frequentes por conta dos exageros na viagem (especialmente no cartão de crédito) são alguns dos efeitos colaterais de uma viagem mal planejada.

Pois bem, quais as lembranças que você, caro leitor, pretende guardar de suas viagens? Ora, da alegria de viajar com a família, dos momentos raros diante de lugares e culturas diferentes, das possibilidades de comprar aquilo que você dificilmente compraria onde mora e por ai vai. Então pense em:

Definir e pesquisar os destinos com antecedência.
Viajar não pode ser uma decisão tomada no calor de uma dicussão familiar (como "saída" para uma crise, por exemplo). É preciso bom senso: discuta as possibilidades e destinos com a família e estipule prazos de maneira que o valor necessário possa ser diluido e poupado até a data da viagem;

Sair de viagem com o passeio todo pago e provisões.
A melhor forma de garantir uma viagem tranquila e repleta de lembranças é viajar com a certeza de que você pode e merece desfrutar do pacote que adquiriu. Poupe e negocie o pacote à vista, antes de embarcar, e também reserve capital para gastar durante os dias em que ficará fora;

Usar o cartão de crédito só se você for muito disciplinado.
Para a maioria, o cartão de débito específico de viagens é a melhor pedida. Durante os meses que antecedem a viagem, coloque dinheiro no cartão (disponível em qualquer agência de viagens) e depois use-o até se esgotar. Se a viagem for dentro do país, reserve o dinheiro em sua conta e use o débito até o valor estipulado com a família;

Ter cuidado com os extras.
Durante a viagem serão oferecidos pacotes extra de turismo, opções de jantares, passeios e compras. Discuta-os com a família e avalie as condições financeiras presentes no momento. Será preciso escolher e lidar com a frustração de deixar algumas coisas de lado. É melhor do que endividar-se e correr o risco de amargurar horríveis crises posteriores, acredite!

Você pode achar que viajar assim, com tudo muito bem detalhado e planejado com antecedência, é chato e tedioso. Se pensa assim, é porque não deve ter feito nenhum passeio seguindo estes passos. Convido-o(a) a tentar. Experimentar a sensação de real liberdade (viver sem dívidas) e a chance de curtir dentro de suas possibilidades estreita os laços familiares.

Fonte: Você mais rico, em Você S/A
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terça-feira, 21 de junho de 2011

Dica de Leitura: Educação Financeira ao alcance de todos


Este livro pretende orientar as famílias brasileiras em relação às principais questões financeiras do cotidiano. Com linguagem clara e agradável, ensina como resolver assuntos ligados às finanças sem complicação.

O autor escreveu a obra partindo da ideia de que nos onze anos que passa na escola antes de entrar para universidade, o estudante é obrigado a memorizar nomes e datas de pouca utilidade na vida real. Entretanto, em todo esse tempo, praticamente nada lhe é ensinado sobre economia, finanças ou impostos, levando à conclusão de que o sistema educacional ignora o assunto "dinheiro".

A conseqüência é que muitos empresários, profissionais liberais, executivos e trabalhadores qualificados em suas áreas crescem sem conhecimentos financeiros mínimos e acabam pagando um alto preço por essa falha. Um livro para quem tem compromisso com o futuro.

Ficha do livro:
Autor: José Pio Martins
Editora: Fundamento
104 páginas

Onde encontrar: Clique aqui
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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Educação financeira sustentável: o que é isso?


Dinheiro ainda não nasce em árvore. Mas pode produzir bons frutos


Qual é o objetivo da educação financeira? Ensinar como gastar dentro do orçamento, para que sobre dinheiro no final do mês e não sobre mês no final do salário. Além disso, ser educado financeiramente significa saber usar o dinheiro que sobra, pagando dívidas, investindo e formando um patrimônio.


No entanto, uma outra definição do termo vem aparecendo, focando, além da segurança financeira, a qualidade de vida: Educação Financeira Sustentável!


O que significa?

