segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Bônus no Dinheirama




O Dinheirama, uma referência na internet quando o assunto é finanças pessoais e independência financeira, entrevistou nossa diretora Suely Almoas.

No papo, foram abordados tópicos como o Bônus, segurança na internet para softwares de controle financeiro pessoal e novidades sobre a ferramenta. 

Confira aqui http://ow.ly/8LoFW
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Lidando com dívidas sem entrar no vermelho



Venci o endividamento!

O período pós-festas de fim de ano acaba sendo agravado pelos gastos sazonais de início de ano, como o pagamento do IPVA, IPTU e material escolar, por exemplo. Como, então, o consumidor deve enfrentar esse momento?


Para o consultor financeiro Reinaldo Domingos, a conta é simples: “só quando eu conheço meus números é que posso tomar minhas decisões”. É isso mesmo: para saber o quanto precisa poupar, o que deve deixar de consumir e até que ponto precisa apertar o cinto, é preciso, antes de mais nada, saber em qual situação você se encontra.


Domingos explica que não se trata de olhar apenas as dívidas feitas para aproveitar as festividades de final de ano, mas sim fazer um efetivo diagnóstico financeiro, o mais rápido possível. Em janeiro, de preferência, sente com toda a família e defina seus objetivos. Observe que objetivos são os sonhos que os membros da família desejam realizar.


Um carro novo, uma viagem ao exterior, mudar de casa. Seja qual for o objetivo, ele precisa ser definido nesse momento, para que haja um comprometimento geral da família. Domingos explica que são justamente os desejos que unem as famílias e motivam cada membro a economizar. Com esse elemento definido, faça o cálculo: quanto você vai precisar economizar por mês para conseguir o que deseja?


Colocando no papel
Depois disso, coloque em um papel tudo o que vai entrar e o que vai sair ao longo do ano. Para os próximos 12 meses coloque todas as dívidas que você já assumiu: os carnês, as parcelas do IPVA, do IPTU, do cartão de crédito e todas as demais parcelas de pagamentos que permitiram que você tivesse a festa de Natal e de Réveillon no fim do ano passado, inclusive as que permitiram que você presenteasse como presenteou seus amigos e parentes.


Depois de colocar toda a renda comprometida, estime o quanto você vai gastar nas principais datas comemorativas do ano: Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia dos Namorados.


Com esses números anotados em uma agenda, você consegue somar, mensalmente, quase tudo o que vai sair: compromissos assumidos (dívidas) mais os gastos que terá com as datas comemorativas e o quanto precisa para conquistar seu sonho. É importante também reservar por mês uma parte do salário para as despesas eventuais, ou seja, aqueles gastos que você não pode prever, como um tratamento de saúde não coberto pelo plano ou um equipamento essencial que quebrou.


Domingos sugere uma reserva de 5% a 10% da renda mensal para esse fim. Com todos esses elementos definidos, anotados, somados e, por fim, subtraídos da renda mensal, você obtém o valor que “sobra”. É com esse valor que você vai pagar suas despesas mensais, ou seja, é o valor que vai definir o seu padrão de vida.


O diagnóstico financeiro é importante justamente para saber o quanto você vai precisar poupar, por conta dos gastos extras ocorridos no final do ano passado. Você pode descobrir que a situação estará complicada por pouco tempo e, reduzindo os gastos agora, rapidamente voltará a uma situação mais tranquila.

Fonte: DISOP

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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

5 coisas para nunca pagar com cartão de crédito


O cartão de crédito não é inimigo do bolso, mas é preciso saber usar. “O cartão é prático e mais seguro que andar com dinheiro. Por isso a tendência é que a utilização cresça cada vez mais”, afirma Roberto Vertamatti, diretor-executivo de economia da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

A possibilidade de parcelar os gastos e os programas de incentivo são alguns fatores que fazem com que o consumidor cai em tentação para usar o cartão de crédito. A dica, porém, é que compras programadas e despesas extras não passem de 30% da renda de uma família. “Nesse percentual já está incluído o que pode ser gasto no cartão de crédito”, diz Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE. Ou seja: cartão não é dinheiro extra.

Alguns itens, porém, são naturalmente maus candidatos para o cartão de crédito, seja por representarem tarifas e impostos a mais, seja por comprometerem a renda por longos períodos. Confira cinco itens que o consumidor deve manter o mais longe possível do cartão de crédito.



