quarta-feira, 25 de abril de 2012

Quando economizar pode ser prejudicial a você



Por Henrique Carvalho

Fomos criados e acostumados a pensar que economizar sempre vale a pena. Porém, minha intenção neste artigo é mostrar que certos tipos de economia podem ter justamente o efeito contrário. Elas podem ser prejudiciais a você, podendo até mesmo retardar o seu crescimento pessoal e profissional.


Cópia a R$ 0,30 ou a R$ 0,60?

Parece uma pergunta idiota, não é mesmo? Afinal, dada a mesma qualidade do material, é claro que você optaria pela cópia de R$ 0,30. Porém, o caso é:


Você está na faculdade e a empresa que faz a cópia de R$ 0,60 fica ao lado de sua sala de aula; já a papelaria que faz a cópia por R$ 0,30 fica a uma hora (30 minutos de ida e 30 minutos de volta).


Sabendo que você precisará de 10 páginas copiadas, você manteria a opção de R$ 0,30, para economizar? Note que você está diante de um trade-off, ou seja, uma relação de custo-oportunidade:


Opção 1: gastar R$ 6,00;
Opção 2: gastar uma hora adicional e gastar R$ 3,00 (economizando outros R$ 3,00).

Gasolina a R$ 2,90 o litro ou a R$ 3,00 o litro?

Você decidiu sair de viagem com sua família e deve decidir em qual posto irá abastecer durante a viagem. Sua intenção é abastecer 50 litros de combustível e deve optar entre dois postos.
Posto #1: o posto fica exatamente no caminho da viagem, porém o preço é de R$ 3,00 o litro;
Posto #2: É preciso desviar 1 hora do trajeto original para abastecer a R$ 2,90 o litro.
Note o seguinte custo-oportunidade:


Opção 1: gastar R$ 150,00 (R$ 3,00 x 50 litros);
Opção 2: gastar 1 hora adicional e R$ 145 (economizando R$ 5,00).

Qual opção você escolheria?





Tempo é Dinheiro!
Você certamente já ouviu a frase “Time is Money” ou “Tempo é Dinheiro”. Talvez ela não tenha feito muito sentido quando você a escutou pela primeira vez, mas ela é essencial em finanças pessoais e investimentos. Compreender esta frase é saber que o seu tempo é o ativo mais importante. E sabe por quê? Porque ele não tem volta. Você está sempre correndo contra o tempo e não há mágica para recuperar um tempo perdido.

Lembre-se da frase “Tempo é Dinheiro” como um custo-oportunidade. Toda vez que você decidir gastar seu tempo em alguma atividade, saiba que ela possui um custo-oportunidade. Por exemplo: você possui uma prova amanhã, mas decide assistir uma hora de novela. Este tempo tem um custo, já que você está perdendo a oportunidade de estudar mais para garantir uma melhor nota na prova. A relação é simples assim.


“E como aplicar este conceito de custo-oportunidade aos dois casos que analisamos?”. Achei que você não fosse perguntar. Vamos lá…


Você pode estar trocando seu tempo por menos do que o salário mínimo!

Talvez você tenha escolhido economizar dinheiro em ambos exemplos. Afinal, é natural do ser humano querer obter vantagem. No caso da cópia, você poderia falar com seu amigo que pagou R$ 0,60 pela cópia algo tipo: “Nossa, você é louco, eu consegui aqui perto pela metade do preço”. Ou, no caso da gasolina: “Tá louco, você pagou R$ 3,00 o litro? Não conhece o posto de R$ 2,90?”.


Porém, precisamos analisar ambas as situações através do custo-oportunidade, ou pensando na frase “Tempo é Dinheiro”. No caso da cópia:


Opção 1: gastar R$ 6,00;
Opção 2: gastar 1 hora adicional e gastar R$ 3,00 (economia de R$ 3,00).


Veja claramente como na opção 2 você está trocando uma hora do seu tempo por R$ 3,00. Você acha que vale a pena economizar neste caso? Se você ainda respondeu “sim”, acredito que os números a seguir podem mudar sua opinião.