De acordo com Aron Belinky, secretário-executivo da Ecopress - agência de notícias ambientais -, o principal objetivo da educação financeira sustentável é proporcionar qualidade de vida, garantindo que tenhamos - hoje e no futuro - a segurança material e as condições para uma vida feliz, com realização pessoal e profissional.


"O objetivo é mudar o pensamento de acumular cada vez mais dinheiro para a idéia de viver cada vez melhor", afirma Belinky.


Para ele, a grande confusão está em ver o dinheiro como objetivo ao invés de vê-lo como instrumento.

"O importante é que a pessoa priorize a satisfação ao consumo. Viver bem não significa comprar mais um celular ou outro carro, e sim aproveitar a vida", ensina.


Princípios da educação financeira sustentável

Segundo Belinky, o planejamento financeiro é essencial para garantir um futuro, ser previdente e evitar situações de riscos e carência. "No entanto, ter mais dinheiro não significa ser mais feliz ou ter mais qualidade de vida. O importante é planejar-se para ter o suficiente, sem consumir com exagero e desperdício".


O especialista enumera três princípios básicos para ser educado financeiramente e de uma forma sustentável:


* Leve em conta a real satisfação que tem com cada coisa que faz com o dinheiro;


* Respeite o tempo que você trabalhou para ganhar e avalie a necessidade de gastar;


* Evite o desperdício e acúmulo desnecessário.


Na prática

Para Belinky, o pensamento sustentável deve ir além do discurso. Segundo ele, grande parte das pessoas ainda está um passo atrás nesta questão. "Eles perceberam o problema, mas ainda não tomaram atitudes para mudar".


Para garantir o futuro das próximas gerações, Aron Belinky explica que é necessário ensinar pelo exemplo. "Não adianta falar que é importante se não praticar".


Segundo ele, uma forma de exercitar o raciocínio sustentável é sempre pensar antes de comprar: "O que esse gasto vai produzir de bom?"


Se a conclusão for que a compra seria apenas um capricho, e não uma necessidade, por que não investir esse dinheiro de forma sustentável?
Ações de empresas responsáveis ou fundos de investimentos sustentáveis têm apresentado rentabilidade igual ou superior à média do mercado.

"No entanto, é necessária uma visão de longo prazo, pois a tendência é de que esses investimentos tenham boa performance no futuro", finaliza.

Fonte: InfoMoney
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terça-feira, 14 de junho de 2011

Ficar mais rico é...investir em você!


Até esta terça-feira, não há ninguém que tenha descoberto uma fórmula mágica para conseguir dinheiro fácil (por vias lícitas). A maior parte do que envolve finanças requer bom senso, paciência e foco.

Uma das formas de conseguir aumentar sua renda é investir em você, com cursos, graduação, treinamentos e outros conteúdos que possam agregar à sua vida profissional, transformando-se em capital no médio prazo. Veja abaixo o comentário do Thiago Albuquerque, do Clube das Finanças, sobre o momento de contratação no Brasil:

"Hoje quando estava lendo a edição de março da revista VOCÊS/A, prestei muita atenção em uma seguinte matéria, onde o assunto era novas oportunidades de empregos que estão surgindo por todo o Brasil. Vivendo em um país onde um dos principais assuntos e reclamações são a respeito da falta de emprego, cada vez me convenço mais de que o grande problema não é a falta do emprego e sim do candidato qualificado para a vaga.

A matéria tem diversos pontos interessantes e tentei fazer um bom apanhado das informações e passar para vocês de modo prático.


Com oportunidades de técnicos até trainees um enorme montante de empresas chegam a um número aproximado de quase 300 mil vagas de emprego espalhadas. Veja as regiões que estão contratando:



Gráfico aproximado das regiões que estão contratando.