1 – Compras mensais e rotineiras

Gastos como supermercado, combustível do carro e a compra de remédios de uso contínuo devem ficar longe do cartão. “Se é algo que você compra todo mês, já deve estar previsto no orçamento e não pode comprometer o cartão de crédito”, sugere Maria Inês Dolci.



2 - Parcelamentos longos


Sabe aquele plano anual numa academia que compromete o limite do cartão por 12 longos meses? Compras desse tipo devem ser evitadas. “Quanto mais longo é o parcelamento, maior a chance de se endividar”, afirma Maria Inês. O ideal é fazer a conta para quitar no menor número possível de prestações.


3 – Compras no exterior


O consumidor tem dois bons motivos para manter esse gasto longe do cartão de crédito. Primeiro, o IOF de 6,38% que incide sobre as compras. “Às vezes um produto mais barato no exterior pode ficar com o mesmo preço do comprado no Brasil por conta da cobrança”, alerta Maria Inês. Além disso, ainda há a surpresa do câmbio. Como a conversão é feita no dia que fecha a fatura, e não no dia em que é realizada a compra, não dá para saber com qual cotação sua cobrança virá.


4- Saque no caixa eletrônico


Ao tirar dinheiro no caixa eletrônico com cartão de crédito, o consumidor está sujeito a pagar tarifas que variam entre cada cartão. “O serviço só deve ser utilizado em uma emergência”, aconselha Maria Inês.


5- Contas da casa


Pagar contas como água e luz no cartão de crédito não é bom negócio pois os pagamentos estão sujeitos também a cobrança do IOF. “É como se o consumidor estivesse fazendo um empréstimo”, diz Vertamatti, da Anefac.

Fonte: Exame



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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Transporte público é ruim para 41% dos moradores das grandes cidades







O transporte público foi considerado ruim ou muito ruim na avaliação de 41% da população das cidades com mais de 100 mil habitantes, revela o estudo sobre mobilidade urbana divulgado na quinta-feira (19) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).


A pesquisa ainda revela que, para 30% dos moradores dessas cidades, o transporte está bom ou muito bom.


Considerando as cidades com menos habitantes, entre 20 mil e 100 mil, por exemplo, o índice de insatisfação cai para 32% e, nas cidades com população abaixo de 20 mil, o transporte público é considerado ruim por 27% dos habitantes.


Informações e delocamento do transporte público 

Para 37% dos moradores das grandes cidades, o atendimento e as informações disponíveis à população sobre os transporte público não são satisfatórios.



Com relação à facilidade de deslocamento do transporte público por toda a cidade, 38% dos habitantes das cidades com mais de 100 mil habitantes avaliaram como ruim ou muito ruim. Já 36% desses moradores afirmaram que deixam de utilizar o transporte público, por não se sentir à vontade ou em condições adequadas de utilizá-lo.

Fonte: InfoMoney

Blog do Bônus Comenta:

E na sua cidade, como é o transporte público? Você já considerou tomar uma atitude extrema, como vender o carro e comprar uma bicicleta?

Parece loucura, mas que tem se tornado uma prática em grandes centros, seja pela economia, pela baixo custo de manutenção, pelo ganho de saúde e pela consciência ambiental.



De qualquer forma, é sempre válido avaliar o que é melhor para você. Comente e compartilhe conosco...
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

E se a vida te levar?



Uma colunista muito apreciada do Bolsa de Mulher sempre reclama sobre o conteúdo daquela música do Zeca Pagodinho “Deixa a vida me levar”. Segundo ela, quem deixa a vida levar sem planejamento e foco acaba sendo levado pelas enxurradas da vida.


Existem, no entanto, momentos específicos em que podemos cair na armadilha de deixar a vida nos levar. Se você faz seu planejamento financeiro de forma adequada tem uma boa reserva para esses momentos. Se você não tem, o problema é um pouco maior, mas aquilo que vou propor neste texto serve tanto a um quanto a outro caso.


Você fez toda lição de casa, está vivendo sua vida tranquilamente quando alguém invade sua casa com o carro e destrói seu muro. Ou você vai à mesma dermatologista que eu e sente o “assalto” ao comprar os medicamentos na farmácia. Em ambos os casos, ocorreu uma urgência que envolve questões financeiras.