O salário mínimo atual é de R$ 622,73. Logo, se considerarmos um trabalhador de 40 horas semanais, ou 168 horas por mês, temos a seguinte relação de R$ 3,71 por hora de trabalho. Então, o trabalhador que recebe o salário mínimo troca uma hora de seu tempo por R$ 3,71.


Surpreendente, não é mesmo? Assim, se você prefere gastar uma hora a mais de seu dia para economizar apenas R$ 3,00, você está trocando o seu tempo por menos do que uma pessoa que recebe o salário mínimo. Este é o seu custo-oportunidade.


Ao invés de trocar R$ 3,00 por hora, você poderia gastar esta hora estudando mais para, futuramente, conseguir um salário melhor. Ou, se você recebe por hora, esta relação fica ainda mais fácil de compreender: se você recebe R$ 10,00 por hora, este tipo de economia custaria a você R$ 7,00 (R$ 10,00 que você poderia receber trabalhando – R$ 3,00 que você efetivamente economizou).


Economizar nem sempre vale a pena
Retornando ao início do artigo, economizar pode até mesmo ser prejudicial ao seu crescimento pessoal e profissional. Principalmente quando a economia potencial é muito pequena em termos absolutos.


Erro #1: Pensar em termos relativos ao invés de absolutos na economia de pequenos valores.
Note que no caso da cópia, a economia absoluta é de R$ 3,00. Porém, em termos relativos é de 50%. Ou seja, metade do preço economizado. Este é um erro fundamental que muita gente comete.
Pela natureza do ser humano – de querer obter vantagem ou contar vantagem para os outros -, ele tende a “esquecer” que, mesmo que ele esteja pagando metade do preço, ele estaria economizando apenas R$ 3,00. E, assim, decide “contar vantagem” usando os 50% como justificativa.

Erro #2: Trocar seu maior ativo (tempo) por pouco dinheiro.

Trata-se de um erro decorrente do primeiro. Seu valioso tempo não tem volta, certo? A afirmação fica ainda mais séria quando se troca seu tempo por menos do que o salário mínimo, como vimos na explicação ali em cima.

O que fazer para evitar estes erros?

Primeiramente, quero deixar um conceito bem claro: não estou dizendo que você nunca deve economizar. Eu mesmo sou um grande poupador e invisto cada centavo guardado para aproveitar o máximo do magnífico benefício dos juros compostos.


A questão é que você deve saber quando economizar. E não, você não precisa ficar maluco calculando a relação entre tempo e dinheiro ou o custo-oportunidade a cada momento. Você precisa lembrar apenas deste simples conceito: ao economizar é preciso pensar mais em termos absolutos do que relativos.


Não importa se o desconto é de 90% quando o preço do produto é R$ 5,00. Afinal, você economizaria “apenas” R$ 4,50. Digo “apenas” porque é preciso avaliar o que você deixaria de fazer (e ganhar) para conquistar este desconto.


De uma forma geral, prefira gastar seu tempo para economizar em compras de alto valor (um desconto de 10% em um produto que custa R$ 1.000,00 é excelente) ou em negociações cujos esforços são mínimos (uma cópia de R$ 0,50 do lado da de R$ 0,60 é um bom negócio, claro!).


Assim, sempre pesquise preços de TVs, aparelhos domésticos, eletroeletrônicos, carros, imóveis e afins. E perceba que, ainda que soe estranho, não vai haver muita vantagem em economizar na compra de canetas, refrigerantes, pão etc.


Mais uma vez reitero: o tempo é seu bem mais valioso; quando bem utilizado, no que realmente importa para você, ele só tem a acrescentar em sua vida. Aproveito para convidá-lo a comentar o texto e dar sua opinião sobre a questão de quando economizar. Até a próxima.

Fonte: Dinheirama
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Declaração do Imposto de Renda: é melhor a simplificada ou a completa?