Além disso, a matéria traz algumas das profissões que estão em alta no momento:

* Comercial

* Administração

* Engenharia

* Tecnologia da Informação

* Logística

* Marketing


Por fim e não menos importante algumas das habilidades mais importantes consideradas por aqueles que vão lhe contratar e que querem isso de você:


* Boa comunicação

* Flexibilidade

* Liderança

* Alta energia

* Pensamento estratégico


Se especialize, se organize e corra atrás daquilo que deseja, as oportunidades estão a sua frente, o que você precisa é se adequar a elas e assim conseguir atingir seus objetivos.



Viu que interessante? Além de cuidar do que já tem hoje - com a ajuda do Bônus - você pode ter mais no futuro:

+ Dinheiro no bolso
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+ Qualidade de vida

Conheça o Bônus e tenha mais!


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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Construindo sua segurança financeira


Como ficaria a sua situação financeira se você perdesse o seu emprego amanhã? Existem ferramentas ou boas práticas financeiras que podem ajudar a prepará-lo para enfrentar uma tragédia ou apenas um percalço pelo caminho.


Como já dizia (ou fazia) sua avó...


Seu fundo de emergência

A ferramenta que vem imediatamente a minha cabeça, sem dúvida, é o fundo de emergência. O colchão de dinheiro que suportará a queda repentina em nossa renda ou um aumento inesperado dos nossos gastos seja qual for o evento que nos atinja: uma doença, a perda do emprego, um problema na casa ou no carro. É a rede de segurança que amortecerá a queda repentina.

Um fundo de emergência ideal deveria cobrir entre três a seis meses das despesas fixas, mesmo as pessoas que ainda estão lutando para sair do endividamento deveriam ter algum recurso guardado para protegê-las das repercussões financeiras desde um pneu furado até uma doença.
Ter um fundo de emergência sólido é essencial para absorver o choque de uma queda nas finanças. Sua meta, no entanto, é nunca precisar dele.

Um fundo de emergência não é a primeira linha de defesa - é a última.

É o que vai amortecer a queda. Idealmente, deveríamos ser capazes de evitar essas quedas. Para isso, precisamos de outros "equipamentos de seguranca".


"Equipamentos de Segurança" Financeira

Nenhum valor de renda vai protegê-lo de problemas financeiros se você não administrar os recursos bem. Você pode receber um salário de seis dígitos por ano e ainda assim só se afundar em dívidas. Em termos contábeis, para você garantir a sua segurança deveria ter um bom balanço patrimonial e não apenas uma boa demonstração de resultado. Em outras palavras, você precisa ter um sólido patrimônio líquido. E para alcançá-lo, você precisa desenvolver bons hábitos financeiros.


Mais do que um fundo de emergência, são os bons hábitos financeiros que você desenvolve que vão te proteger dos percalços no caminho. Pense nesses hábitos como a corda para o alpinista. Esses hábitos são o equipamento de segurança que te impedem de cair e não os que amortecem a queda. Diferente de um fundo de emergência que se aproxima mais da rede de segurança de um trapezista, essas estratégias tem o propósito de te segurar no ar de forma que você possa recuperar o passo rapidamente. São as ferramentas que você pode contar todo dia enquanto administra seu dinheiro. Faça a coisa certa e elas sempre estarão a sua disposição. As estratégias financeiras essenciais incluem:

* Gastar menos do que ganha. Esse é o conceito básico em finanças pessoais. Se você se tornar mestre nisso, já estará a frente do jogo. Sem isso, todos os truques disponíveis nos livros de finanças não vão te proteger. Você simplesmente precisa gastar menos do que ganha. Desenvolver esse hábito simples não é fácil para muitos de nós.

Como qualquer outra coisa, você precisa construir gradualmente essa habilidade. Uma vez que você tenha desenvolvido um hábito firme de gastar menos do que ganha e poupar o resto, você estará numa posição financeira muito melhor. Mesmo que não faça mais coisa alguma. Quando você habitualmente gasta menos do que ganha, você estará preparado para absorver gastos não usuais sem tocar no seu fundo de emergência. Melhor ainda, você será capaz de incrementar constantemente suas economias.