Outros tantos podem ser os casos, uma doença, uma perda inesperada, um acidente, uma demissão. É muito comum nesses casos você deixar a vida te levar e tudo se resolver com o tempo ou você desenvolver a ilusão do controle. Em ambos os casos, você recebe uma descarga de adrenalina e começa a tomar decisões. Você resolve uma infinidade de assuntos, muito mais do que dá conta em seu cotidiano normalmente, isso gera uma satisfação, como se você provasse a si mesmo que é maior que a adversidade.


Pode acontecer de você assaltar suas reservas financeiras ou sair fazendo empréstimos, pois o seu corpo, sua mente diz que você precisa resolver tudo e você se sente poderoso.


Passada a urgência, começam a se descortinar à sua frente inúmeras pendências de suas atividades rotineiras, aquelas que você esqueceu enquanto estava solucionando O PROBLEMA. Além disso, seu sangue esfria, está tudo resolvido e você recebe a conta. Destruiu sua reserva, está endividado até 2050 ou qualquer outra situação equivalente.


O que fazer então? Como se controlar em seus momentos de heroísmo? Ou de  deixar a vida te levar?


Você precisa acionar o botão do planejamento assim que a urgência surgir. Não importa o tamanho dela. Isso mesmo. Antes de resolver pagar a consulta mais cara, antes de resolver fazer a varanda, já que o muro caiu mesmo. Antes de achar que não pode comprar genérico porque a sua dermatologista acha que você gosta de jogar dinheiro fora.


Antes de pensar que você TEM de resolver de qualquer jeito, você precisa modificar sua percepção. Sua vida não se resume àquela urgência, você precisa avaliar sua rotina, remarcar compromissos se for o caso, mas você precisa pensar na sua vida como um todo, muito além daquele momento complicado.


Trate sua urgência como mais um projeto a ser realizado. Sugiro que você siga todas as etapas do Método natural de planejamento, proposto no GTD. Seu corpo, sua conta bancária e todos à sua volta agradecerão o fato de você parar uns minutos, sentar e planejar. Lembra-se das etapas? São elas:

Definir objetivos e princípios;

Visualizar o resultado;

Fazer o brainstorm;

Organizar;

Identificar próximas ações.

E você como lida com as urgências? Divida com a gente a forma como resolve aqueles problemas que não estavam previstos, nem na vida, nem no orçamento.

Fonte: Finanças Forever

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Acerte-se de uma vez com a declaração do Imposto de Renda



Com os primeiros dias do ano vêm novos planos, metas renovadas para os próximos meses e um fôlego a mais para colocar ordem na vida. Vêm também as promoções do comércio e as contas das férias, mas isso é assunto para outra coluna.


O que pouca gente lembra nesse momento é que com o começo do ano temos também a oportunidade de acertarmos de vez nossa declaração de Imposto de Renda, com possibilidade de pagarmos menos ou de restituirmos mais impostos daqui para a frente.


Não estou me referindo à declaração 2011-2012, que entrará em pauta na mídia e na agenda da maioria dos brasileiros a partir de primeiro de março. Essa já era!


Se há algum ganho fiscal a ser obtido com despesas dedutíveis, doações ou com planos de previdência, será fruto do que você fez no ano passado e de sua capacidade de informar isso corretamente na próxima declaração.


Por outro lado, muitos ignoram a possibilidade de construir inteligentemente um plano de previdência efetivamente bem planejado, com contribuições mensais pequenas e regulares, calculadas de forma a obter o máximo de dedução do Imposto de Renda, que se converterá em restituição em 2013.


Um número maior de pessoas ignora a possibilidade de converter até 6% de sua renda em contribuições para a filantropia e abater todo esse valor do imposto a pagar.


Por falta de organização pessoal, muitos comprovantes de despesas com educação, médicos, laboratórios e similares, que podem ser deduzidas da renda a ser tributada, serão esquecidos em fundos de gavetas, premiando o Tesouro Nacional e fazendo falta no bolso das famílias.


Adotar uma rotina mais organizada a partir deste início de ano só surtirá efeito em 2013. Mas, uma vez adquirido o hábito, o resultado tende a ser permanente e crescente.






Para começar, reservar uma pasta ou gaveta específica para o Imposto de Renda costuma ser suficiente. As regras que explicam quais comprovantes guardar e quais tipos de pagamentos ou doações podem ser aproveitados na declaração estão detalhadas no site da Receita Federal, em www.receita.fazenda.gov.br. Não se limite à pesquisa das regras, procure também por cartilhas específicas na internet.