Na hora de preencher a declaração do Imposto de Renda, muitos contribuintes ficam em dúvida quando precisam escolher entre os modelos completo ou simplificado do formulário. O programa da Receita Federal até dá uma ajudinha, indicando, no canto inferior à esquerda, a melhor opção para o seu caso durante o preenchimento do IR. Mas é sempre bom entender qual forma é a mais vantajosa para cada pessoa.


Segundo Enio De Biasi, sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes, a primeira coisa a fazer é preparar a declaração com base na opção completa.


“Informe tudo o que tem direito a abater, pois o sistema da Receita mostra qual seria o resultado do Imposto de Renda pela completa e pela simplificada”, explica.


Se você não quiser preencher a declaração completa para descobrir que o recomendado seria a simplificada, aí vai outra dica dos especialistas: coloque todas as despesas dedutíveis no papel. Nesse quesito entram gastos com saúde, dependentes, pensão alimentícia, contribuição à previdência social e ou à previdência privada tipo PGBL e instrução, por exemplo.

“Vale lembrar que nem todas as despesas são 100% dedutíveis. Os gastos com educação têm limite, e não é toda previdência privada que pode ser abatida”, afirma Juliana Fernandes, gerente operacional da MG Contécnica Consultoria & Contabilidade.



Ela sugere uma conta fácil para saber se é mais vantajosa a completa ou a simplificada. “Quando o valor das despesas dedutíveis pela completa for maior que o desconto padrão de 20% da simplificada, opte pela primeira”, diz. Por outro lado, o contribuinte que não tiver despesas que possam ser abatidas deve escolher a simplificada. O mesmo vale para aqueles cujas despesas não somarem R$ 13.916,36, afirma De Biasi.


E não se esqueça de que o prazo final para prestar contas com o Leão é 30 de abril.

Fonte: iG Economia

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quinta-feira, 19 de abril de 2012

SP realiza mutirão para renegociar dívidas neste mês


Hora de refazer (e quitar) os compromissos
Com intuito de diminuir a inadimplência, entidades como a Boa Vista Serviços, Secretaria Municipal do Empreendedor Individual, Secretaria Municipal do Trabalho, ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Poupatempo Itaquera, entre outras, lançam a campanha “Acertando suas Contas”.

Esta é a primeira ação presencial da campanha, que acontecerá entre os dias 26 e 28 de abril, no estacionamento do Shopping Metrô Itaquera, na zona leste da capital paulista, das 9h às 17h.


Os consumidores terão a oportunidade de renegociarem suas dívidas diretamente com credores e ainda aprenderem mais sobre como manter seu orçamento doméstico em dia. Em 2011, a campanha promoveu mais de 16 mil renegociações de dívidas e levou a orientação financeira a mais de 100 mil famílias.

Emprego e crédito

Além da renegociação, o consumidor também poderá ter acesso a um cadastro para oportunidades de emprego, à análise para concessão de microcrédito e ao atendimento e formalização pelo programa microempreendedor individual.


Para o presidente da Boa Vista Serviços, Dorival Dourado, a campanha tem como principal objetivo promover a sustentabilidade do crédito. “Associamos a oportunidade de renegociação de dívidas com educação financeira, ajudando a evitar que o consumidor que renegocia volte à condição de devedor. Queremos colaborar para que as pessoas se tornem consumidores positivos, ou seja, cuidem de suas finanças e utilizem o crédito bem e sempre”, explica Dourado.

Fonte: InfoMoney
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segunda-feira, 16 de abril de 2012

A importância da renda extra







Por Fábio Portela

Muitas vezes, acreditamos que é impossível economizar e investir para conseguir realizar nossos sonhos. Afinal, as despesas do dia-a-dia são tão elevadas que consomem praticamente todo o salário, que acaba antes do mês se encerrar. Com disciplina, até é possível poupar um pouco, mas muitas vezes simplesmente o montante acumulado não é suficiente para garantir a construção de um patrimônio suficiente para a realização dos objetivos propostos.

Muitas pessoas acabam desistindo de economizar e investir quando se deparam com essa situação: afinal, por mais que se esforcem, o patrimônio acumulado é tão pequeno que desistir parece a saída mais “racional”; muitos pensam que é melhor aproveitar o dia de hoje do que tentar investir montantes tão insignificantes. Para esses casos, uma das poucas alternativas viáveis é tentar conseguir uma renda extra.