* Monitorar o seu consumo. Monitorar cada centavo que você gasta e ganha é uma das ferramentas mais poderosas para assumir responsabilidade sobre os seus hábitos de consumo. Quando você vê onde o dinheiro está indo, você pode agir para reduzir custos tanto em grande como em pequena escala. Sem esse monitoramento, você muitas vezes gasta sem cuidado em coisas que não estão contribuindo para as suas metas financeiras. Você pode monitorar seus gastos com uma variedade de produtos financeiros. Eu particularmente uso uma planilha de excel mas uma agenda e caneta também dão conta do trabalho. Faça o que funcionar para você.


*Desenvolver um orçamento ou plano de consumo. Um plano de consumo, um orçamento, um budget - chame como quiser. Ter uma clara intenção articulada de como você gastará seu dinheiro vai te ajudar a evitar jogar os recursos fora em pequenos luxos quando você realmente gostaria de estar poupando para algo maior. Seu plano de consumo também vai ajudá-lo a prever as despesas futuras, e separar o dinheiro necessário para as despesas anuais (IPVA, IPTU, seguros) e compras maiores.

Um plano de consumo seria o lado B (referência ao tempo dos LPs) dos seus registros de gastos. Enquanto monitorar o seu consumo te mostra onde o dinheiro foi parar, seu orçamento mostra onde o dinheiro será gasto.

Ambos são essenciais para ser bem sucedido em viver dentro de suas possibilidades e administrar seus recursos de forma positiva.


Proteger para ter


Mente sobre dinheiro
Cultivar práticas financeiras positivas não é tão fácil como escolher o que vestir pela manhã. Desenvolver esses hábitos é um trabalho árduo. Vai desafiar a sua resistência, flexibilidade e força de vontade especialmente se você está tentando sair do endividamento. Se você esteve ou está endividado, você provavelmente tinha hábitos de consumo que excediam sua renda em algum momento. Mesmo se esse não é o seu caso, se foi uma catástrofe como uma doença grave ou perda do emprego que te levou ao endividamento, sair dele é difícil.

É preciso resistência e força de vontade para continuar quando o desafio parece impossível. Também exige flexibilidade para cortar despesas para um mínimo, e força de vontade para manter as estratégias financeiras essenciais.


Encontrar essas qualidades em si pode ser um desafio. É por isso que além de desenvolver as práticas financeiras mencionadas acima, é importante fazer algo para cultivar a força de vontade, o pensamento flexível, e a resistência. Não precisa estar relacionado diretamente ao dinheiro.

Algo como yoga ou outro hobby ou esporte podem ajudar. Eu particularmente escrevo esse blog. Encontrar uma atividade que possa ajudá-lo nesse processo é um presente.
Você não precisa gastar muito dinheiro nisso - na verdade não precisa gastar dinheiro algum. Comece a correr, medite, escreva. Mais uma vez, faça o que funciona para você mas faça alguma coisa.

Fonte: Fique Rico Diariamente
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

9 Dicas para sair do vermelho e garantir o presente do Dia dos Namorados


Ah! O amor...


Em datas comemorativas como o Dia dos Namorados é difícil separar a emoção do bolso. A empolgação em dar o melhor presente resulta, muitas vezes, no endividamento. Neste ano não deve ser diferente, uma vez que a expectativa dos empresários é de aumento nas vendas a prazo. E passada a data romântica, o que sobra é a dívida.


Para se livrar dos débitos e não comprometer o orçamento (e o presente do próximo ano), os economistas da Serasa Experian indicam o caminho mais simples, porém, deixado de lado por muitos consumidores: a renegociação. Simples porque renegociar depende apenas do consumidor.


A instituição alerta que, ainda que não esteja inadimplente, o consumidor deve anotar todas as contas que têm, tanto as vencidas como as que estão para vencer, incluindo todas as prestações do financiamento que fez. Somar esses valores dá a exata dimensão do comprometimento da sua renda com débitos.