Um segundo passo importante é assumir as rédeas de sua declaração, passando a fazer pessoalmente o preenchimento dela. É uma conveniência e tanto contratar especialistas para fazer isso por você, mas, ao fazer isso, você delega uma atividade importante a alguém que não conhece detalhes de sua rotina e de suas finanças.


Por outro lado, quanto mais você vasculha as diversas fichas da declaração e busca detalhes sobre campos que podem ser preenchidos, mais oportunidades encontra de restituição ou desconto no tributo.


Não é difícil passar a fazer pessoalmente o preenchimento. Se você está acostumado a contratar profissionais, deve fazer isso novamente neste ano e usar a declaração feita por eles como uma espécie de gabarito para conferir a que você fará sozinho, a título de exercício.


Provavelmente haverá alguns erros no seu preenchimento, mas o aprendizado com base na referência correta tende a ser intuitivo e rápido. Quando decidir fazer sua primeira declaração sozinho, contrate mais uma vez um profissional para conferir o que você fez.


Pela minha experiência, duas declarações consecutivas já proporcionam aprendizado suficiente. Quando o software da Receita Federal estiver disponível, no início de março, baixe-o e faça a lição de casa. Você se sentirá mas seguro ao ter o controle da situação. Se tiver alguma situação irregular ou falha no preenchimento, terá maior consistência ao prestar esclarecimentos ou efetuar correções. Não faltarão orientações na imprensa para ajudá-lo nessa missão.


Em suma, uma rotina de organização pessoal lhe renderá bons resultados, tanto por dispensar a contratação de quem faz serviços que você deveria fazer quanto por capacitá-lo a identificar mais oportunidades de dedução e restituição. Vale o tempo dedicado.

Fonte: Mais Dinheiro

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O ciclo do endividamento



Educador financeiro não vê nenhuma surpresa no crescimento da inadimplência observada em 2011, atribuindo o resultado à “grande festa do consumo” vista nos últimos anos e ao aumento da oferta de crédito, em meio à uma população que não dispõe de educação financeira.


A taxa de inadimplência subiu 5,34% no ano passado, frente a 2010, segundo dados da CNDL (Confederação Nacional de Lojistas) e o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). 


De acordo com o presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, Reinaldo Domingos, a falta de planejamento é um dos principais elementos que faz com que os consumidores não consigam arcar com seus compromissos.


Os elevados juros bancários também não ajudam, já que a maioria dos brasileiros recorre a empréstimos e linhas de crédito. Utilizar esses recursos não é exatamente o problema, mas sim apelar a eles sem conhecer em detalhes o funcionamento do sistema, pontua Domingos.


Frente às oportunidades de linhas de crédito, a vontade de consumir e as dívidas atrasadas, algumas dicas podem ajudar os consumidores a evitar destruir seu orçamento. 


E agora^?
O ciclo do endividamento


1. Causas


Segundo Domingos, o endividamento acontece por conta do analfabetismo financeiro, do consumismo, do marketing publicitário e do crédito fácil;


2. Meios


Os recursos que permitem essa situação são o cheque especial, cartão de crédito, crediário, crédito consignado, empréstimos, adiantamentos e antecipação do IR (imposto de renda);


3. Efeitos


Estando endividados, os consumidores enfrentam diversos tipos de problemas, que, segundo Domingos, podem ser de ordem pessoal e até profissional, como problemas conjugais, de saúde, desmotivação, baixa autoestima, produtividade reduzida, atrasos e até faltas no trabalho.


O que fazer?


Em uma situação de endividamento, a sugestão é fazer um levantamento detalhado de todas as dívidas, “separando em 'essenciais' e 'não essenciais'”, explica Domingos. É importante priorizar as dívidas 'essenciais', para evitar o corte de serviços indispensáveis.


Outro tipo de dívida que se deve priorizar são aquelas com altas taxas de juros, que provavelmente serão dos empréstimos adquiridos no sistema financeiro. Vale à pena procurar o gerente do banco e, segundo o educador, solicitar que junte em um mesmo pacote as dívidas de cheque especial, cartão de crédito e demais empréstimos, para poder negociar uma linha de crédito diferente, mais alongada, com juros médios de 2,5%, cuja prestação seja menor do que o valor total dos juros que a pessoa pagava mensalmente.