Consiga uma renda extra com algo que você goste de fazer

Mas… como conseguir algo que gere uma renda extra capaz de acelerar o processo de construção do patrimônio? Acredito que o principal passo é o de tentar gerar dinheiro com uma atividade de que você goste. Afinal, essa atividade será, muito provavelmente, exercida nos seus momentos de lazer.

Então, nada melhor do que fazer algo que traga prazer. Afinal, como diz o blogueiro “Pobretão de vida ruim”, o trabalho nosso de cada dia muitas vezes já é muito ruim para continuarmos a fazer algo de que não gostamos também nos parcos momentos que temos para nós mesmos e para a família.


Você quer aprender a investir, mas tem medo dos riscos? Então não deixe de ler o e-book “Alocação de Ativos”, onde aprenderá a investir em vários tipos de ativos com mais segurança!


Exemplo? Se você gosta de escrever, por que não começa a escrever um blog? Não é fácil tirar dinheiro dessa atividade, mas é sempre possível conseguir uma renda extra mínima, que já ajuda a aumentar os aportes para investimentos. Tenha em mente que esse não é um processo fácil. “O pequeno investidor”, somente se tornou relativamente lucrativo há uns dois meses, e o objetivo dele não é esse. Os custos aumentaram tanto com o número de leitores que grande parte da renda que entra com as propagandas é gasta com a manutenção do servidor. Mas é sempre possível ter mais sucesso do que eu, e bons sites como o Escola Dinheiro ensinam como tirar o melhor do seu blog.

Outra alternativa que eu uso para economizar um pouquinho mais é a de lecionar. Eu adoro  ensinar (esse é um dos motivos pelos quais tenho esse blog), e também dou minhas aulinhas, o que acaba gerando uma renda extra que tem sua importância em meus objetivos financeiros.


Note que tenho duas atividades das quais tiro algum lucro fazendo algo de que gosto. Obviamente, existem vários outros exemplos. Se você gosta de cozinhar, por que não dedica um pouco do seu tempo no fim de semana preparando doces para vender no trabalho? Se você gosta de artesanato, por que não fazer algumas peças para revender no mercado local? Se você gosta de dançar (e sabe bem como fazê-lo), por que não dá aulas de dança? Se você acha que tem tino comercial, por que não procura se informar sobre produtos de marketing de rede, uma alternativa sugerida por Robert Kiyosaki, o autor de Pai Rico, Pai Pobre.

Essas atividades também podem ser utilizadas para desenvolver habilidades que são importantes, inclusive, para serem utilizadas no seu local de trabalho.


Observe que várias dessas atividades não são individualistas, e poderiam permitir compartilhar de maneira proveitosa e produtiva o seu tempo com sua família. Na verdade, delas podem sair várias lições para seus filhos, que poderiam aprender como lidar com a responsabilidade de trabalhar para si mesmos ou  como usar o tempo livre de maneira mais produtiva.


A renda extra deve ser investida



O dinheiro obtido com a atividade paralela desenvolvida para auferir uma renda extra deve ter sempre por objetivo a acumulação patrimonial. Às vezes, ao ver que o “novo negócio” está dando certo, muitas pessoas tendem a se empolgar e a querer agregar a renda extra ao orçamento doméstico, criando novas despesas. Para elas, “dinheiro na mão é vendaval”. Penso de modo diverso: dinheiro na mão é oportunidade. É liberdade. É um passo a mais na direção da independência financeira. Portanto, esse dinheiro deve ser utilizado unicamente para esse fim.

Você deve viver com o dinheiro obtido com sua atividade principal. Na verdade, deve viver com menos do que a renda obtida com a atividade principal, poupando ao menos 10% do que recebe mensalmente para construir um futuro financeiro melhor. Se você já consegue fazer isso, canalizar os novos recursos oriundos do rendimento extraordinário obtido com a atividade secundária se torna fácil. Mas é preciso disciplina e perseverança para não sucumbir às tentações de gastos.


