sexta-feira, 27 de maio de 2011

Seu filho é consumista?


Criança de grife


Não é novidade que o comportamento dos pais, em certa medida, influencia o comportamento dos filhos. E, quando se trata de consumo, a influência pode ser ainda maior. E os danos também.

Pais consumistas têm grandes chances de terem filhos que, quando adultos, se tornem consumistas também. Contudo, mesmo quando a família tenta manter o controle no orçamento, os filhos podem ir no sentido contrário desse exemplo.


Os motivos para esse comportamento são muitos e variam desde exemplos de fora do núcleo familiar, como os de amigos e parentes da família, até a influência das propagandas e amiguinhos que têm aquele tênis novo, aquele jogo incrível e aquela boneca que fala. E como saber se o seu filho é um pequeno consumidor afoito por consumo?


O especialista em educação financeira e autor de livros sobre finanças para crianças, Álvaro Modernell, explica que existem sinais que ajudam os pais a identificarem um comportamento fora do normal com relação ao consumo das crianças.

"O primeiro sinal é o inconformismo a tudo o que ela tem", diz. A constante insatisfação com os brinquedos e roupas que tem faz com que a criança peça mais. E esse é mais um sinal de um futuro comportamento consumista.


O especialista ainda ressalta que, quando a criança está muito atenta a marcas, os pais precisam redobrar a atenção. "Veja quanto tempo dura a mesada", aconselha.

Se ela acaba muito rápido, é preciso que os pais façam um diagnóstico dos gastos da criança, como explica o educador, terapeuta financeiro e presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, Reinaldo Domingos. "É importante que os pais façam um registro de todo o dinheiro que dão aos filhos por um mês, antes de instituir a mesada", diz.


A partir dessa conta, eles verificam se os gastos estão saindo do controle. E o normal nesse caso, explica Domingos, é o que está de acordo com a renda dos pais. "A partir disso, é hora de instituir a mesada, que deve ser 50% do valor observado pelos pais durante esse mês", aconselha Domingos.


Evitando o excesso

Modernell ressalta que não existe problema em consumir. "A questão sempre é o excesso e a frequência desse consumo", diz o educador. E, para evitar que o pequeno se torne um adulto consumista, ao verificar os sinais que pode levá-lo a isso, os pais precisam agir. "A começar por dizer não", afirma.


Atentar aos exemplos é primordial. Modernell explica que os pais precisam ter a certeza de que o comportamento negativo deles não está sendo copiado.

Domingos reforça que, para que os pais tenham controle dos gastos e do comportamento de consumo dos filhos, eles precisam ter o controle do próprio orçamento.


"Cada família tem o seu padrão de vida. E somente ela pode saber o que pode e o que não pode ser dado para a criança", diz. Ainda assim, Domingos acredita que as famílias que querem passar bons exemplos devem fazer um planejamento de suas contas para, depois, fazer o planejamento das contas da criança.


A partir desse momento, os pais devem incentivar os gastos com objetivos. "Perguntar para a criança quais são os sonhos dela, seja um jogo novo ou uma viagem para a Disney, e fazê-la entender que certos sonhos têm um preço ajuda ela a entender o valor que o dinheiro tem", afirma.


Atrelar o sonho à mesada da criança também ajuda. "Se os pais a fizerem entender que, ao guardar 20% ou 30% da mesada, ela pode conquistar esse sonho, a criança cria autonomia e controle sobre o próprio dinheiro que ganha", aconselha.

"Ela precisa entender que o sonho é mais importante que o consumo".

Fonte: InfoMoney
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Maneiras eficientes de juntar um dinheirinho




Guarde o troco.

Tudo bem se no final do dia não conseguiu economizar todas as moedinhas que ganhou de troco, mas tente todos os dias, tu acabarás ficando bom nisso e
quando perceber terá um bom dinheiro para trocar nos mercados próximos a sua casa que fazem festa por esse tipo de trocado, só o que não vale é desistir, tenha um cofrinho em casa e adquira esse hábito.

Guarde os extras.
Dinheiro não tem hora errada para chegar, se recebeu algum valor inesperado, invista para que ele trabalhe para você, lembre-se foco é a palavra chave, adquira somente o que realmente precisa ou deseja muito.

Faça uma limpeza em casa e organize um bazar com o que não usa mais.
Eu sei isso aqui é chato, chamar amigos para se livrar das coisas que não quer mais e ainda cobrar!! Faça a coisa certa, selecione o que não é mais útil para você, mas ainda está em bom estado de conservação e doe aos mais necessitados, não é uma economia direta para você, mas estarás fazendo um bem maior e ajudando outras pessoas a economizar.

Não brinque com dinheiro

Economize no almoço.