A partir desse acordo com o banco, o devedor estará pagando não apenas os juros, mas sim o valor principal, fazendo com que a dívida seja efetivamente liquidada ao longo do tempo.


Caso não seja possível entrar em um acordo com a instituição financeira ou se a parcela não couber no orçamento, será melhor poupar para quando for procurado pelas empresas de recuperação de crédito contratadas pelos bancos, tendo, assim, melhores condições de negociar a quitação, em valores menores.

Fonte: MSN Dinheiro

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sete metas financeiras para 2012



1) Poupar
Poupar é a principal prática a ser adotada pelos brasileiros em 2012, na opinião de Dan Ariely, autor do best-seller “Predictably Irrational” (“Previsivelmente Irracional”). Entre tantos assuntos que envolvem o universo financeiro, como onde investir seu dinheiro e como aumentar suas receitas, “a maior contribuição que uma pessoa pode fazer para si mesma é começar a poupar”, afirma Ariely.
Para começar a poupar, é preciso também começar a gastar menos e, segundo ele, o começo do ano é sempre um bom momento para examinar as despesas. “Na realidade, o que você vai guardar é aquilo que você não vai gastar,” diz.


Particularmente no Brasil, onde o acesso ao crédito tem crescido muito para os consumidores, ele considera que o início deste ano deve ser visto como um momento oportuno para que as pessoas avaliem o quanto está sobrando de dinheiro após seus gastos. “Então a minha sugestão de ano novo para os brasileiros é que examine seus gastos com cuidado e vejam quais são as coisas com que estão gastando, mas que não contribuem de fato, para sua felicidade ou para sua satisfação de vida. Então é preciso cortá-las,” afirma.


Caso considere que não tem nenhuma despesa supérflua para eliminar, ele sugere que sejam cortados dois ou três gastos classificados como necessários. “Muitas vezes achamos que deixar de ter TV a cabo ou mudar o plano do celular para um mais limitado terão um grande impacto em nossas vidas, mas pode ser que essas mudanças sejam muito menos significativas do que pensávamos,” diz.


2) Ser um consumidor mais esperto
Aproveitar promoções pode gerar uma economia significativa para o bolso do consumidor, o que pode fazer muita diferença no orçamento mensal. Assim, ficar atento às promoções e ser um consumidor mais esperto é um ótimo hábito para adotar em 2012.

Antes de comprar um produto ou contratar um serviço, principalmente os mais caros, vale a pena gastar um tempo comparando os preços em lojas e fornecedores de interesse. Veja também se o que você procura está entre as ofertas dos sites de compras coletivas, mantendo sempre o foco para não acabar gastando com itens que não estavam nos planos.



Além disso, alguns cuidados diários podem ajudar o consumidor a ser mais esperto em suas compras ou, pelo menos, menos vulnerável. Pompeo sugere não levar crianças ao supermercado. “Os produtos mais caros e que chamam a atenção das crianças são dispostos, propositalmente, nas gôndolas mais baixas,” comenta. Também não é recomendável ir fazer compras com fome.


Nas lojas, não se deixe convencer por vendedores que fazem elogios ou oferecem bebidas enquanto você vê os produtos. “E jamais faça compras pela internet quando estiver com teor alcoólico alto,” acrescenta.


3) Não fazer dívidas
Não contrair dívidas é prática de ano novo sugerida pelo professor Jose Nicolau Pompeo, da PUC-SP. “Há casos de pessoas que ganham R$ 1.500 ao mês, mas gastam R$ 250 com a prestação de uma moto. É uma dívida muito grande quando comparada ao salário,” afirma, recomendando que os brasileiros sejam mais firmes diante das tentações de consumo em 2012.


“Somos estimulados a gastar e a tomar crédito o tempo todo. Mas é preciso resistir às tentações,” afirma. Uma forma prática de fazer isso é limitar o número de cartões de crédito. A sugestão dele é que ninguém tenha mais do que dois.


É preciso tomar cuidado também com o parcelamento das contas, diz. “Quando vamos ao supermercado, o caixa oferece para pagarmos em três vezes, sem juros. Então, da próxima vez que vamos às compras, tendemos a pensar: ‘posso gastar um pouco mais, já que vou pagar em três vezes. Mas isso é um perigo, pois é o começo do endividamento,” afirma.