Fonte: Finanças Pessoais

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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Em 2 anos, quem vai declarar IR para você é a própria Receita Federal



Xá comigo (mas só em 2014)





Todo ano, a rotina é a mesma: você senta na frente do computador ou contrata um contador para preparar sua declaração de imposto de Renda (iR). Mas isso vai mudar. Daqui a dois anos, será a própria Receita Federal que terá esse trabalho. isso mesmo.


Você só confirmará — ou não — se a declaração está correta. Essa regra, no entanto, só vale para quem opta pelo desconto padrão e tem apenas uma fonte de renda. 


"Quem tem aplicações financeiras como ações, Certificados de Depósito Bancário (CDBs) ou fundos de investimento, mas possui apenas uma fonte de receita fixa, também entra nessa regra", diz alexandra assis, da MG Contécnica, consultoria na área de contabilidade, em São Paulo. Ela explica que os lucros obtidos com os investimentos só entram como fonte de renda na declaração do iR quando são resgatados. 


A nova regra da Receita Federal valerá a partir de 2014, tendo como base os rendimentos do ano anterior, 2013. Para preencher a declaração, o leão utilizará informações de um banco de dados, abastecido pela empresa em que você trabalha — a companhia é obrigada a prestar contas desses números ao governo, todos os anos, sempre no mês de fevereiro, além de informações adicionais obtidas por meio da emissão de recibos com o número de seu CPF, como as notas fiscais paulista e paulistana, por exemplo. "a novidade é até interessante, mas não mudará a vida das pessoas como se imagina", diz Vicente Sevilha Jr., especialista em planejamento financeiro, em São Paulo.


Ele explica que mesmo o contribuinte que recebeu durante todo o ano de uma única empresa não será dispensado de fazer ajustes na declaração anual do IR. O motivo é que, independentemente de a declaração vir pronta, o contribuinte continuará tendo de fornecer informações adicionais à Receita Federal, como a aquisição de bens como imóveis ou carros, ou de uma nova contacorrente ou aplicação financeira. "a Receita não tem previamente essas informações", diz Carlos alberto Barreto, secretário da Receita Federal. 


De acordo com a Receita, hoje, cerca de 70% das declarações do iR de pessoas físicas são de contribuintes com uma única fonte de renda. Em números absolutos, esse percentual representa cerca de 17 milhões de pessoas. O formulário pré-preenchido pelo leão ficará disponível em ambiente virtual e-CaC e pode ser acessado mediante senha. ao acessá-lo, você pode confirmar as informações inseridas no formulário pela Receita ou alterá-las. Mas você também poderá simplesmente ignorar a declaração já preenchida e enviar sua própria declaração.

Fonte: Você S/A

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Economia do dia a dia: É POSSÍVEL!



O Blog do Bônus traz hoje algumas dicas de como economizar no seu dia a dia. Confira?


1) Reduza o limite do cheque especial e do cartão de crédito. corte ambos para patamares de 50% da sua renda mensal.


2) Faça uma faxina financeira. Reduza em 20% a 30% os gastos em todos os itens domésticos, como os comprados em supermercados, padarias, farmácias.


3) Compre alguns itens em grandes quantidades, em lojas que vendam no atacado. Assim, você consegue negociar um preço menor.


4) Corte despesas financeiras. Pesquisa bem antes de fechar o seguro do carro, no banco, você pode pedir para ter tarifa zero.


5) Logo que receber o salário, tire o valor que será canalizado para os investimentos. Se você deixar para tirar no fim do mês, não vai sobrar.


6) Crie o hábito de perguntar quando custa o produto à vista, em dinheiro. Você pode ganhar um bom desconto.


7) Dê presentes mais baratos. Não pague R$ 100 por uma camisa se pode comprar um livro por R$ 40


8) Ao sair de casa, tire da tomada todos os aparelhos eletrônicos. Por mês, cada led verde ou vermelho que fica aceso custa R$ 6. No fim do ano, o valor é expressivo.