"Depois de reunir as dívidas, é necessário verificar se a renda familiar é suficiente para honrar, no prazo, os compromissos assumidos anteriormente", afirmam. E caso perceba que terá problemas para quitar os débitos, entrar em contato com o credor antes que a dívida se torne ainda maior é o primeiro passo. "É essencial que ele faça isso o quanto antes. Assim, evita que a dívida aumente com os juros e correções que serão aplicados".


O amor não precisa navegar no mar vemelho das contas atrasadas...

9 dicas para sair do vermelho

Para ajudar os consumidores a saírem do vermelho, os economistas da Serasa dão nove dicas para uma renegociação bem sucedida.


Fazendo as contas

Não se precipite! Faça as contas antes de aceitar qualquer proposta de renegociação. Ela precisa caber, com folga, no seu bolso. Contratar crédito e recorrer ao cheque especial para sair do vermelho não é a melhor saída. Se contratar crédito for inevitável, pesquise as linhas que concedem juros e taxas mais baratas.


Organize-se:
quando contatar o credor, já tenha tudo organizado. Ter em mãos as contas feitas das parcelas em atraso e as cartas de cobrança que recebeu o ajuda a ter claro o quanto deve.

Identifique oportunidades:
ter todas as cartas de proposta que recebeu o ajuda a saber qual é a melhor proposta de renegociação.

Documentos: na hora da conversa, também tenha em mãos seus documentos, como RG. E se estiver desempregado, é interessante levar a carteira profissional.

Seja sincero:
nada de se sentir constrangido. Você não é a única pessoa do mundo que atrasou ou mesmo não pagou aquela conta. Pensar assim ajuda o consumidor a ser realista no momento da renegociação. Falar sobre os reais motivos que o levaram a não pagar a conta ajuda o atendente a avaliar melhor o seu caso e fazer uma proposta realista.

Contraproposta: renegociar não é só ouvir e aceitar o que lhe é proposto. Ao contrário, se a proposta ofertada não for a melhor para você, apresente a sua. Assim, você chega o mais próximo do que realmente pode pagar.

Tudo por escrito: acertos verbais não têm validade alguma. Dessa forma, ao fechar o acordo, peça para a loja formalizar por escrito todas das condições combinadas e peça para que conste no acordo que o credor providenciará a comunicação da renegociação aos bancos de dados – essa é a sua garantia de que a loja pedirá a exclusão do seu nome do banco de dados da Serasa.

Sem fórmulas mágicas:
os economistas da Serasa alertam que não existem milagres para sanar dívidas. Por isso, cuidado com empresas que dizem recuperar seu crédito de modo fácil. Lembre-se que você mesmo pode renegociar suas dívidas, sem nenhum intermediário.

Cumpra o acordo: fechada a renegociação, a cumpra. Esse é o único caminho para a solução dos seus problemas financeiros.

Fonte: MSN Dinheiro
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segunda-feira, 6 de junho de 2011

A volta das garrafas retornáveis



Lançada em meados de abril em algumas cidades do interior do Estado de São Paulo, no final de maio chegou à capital a nova garrafa de vidro de um litro do Guaraná Antarctica, retornável, que tinha sido retirada de circulação mais de dez anos atrás.

"Esse vasilhame tem um apelo emocional. Havia muitos pedidos para que voltasse a ser comercializado", diz Thiago Ely, gerente corporativo de inovações de refrigerantes da AmBev.


A Coca-Cola já oferecia garrafas retornáveis de vidro e de plástico em oito tamanhos, mas essa é uma tendência que deve se espalhar no mercado de bebidas.

O objetivo das empresas é, principalmente, atingir a nova classe média, já que adquirindo o vasilhame retornável de refrigerante o consumidor paga apenas pelo líquido e não pelo recipiente – fica bem mais barato.

No caso do Guaraná Antarctica, por exemplo, a economia beira os 60%, considerando os preços atualmente praticados no mercado (cerca de R$ 3,30 pela garrafa de dois litros) e o valor sugerido pela companhia para a nova embalagem de um litro, R$ 1.