Além disso, antes de se comprometer com uma nova prestação, Pompeo sugere que o consumidor faça a seguinte conta: “pegue o valor do salário líquido e subtraia as despesas fixas e supérfluas. Do valor restante, não assuma um financiamento cuja prestação seja superior 80%.” Ou seja, para quem tem uma renda líquida de R$ 2.500, por exemplo, e despesas de R$ 2.000, o valor a ser direcionado para parcelas de compras não deve superar R$ 400. Os 20% restantes devem ser poupados.


4) Não pagar apenas o mínimo do cartão de crédito
Uma das mais importantes práticas financeiras que os brasileiros precisam adotar, na visão dos especialistas, é não pagar o mínimo do cartão de crédito. Por mais difícil que seja organizar as contas, eles sugerem que os consumidores se esforcem muito para não precisar pagar apenas uma parte da fatura.


“Quando pagamos o mínimo, temos o saldo liberado para gastar novamente no mês seguinte, mas sobre o valor que não pagamos incidem juros altíssimos. É muito importante pagar a fatura do cartão de crédito em dia e integralmente,” diz o consultor financeiro Mauro Calil.


Quem tem uma conta de R$ 1.000 e paga apenas R$ 150, que são os 15% mínimos exigidos, terá, no mês seguinte, um saldo devedor de R$ 935, já que terá que pagar juros sobre o valor remanescente. Se continuar pagando o mínimo durante um ano inteiro, terá uma dívida de R$ 477,4 depois de já ter desembolsado R$ 1.277,50 (considerando que a pessoa não gastou mais nada além dos R$ 1.000 iniciais).


A sugestão de Fábio Moraes, da Febraban, é que o consumidor não use cartão de crédito – e também o cheque especial – como extensão de seu salário. Quem está endividado e, por isso, está recorrendo ao cartão de crédito para pagar as despesas pode tente renegociar suas dívidas com os intermediários financeiros. “Renegocie e também avalie a necessidade de trocar uma divida ruim, por uma melhor. Por exemplo, se estiver endividado no cartão de crédito, ou no cheque especial, de repente optar por uma linha de financiamento mais adequada, como o crédito consignado, pode ser uma boa opção, pois pagará menos juros”, diz Moraes.


Para facilitar o controle dos cartões, o consumidor deve cuidar para que a soma do limite de seus cartões – de preferência, apenas dois – não superam 50% da renda líquida, diz Mauro Calil. Se o salário é R$ 3 mil, por exemplo, os limites não devem ultrapassar R$ 1500.


5) Começar uma planilha de orçamento
Escrever os ganhos e gastos em uma planilha ou no papel é outra prática sugerida pelos especialistas para 2012. A periodicidade do acompanhamento não precisa ser diária ou semanal, mas sim mensal.


Uma das vantagens de adotar este hábito é evitar grandes surpresas. Além disso, o controle do orçamento ajuda a evitar o endividamento, diz Moraes.


A melhor maneira de começar pagar as contas e já colocá-las em um envelope. Para quem faz tudo pela internet, o ideal é incluir os valores em uma planilha assim que a conta for paga, ou anotar em uma agenda. No último dia do mês, é só lançar tudo na mesma planilha.


Além das contas, é preciso incluir o salário líquido e demais fontes de renda. Assim será fácil visualizar o dinheiro que sobra para gastos extras depois de pagas as contas principais.


6) Fazer uma reserva financeira
As reservas de dinheiro são para eventos inesperados e poupar para este objetivo é uma das mais importantes práticas financeiras a serem adotadas, dizem os especialistas. Se esta prática não for a escolha do leitor entre as sete sugestões para 2012, deve ser adotada o quanto antes. “Estamos todos sujeitos a acidentes ou a perda do emprego, o que pode levar, em alguns casos, 12 meses para que a vida volte ao normal. Por isso, é preciso ter o dinheiro para este período,” diz Calil.


A recomendação de Moraes, da Febraban, é que todos tenham uma poupança de emergência equivalente a pelo menos três meses de salário. O ideal, na verdade, são 12 meses. O dinheiro deve ser colocado em uma aplicação sem risco ou pouco arriscada, e que permita o saque a qualquer momento, como o caso da poupança.


Quem está começando do zero, pode demorar um pouco para conseguir completar sua reserva. Mas uma forma de começar a adotar o hábito é guardar 10% do salário, todos os meses, para este fim.