9) Não seja escravo de grifes. Produtos de marcas menos conhecidas podem ser tão bons quanto os das marcas caras. Isso vale também para produtos como o sabão em pó.


10) Quando for jantar ou almoçar fora com a família, busque ofertas de restaurantes em sites de compras coletivas.


11) Busque opções de lazer mais baratas. Seus filhos vão se divertir o mesmo tanto se forem a um shopping center ou a um parque.


12) Racionalize seu consumismo. Repense se realmente precisa e quer consumir tudo o que compra.


13) Faça as compras com tempo. Não faça nada correndo, pois você vai acabar pagando caro pelo item. E lembre-se de que há uma variação grande nos preços dos produtos.

Fonte: iG Economia


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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Procrastinação financeira: você sabe o que é isso? Ou pratica?



Posso deixar pra depois?

Começo esse post com uma palavra pouco usual, que, talvez, alguns não tenham sequer o conhecimento do significado dela: Procrastinação. Portanto, vamos defini-la um pouco melhor.

O verbo procrastinar significa: “Deixar para depois. Adiar, espaçar, delongar, protelar, postergar”.
Infelizmente, esse hábito pode levar a situações muito delicadas quando se trata das nossas finanças, pois, muitas vezes, deixamos de assumir a responsabilidade sobre a nossa vida financeira, ficando para depois esse momento tão fundamental.



Alguns justificam que não têm tempo para criar um orçamento pessoal; alguns até o criam: mas na hora de colocar em prática... o momento da ação fica para semana que vem ou mês que vem, porque “aí eu posso me programar para isso” (lembra muito a ideia do regime alimentar: “na segunda eu começo”). Pura desculpa!

As semanas passam, os meses passam, os anos passam e a pessoa mal saiu do lugar. Ou, então, quer começar a criar suas reservas para a aposentadoria ou independência financeira, mas nem o primeiro passo é dado para organizar esse plano tão importante de modo inteligente... e o tempo vai escoando... Lembre-se que esse recurso, o tempo, é igual para todos nós e ele é implacável: não volta jamais!



O hábito de procrastinar (sim, é um hábito!) acaba por se estender por toda a sua vida: é um amigo que você deixa para visitar depois (e acaba visitando-o uma vez por ano e olhe lá!); é a dívida que não se resolve e vai virando uma bola de neve viva; são os sonhos que vão sendo colocados de lado devido  “a correira do dia-a-dia”; é aquela oportunidade de trabalho ou negócio que faria com que você desse uma alavancada em sua carreira, mas, por medo, insegurança ou pelo simples hábito do “depois penso nisso”, o tempo passa, perde-se uma boa chance e muitas vezes nem se avalia – e vem a desculpa esfarrapada: “Ah... não era pra mim mesmo...”

Não era mesmo... as oportunidades existem e estão aí para quem estiver preparado para agarrá-las. Não estou falando que se deva fazer as coisas de modo impensado, não mesmo. Porém é necessário que se tome uma atitude, mesmo que ela seja a de não se fazer nada (mas de caso pensado!).



Mas, o que fazer? Aprendi que, essencialmente, existem dois tipos de hábito: o hábito de fazer e o hábito de não fazer. Parece óbvio demais... e é! As verdades, quando ditas, são simples, porém profundas.

Então, se você deseja controlar o seu dinheiro, SAIA DA INÉRCIA MENTAL (faça alguma coisa!) e desenvolva um orçamento compatível com seu padrão de vida. Não se esqueça de colocar em primeiro lugar seus sonhos: a viagem, a casa, a independência financeira, o carro, o curso de graduação, mestrado, doutorado ou qualquer outro, dentre vários sonhos.

Você vai perceber que não dá para colocar todos os sonhos em ação ao mesmo tempo. Alguns não serão possíveis de se realizar: muitas vezes ou é um ou é outro – tem que se escolher, não tem jeito. Recomendo que anote todos eles, e especifique quanto custaria para realiza-lo em valores de hoje. Depois, defina dentre eles quais são as suas maiores prioridades, mas não escolha mais que dois ou três para focar.