Tudo bem, trazer comida de casa todo dia é meio chato e não precisamos fazer isso. O que temos que fazer é economizar, se você olhar ao seu redor, mesmo onde você trabalha, há pessoas que gastam R$ 7,00 para almoçar, outras R$ 15,00, há quem gaste R$ 25,00, então para que exagerar gastando R$ 45,00, isso mesmo, quem sabe, o meio termo não é o ideal? Sem falar que muitas vezes um convite entre colegas de trabalho para almoçar pode gerar constrangimento, pois a pessoa não tem coragem de dizer que os locais que você freqüenta, são muito caros para acompanhá-lo.

Fuja dos lançamentos de última geração.
Que armadilha! Resista ao impulso de comprar lançamentos, eles chegam às prateleiras com preços altíssimos, espere alguns meses, essa é a dica de economia.

Não pague por garantias extra.
A sensação de segurança dura pouco, você gasta muito e provavelmente o seu produto só apresentará defeito depois de expirada a garantia extendida.

Envolva a família na economia.
Divida com o marido/esposa, filhos pais, a empolgação e emoção de ver a poupança aumentando, discutam projetos em conjunto para esse dinheiro, com apoio deles, tudo é mais fácil.

Fonte: Fique Rico Diariamente
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Conheça o Bônus: Internet Banking




O cartão de débito é uma vantagem na hora de fazer as compras para aquelas pessoas que não gostam de circular com dinheiro em espécie, além de ser aceito em quase todo estabelecimento comercial, desde a padaria até os hoteis cinco estrelas.


Mas, administrar o que você gasta pelo cartão de débito pode se tornar um problema por dois motivos: não há controle no uso dessa vantagem e é comum que a pessoa realiza a contabilidade mental.

Isso acontece quando se "imagina" o saldo da conta corrente e o gasto está além do limite. Ou pior, é realizado com o limite de cheque especial, que pode se tornar uma bola de neve se não controlado.


Tela do Internet Banking do Bônus

O Bônus conta com a funcionalidade Internet Banking. Com ela, o usuário importa o extrato da conta-corrente e realiza a concialiação com os lançamentos no software.


Exemplo: você fez um lançamento Cinema (20/05/2011) - R$ 25,00 e pagou com cartão de débito. Ao importar o extrato, o Bônus irá reconhecer um lançamento no valor (ou aproximado) e questionará se tal débito em sua conta se refere ao lançamento feito.


Com isso, você consegue administrar melhor o cartão de débito e deixa de fazer a contabilidade mental, sabendo com precisão quanto tem em caixa e como utilizar melhor seus recursos.


A funcionalidade Internet Banking está disponível para usuários da versão paga do Bônus, ao custo de R$ 9,29 por mês*.

Faça seu cadastro ou migre para a versão completa do software. Saiba mais em www.bonusweb.com.br/Portal
Bônus: Pra você ter mais!

* Valor mensal para o licença anual do Bônus
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Três em cada 4 trabalhadores ficam no mínimo duas horas por dia ociosos no trabalho




Quantas horas você fica sem fazer absolutamente nada de efetivo no seu ambiente corporativo? Por quantas horas você se dedica a escrever, ler e classificar seus e-mails? E quanto tempo você costuma enrolar diariamente?


Essas inusitadas questões – e outras – foram as ferramentas para constituir a pesquisa “utilização do tempo no trabalho”, realizado pela empresa especializada em produtividade, colaboração e administração do tempo Triad PS.


Segundo o levantamento, praticamente três quartos (74%) dos ouvidos (1.606 trabalhadores, sendo 890 homens e 716 mulheres) gastam, no mínimo, duas horas sem fazer absolutamente nada no ambiente de trabalho. Desse montante, 32,8% gastam em média duas horas, 18,5% três horas e impressionante 0,9% confessou que fica sete horas sem fazer nada de efetivo no ambiente corporativo.


O especialista em gestão do tempo que monitorou a pesquisa, Christian Barbosa, analisa que não surpreende haver esse gasto de tempo com outras atividades, mas vê o número como alto. “É normal haver um tempo de exceção,
ninguém trabalha ininterruptamente, mas o número de horas desperdiçadas é muito grande”, avalia.


Me deixa, que hoje eu tô de bobeira

Enrolação

Na pergunta, “durante seu expediente, quanto tempo você costuma enrolar diariamente”?, é possível verificar que mais de um quarto dos entrevistados “enrola” entre duas e quatro horas por dia de trabalho. Quase 30% “enrola” uma hora por dia.


Na avaliação sobre o tempo gasto com atividades pessoais, predomina a resposta “30 minutos”, com 31,6%, seguido de 1 hora, com 25,2%.