Para complementar, quem achar que consegue pode tentar também fazer reservas para pagamentos já esperados. Uma forma de fazer isso é guardar, todos os meses, um pouco de dinheiro para o pagamento do IPVA do carro no ano seguinte, diz Pompeo. “Hoje em dia, muitos brasileiros têm carros. Se o imposto é R$ 2000, ele pode poupar R$ 200 ao mês. Quando chegar janeiro do ano que vem, terá pelo menos R$ 2400 e não passará aperto,” diz.


7) Ler mais sobre finanças pessoais
A primeira aplicação financeira que devemos fazer é investir em educação financeira, diz Mauro Calil. Portanto, começar a buscar informações sobre o assunto é uma ótima prática para o ano novo.


Ainda que não existam muitos livros de finanças pessoais no Brasil, é possível aprender sobre o assunto e em cursos e palestras gratuitos. “O que não se pode fazer é reclamar da falta de dinheiro e achar que pular as sete ondas no réveillon vai deixá-lo rico,” diz Calil. Algumas boas fontes de informações financeiras são as rádios, os jornais e os sites na internet.

Fonte: iG Economia
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

IPVA e IPTU: como pagar?



Pois bem, chegou aquele momento desagradável do ano. É hora de pagar o IPVA e o IPTU. Gostar ninguém gosta, mas há maneiras de ser mais eficiente ao lidar essas contas e, portanto, mais favorável a suas finanças. Não há uma receita única a ser seguida. A melhor forma de quitar esses impostos irá depender do seu perfil:


Tenho dinheiro para pagar o IPVA e o IPTU à vista

A primeira coisa a fazer neste caso é se perguntar se você realmente tem dinheiro para pagar à vista esses impostos. É sempre bom aproveitar descontos, porém não basta ter o montante suficiente na conta bancária para decidir se livrar dos impostos de uma só tacada.

Revise – ou faça – seu planejamento financeiro e verifique se você não terá que arcar com despesas pesadas nos próximos meses. Afinal, não adianta pagar o IPVA e o IPTU à vista em janeiro para em março ter que tomar um empréstimo.



Se você de fato tiver o dinheiro para fazer o pagamento à vista, é o momento de se perguntar se vale a pena parcelar ou não os débitos. No caso do IPVA, a resposta é simples: pague o imposto de uma só vez e aproveite o desconto.

Como o parcelamento do tributo é feito em só três vezes, é muito difícil que o retorno de algum investimento possa ser superior ao desconto oferecido durante esse período, o que faria valer a pena manter o dinheiro investido e parcelar o débito. Em São Paulo, o motorista que pagar a conta à vista ganha um abatimento de 3%. No Rio de Janeiro, são 10% e, em Brasília, 5%. O retorno mensal da poupança gira hoje em torno de 0,6%, já o da renda fixa fica por volta de 0,8% e 0,9%. Portanto, em três meses a rentabilidade seria insuficiente para chegar sequer aos 3%.



No caso do IPTU, a situação é um pouco mais complexa. Como os prazos de parcelamento são um pouco mais estendidos, o ideal é você comparar o quanto seus investimentos estão rendendo mensalmente com o desconto dado pela administração pública.

Em São Paulo, o abatimento oferecido pela prefeitura é de 6% e o parcelamento poderá ser feito em até dez vezes. No Rio de Janeiro, o contribuinte também poderá pagar em até dez vezes, porém o desconto é um pouco maior, de 7%. Já em Brasília o abatimento é de 5% e é possível parcelar em até seis vezes.



Eu mordo mesmo seu bolso
Só tenho dinheiro para parcelar os impostos
Pois então, divida o pagamento dos tributos. Seja bastante cuidadoso para não se atrapalhar com tantas parcelas misturadas ao seu orçamento mensal, que provavelmente já envolve outras tantas contas pendentes.

E fica a dica para o ano que vem: guarde um pouquinho de dinheiro por mês para poder quitar o IPVA e o IPTU de 2013 à vista e aproveitar os descontos.



Simplesmente não tenho o dinheiro
Neste caso, não há muito o que fazer. Se ninguém puder te emprestar o dinheiro, o jeito será pedir emprestado. As multas para o não pagamento desses impostos são altas. No caso do IPVA em São Paulo, por exemplo, o motorista terá que pagar juros de 0,33% por dia de atraso, até o limite de 20% do valor do imposto, além de juros de mora calculados com base na taxa Selic.

Um juro diário de 0,33% ao final do mês representa cerca de 10%, mais do que se paga em média por um empréstimo pessoal em banco – os juros médios estão atualmente em cerca de 4,39% ao mês, segundo a Anefac.