Trace um plano. Determine o prazo realista para a conquista desse sonho. Determine como e onde vai aplicar seu dinheiro para realiza-lo. Não se esqueça de considerar seu perfil de investidor além de outras questões como inflação, imposto de renda e os custos que incidem na aplicação.

Dê um nome para seus sonhos: isso evita que se fique tentado a consumir coisas supérfluas durante a trajetória. Sonhos definidos. Sonhos planejados. Continue a construir seu orçamento. Não deixe para terminar depois - nada de procrastinação!



Existem, basicamente, sete áreas em que nós temos custos ao longo de nossas vidas. A saber: alimentação, moradia, saúde, transporte, lazer, vestuário e educação. Em algumas delas podemos ter gastos mais esporádicos (vestuário, por exemplo), enquanto noutras o gasto é necessário para a sobrevivência (sim, inclua o lazer – ele é importante para a saúde emocional e mental).

Esse é o momento em que muita gente pode gritar: “Eu? Fazer um orçamento pessoal e ter que segui-lo? Eu não! Prefiro viver livremente!”. A maioria das pessoas que diz isso muito provavelmente está dura ou quase lá.

Um orçamento, muito pelo contrário, traz liberdade: GARANTE que você realizará seus sonhos (primeiro os seus sonhos, não foi assim que se conduziu o processo?) e que estará controlando suas despesas pessoais assim como gastando bem seu dinheiro – afinal, você sabe para onde ele está indo! É só uma questão de mudança de ponto de vista: em vez de te acorrentar, o orçamento pessoal (se feito de maneira adequada) te liberta. Mas acaba por aqui? Não, não mesmo.



O último passo, e tão essencial quanto o planejamento, chama-se EXECUÇÃO. Não é porque estamos no meio da semana que você vai começar a aplicar seu orçamento pessoal na segunda que vem o que já era para ter sido colocado em prática no ano passado (ou antes!). A ação (e não a inação) é que vai determinar o seu sucesso. Planejar com o tempo se torna mais fácil, mais familiar – e recomendo duas coisas: revisão, no mínimo trimestral; e acompanhamento, no mínimo mensal. Mas o dia-a-dia é que fará com que você atinja ou não as suas metas: que faça dos seus sonhos realidade. E sabe o que mais? Não depende de ninguém: SÓ de você mesmo.


Muito provavelmente, se você é um procrastinador, ficará desconfortável em colocar todas essas resoluções em prática. Mas não deixe de fazer o planejamento. Não deixe de executar. O seu hábito de procrastinar pode ser mudado. A maneira mais prática de eliminar o hábito de não fazer é fazendo! É um dos caminhos mais simples! Mas como mudar um hábito? Vigilância constante, persistência, foco em seus sonhos, desejo e a simples EXECUÇÃO. Paro por aqui – por enquanto...


Mas, e você? Vai assumir a responsabilidade sobre suas finanças ou serão elas que mandarão em sua vida?

Fonte: Riquezas da Vida

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Por que devemos ter objetivos financeiros?


Pra onde eu vou?

Por Rafael Seabra

Provavelmente você já conhece o seguinte ditado: “se você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve“. A mensagem desta frase pode ser usada para diversas situações em nossas vidas.



Para qualquer coisa que pensamos em fazer na nossa vida, precisamos ter metas, destinos, objetivos. Quando iniciamos nossa vida profissional, temos que saber onde queremos chegar para nos capacitarmos afim de atingir determinado objetivo.


E o propósito deste artigo é mostrar a importância da definição de objetivos financeiros para alcançarmos a maior riqueza (em termos financeiros, claro): a independência financeira.


O que é um objetivo financeiro?


Antes de discutir a importância dele, preciso explicar o que é um objetivo financeiro. Definir um objetivo financeiro significa determinar um valor e um prazo para alcançar um objetivo qualquer.


Como exemplo, comprar um apartamento é um objetivo. No entanto, comprar um apartamento que custa R$ 400 mil em 10 anos é um objetivo financeiro.