Mas, em tempos de inflação em alta, consumidores de todas as faixas de renda estão no alvo da estratégia, que também possui o apelo da sustentabilidade. "Essa garrafa é bem democrática, vai alcançar todas as classes", diz Ely.

A AmBev pretende ir ampliando a distribuição dessa garrafa ao longo dos próximos meses, começando pela região Sudeste. Em tempo: boa parte do saudosismo relacionado ao vasilhame de vidro vem de uma impressão, por parte dos consumidores, de que a bebida nesse invólucro é mais saborosa.

"Essa ideia não passa de lenda. A fórmula é exatamente a mesma", frisa Ely.

E você? Já consumiu bebida em embalagem retornável para economizar? A mudança de pequenos hábitos reflete em economia. Faça seu Bônus agora e gerencie seu dinheiro com tecnologia e facilidade.
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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Emissão de CPF em plástico acaba na próxima semana


Depois de meses anunciando que a emissão do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) estava inteiramente modernizada, a Receita Federal admitiu que o cartão de plástico ainda não foi completamente extinto. Em comunicado, o órgão informou que somente na próxima segunda-feira deixará de emitir o documento no formato de plástico.

Segundo a Receita, apenas nesta semana, o Banco do Brasil, uma das instituições conveniadas para a emissão do documento, concluirá a mudança para a nova tecnologia. De acordo com o Fisco, o banco ainda não havia terminado a migração para o novo sistema em cidades mais afastadas. Nas agências dos Correios e da Caixa Econômica Federal, a Receita informou que os sistemas estão totalmente modernizados há meses.


A nova tecnologia permite a emissão instantânea do CPF. Desde o segundo semestre do ano passado, o contribuinte recebe o número do documento nas agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e dos Correios. A modalidade substituiu o cartão magnético, que leva uma semana para chegar à casa do contribuinte e pode vir com erros.


Quem comparece a essas agências sai com o número do CPF impresso em papel térmico, usado nos extratos bancários. Em seguida, vai à página da Receita na internet e imprime o comprovante que atesta a autenticidade do documento. O serviço custa R$ 5,70, mesmo valor cobrado na emissão do cartão magnético.


A Receita esclarece que o comprovante tem o mesmo valor do cartão magnético para assegurar a validade do CPF. Segundo o Fisco, instituições financeiras, comerciantes e até órgãos oficiais continuam a pedir o cartão como garantia de autenticidade do documento, mas essa exigência é ilegal.


Os técnicos da Receita também estudam a emissão do CPF diretamente pela internet, sem a necessidade de ir aos postos conveniados. No entanto, o serviço continua sem data para começar a funcionar, por problemas de segurança. O Fisco ainda não desenvolveu um sistema para comprovar que quem pede o documento pelo computador é o próprio contribuinte.


Até agora, apenas a impressão de comprovantes e a verificação da regularidade são os serviços relativos ao CPF oferecidos na página da Receita na internet. A alteração de dados e a emissão da segunda via também estão disponíveis, mas só podem ser feitas por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), disponível apenas para quem tem um código digital fornecido pelo Fisco.


Até recentemente, a impressão do comprovante só podia ser feita pelo e-CAC, mas a Receita simplificou o procedimento. Desde o mês passado, o certificado pode ser impresso diretamente na página do órgão, sem a necessidade do código digital, que requer o número dos recibos das duas últimas declarações do Imposto de Renda. Dessa forma, quem é isento da declaração ou não tem título de eleitor não precisa mais ir a uma unidade da Receita para autenticar o CPF.


Fonte: Agência Brasil
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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Novas regras do cartão de crédito passam a valer hoje


As novas regras para o uso do cartão de crédito - como padronização das tarifas e o aumento do pagamento mínimo - passam a valer a partir de hoje. Saiba mais no vídeo abaixo:



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