Oferta para linhas de financiamento não faltará. Os bancos conhecem bem as dificuldades dos brasileiros para arcar com as despesas de início de ano e quase todos lançam linhas específicas para este fim em janeiro. Mas, obviamente, a situação está longe da ideal.

O melhor mesmo é se preparar com antecedência para não ficar refém de empréstimos. Se já é tarde para 2012, pelo menos não deixe o mesmo acontecer ano que vem. Combinado?

Fonte: Finanças de Bolso
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Oito dicas para ir às compras sem prejudicar o bolso



O ano novo já chegou e, para muitas pessoas, ele representa um período de renovação, de tentar rever conceitos ou mudar maus hábitos.


Com as finanças, não poderia ser diferente. Às vezes, é preciso realizar mudanças, principalmente se você terminou 2011 com pouco dinheiro no bolso, muita dívida e também muito produto comprado sem necessidade e que agora está largado em um canto da casa ou, o que é pior, foi jogado fora. 


De acordo com o educador financeiro Reinaldo Domingos, em se tratando de compras e consumo, a mudança é muito mais comportamental do que simplesmente financeira. Quer dizer que não basta apenas se munir de planilhas de orçamento, contabilizando gastos e despesas, se a pessoa não estiver disposta a modificar hábitos negativos. Como exemplo, ele cita a compra de algo que não se esperava, feita por impulso: “Ir ao shopping para ir ao cinema e sair com duas sacolas de compras é um mau sinal”, explica o também presidente da DSOP Educação Financeira. 


Para adotar hábitos mais saudáveis de consumo, o educador recomenda também fazer um balanço de como se saiu em 2011. “A pessoa deve se perguntar: o que adquiri ao longo do ano? O que conquistei? Foi de modo saudável e sustentável ou foi com dívidas?”, comenta.


Esse momento deve ser compartilhado por toda a família, que também vai definir onde pretende colocar o dinheiro em 2012. “É preciso definir sonhos e necessidades individuais e coletivos”, diz ele, acrescentando que, mesmo em conjunto, também entram questões como: “preciso mesmo deste bem”? Ou “este bem vai trazer custos de manutenção”?


Ainda segundo Domingos, ao ter motivações fortes e objetivos claros e definidos, fica mais fácil adotar hábitos de consumo mais saudáveis, sem se perder em meio a compras desnecessárias. “Todas as famílias perdem de 20% a 30% da renda só com desperdício”, afirma o planejador.


Oito dicas para ir às compras sem prejudicar o bolso 


Para a hora das compras, por sua vez, o educador financeiro indica adotar os seguintes hábitos:


1. Faça pesquisa de preços em pelo menos três ou quatro lugares e use a internet como aliada.


2. Vá com tempo tanto para pesquisar quanto para decidir se realmente vai levar o item escolhido. “Faça da compra um passeio, assim você vai sem pressa”, diz Domingos, acrescentando que a pessoa deve procurar não ceder à pressão imediata da compra.


3. Trate bem o vendedor e/ou gerente da loja. O bom relacionamento pode gerar bons negócios. “É uma relação de cortesia mútua”, afirma o planejador, completando que às vezes dar um sorriso ou demonstrar bom humor já basta para ganhar a pessoa.


4. Verifique se já não tem em casa o produto que deseja comprar e se você realmente precisa dele. “A necessidade do novo geralmente leva ao desequilíbrio financeiro”, diz.


5. Não é necessário ser fiel à marca: “assim como os remédios genéricos, os demais produtos têm similares com capacidade igual e com um preço mais em conta”, afirma Domingos. As marcas próprias de supermercados são exemplos do tipo.


6. Faça sempre uma lista de compras, indicando inclusive as quantidades. Sempre procure projetar o futuro. Por exemplo, se vai ficar fora de casa em viagem, avalie se é preciso comprar a mesma quantia no supermercado.


7. Procure sempre comprar à vista e, caso precise parcelar, verifique se tem o dinheiro disponível para o financiamento. Não se esqueça de registrar em uma planilha ou mesmo em uma agenda todas as parcelas ao longo dos meses.


8. Datas comemorativas e aniversários: faça uma previsão dos presentes que vai comprar ao longo do ano e de quanto pode dispor para cada um deles.

Fonte: MSN Dinheiro

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