A simples definição de prazo e valor para cada objetivo que temos permite o cálculo exato de quanto tempo falta para atingirmos esta meta. Em outras palavras, é possível medir quão próximos estamos de alcançá-lo.


Por que é importante defini-los?


Existem várias razões para justificar a definição dos objetivos financeiros. A primeira – e talvez mais importante – é a “disciplina forçada”. Para quem não tem disciplina, definir objetivos financeiros pode ajudar bastante. Afinal, se você não sabe porque deve poupar dinheiro, certamente vai gastá-lo. Se o seu dinheiro não tiver um destino, qualquer um servirá.


Outro fator importante é a motivação. A partir do momento que você sabe quão perto está de alcançar um determinado objetivo, certamente ficará mais motivado para continuar poupando e se aproximar cada vez mais do seu destino.


Se você definir que R$ 5 mil é suficiente para fazer a viagem dos seus sonhos, a cada R$ 500 poupados, estará 10% mais próximo de alcançar seu destino.


É muito gratificante saber que está a 5 meses de trocar seu carro ou a 20 meses comprar seu apartamento. E se em determinado mês puder poupar mais, o prazo encurtará ainda mais.


Conclusão


Definir objetivos financeiros é importante porque nos força a poupar nosso dinheiro e possibilita o exato controle de quanto tempo (e dinheiro) falta para alcançar determinado objetivo.


Além disso, quem não tem objetivos financeiros termina gastando seu dinheiro com coisas supérfluas, passando aquela sensação de que não temos condições de fazer uma grande viagem ou trocar nosso carro.


Você já parou para pensar que existem pessoas ao seu redor que ganham aproximadamente o mesmo salário que você e conseguem viajar ou até comprar a casa própria, enquanto você continua sofrendo com dívidas?


Ou até que você consegue fazer tudo, mas muitos outros estão atolados em dívidas, mesmo recebendo o mesmo (ou até mais que você)?


Independente de qual situação você se encaixa, vai perceber claramente a importância dos objetivos financeiros.

Fonte: Quero Ficar Rico
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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Casas Bahia inicia hoje campanha de regularização de débitos



A partir desta segunda-feira (2), a Casas Bahia irá iniciar uma campanha de recuperação de crédito com seus clientes.


Segundo a empresa, a intenção é proporcionar aos inadimplentes melhores condições de renegociação dos débito em atraso, com descontos que podem chegar a 60% do valor da dívida.
A campanha será realizada até o dia 25 de maio e abrange todas a filiais da Casas Bahia, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso de Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Sergipe e Ceará, além de Distrito Federal.



Sim ou não para a negociação?
Dicas de negociaçãoAtualmente, 52,2% dos paulistanos estão endividados, o que representa cerca de 1,87 milhão de famílias, de acordo com a Fecomércio ( Federação do Comércio de Bens e Serviços do estado de São Paulo).


Antes fechar um acordo os consumidores precisam ficar atentos a algumas situações e, pensando nisso, o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingues, elaborou algumas dicas que podem ajudar na hora da negociação:


- Antes de negociar as dívidas o consumidor precisa ter pleno domínios do seu dinheiro; para isso, é preciso fazer um diagnóstico financeiro, registrando o que se ganha e o que se gasta.


- É preciso ter calma quando se está inadimplente. Segundo especialista, estar endividado nem sempre é o problema, a dificuldade é quando não se consegue quitar esta dívida.


- Se optar por um empréstimo, pesquise as linhas de créditos mais baixas e lembre-se de que essa ferramenta pode reduzir o endividamento, mas não resolve os problemas.


- Na hora de pagar os débitos, priorize os que têm juros mais altos, geralmente os cartões de crédito e cheque especial. Ao parcelar, verifique se as parcelas cabem no seu orçamento.


- O consumidor precisa ter consciência de que, ao negociar as dívidas, terá também de repensar seu padrão de vida, uma vez que terá de dispor de boa parte dos seus rendimentos para pagar as parcelas do acordo.

Fonte: InfoMoney

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