Também são polêmicas as respostas sobre o que os trabalhadores já fizeram no expediente: 11,1% disseram que já viram ou veem pornografia e 20,6% confessaram que jogam ou jogaram games on-line. Mais de 13% dizem paquerar o colega e 1,8% confessou que fez ou faz sexo virtual no ambiente corporativo.


Quase 60% confessaram dar uma esticada no almoço e quase 27% no café. Pelo menos quatro em cada dez repassaram ou repassam piadas por e-mail e 29,9% procuram ou já procuraram outro emprego. Outras atividades que concorrem fortemente com o trabalho são as compras on-line, praticadas por 56,5% dos entrevistados, e marcar consultas, com 60,5%.


Desculpas

Quando perguntados sobre a justificativa para usar o tempo para fazer atividades não relacionadas ao trabalho, 35,5% disseram que não têm tempo para resolver problemas pessoais fora do trabalho, 32,1% afirmaram que têm pouco trabalho a fazer, 20,4% afirmaram que estão infelizes com o emprego e, em seguida, aparecem os 18,6% que disseram que recebem um salário ruim e estão sem motivação para trabalhar.


Christian Barbosa propõe que esse dado seja mais pensado pelas empresas. “Estamos mostrando que as pessoas têm um problema de uso do seu tempo, e aí entram questões envolvendo estratégias, produtividade, gestão de tempo. É necessário pensar em criar hábitos para ajudar a minimizar o impacto dessa dispersão”, diz.


O que mais faz os trabalhadores perderem o foco no horário de trabalho é a internet, seguida dos colegas de trabalho, e-mail, telefone e comunicadores on-line.


Na avaliação que os trabalhadores fazem sobre o seu chefe, predomina a resposta “que eles também costumam fazer coisas pessoais no expediente”, afirmação escolhida por 48,3% dos entrevistados. Quase um terço (31,8%) diz o que chefe não sabe se planejar.


Os respondentes também responderam sobre o tempo que gastam para escrever, ler, responder e classificar seus e-mails. Cerca de 32% gastam uma hora com isso, enquanto outros 23,7% usam duas horas de seu dia.


Redes sociais

Outro dado expressivo é o que mais de 84% dos trabalhadores admitiram acessar redes sociais durante seu horário de expediente. Entre esses, só 8% acessam esses sites apenas durante o expediente, enquanto outros 92% acessam em outros locais também.


Entre as redes preferidas, está o twitter, acessado por nada menos que 94% dos entrevistados. O Facebook é acessado por 59,4% e YouTube e Orkut contam com mais de 35% de acessos entre os entrevistados. Para Barbosa, é inevitável que as empresas insiram as redes sociais dentro do seu contexto, mas deve haver um controle, para equilibrar as coisas.

“Acredito que as redes sociais ajudam até as pessoas a serem mais eficientes, mas é necessário ter um controle, um monitoramento, equilibrando os interesses e necessidades”, avalia.


Barbosa diz que há vários aspectos que devem ser levados em conta na pesquisa, mas uma reflexão pode ser pensada desde agora. “Embora não seja comum, talvez esteja na hora de fazer uma discussão de cobrança por produtividade e não horário. É necessário trabalhar com a realidade do funcionário, entender a expectativa da empresa e repensar algumas fórmulas”, propõe.

E você: que tal gastar esse tempo de "enrolação" cuidando do seu dinheiro? Cadastre-se hoje no Bônus e descubra como ter mais!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Novas regras para uso do cartão de crédito passam a valer em 1º de junho


Brasileiro adorador de seu cartão de crédito, prepare-se.

Em 1° de junho, as regras do setor irão mudar. Para os cartões emitidos a partir desta data, o valor mínimo do pagamento da fatura mensal passará a ser de 15% do total. Hoje, não existe uma regra, mas a maioria dos bancos cobra 10%. Em dezembro, este percentual subirá ainda mais, para 20%. Para os cartões antigos, as mudanças só serão válidas a partir de 1° de junho de 2012.


As tarifas do cartão de crédito também foram regulamentadas. Ao contrário das dezenas de taxas encontradas hoje, o consumidor terá que pagar apenas cinco: anuidade, emissão da segunda via, utilização de saque na função crédito, pagamento de contas e avaliação emergencial do limite de crédito.
As alterações foram determinadas pelo governo no ano passado e têm como objetivo evitar o superendividamento da população.

O rotativo do cartão de crédito, ou seja a taxa de juros cobrada sobre o valor não pago da fatura mensal, é a modalidade mais cara de crédito no país. Segundo dados da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), em março passado, o rotativo médio era de 238,3% ao ano!!!!


Para ajudar o consumidor a se dar bem com as mudanças e usar melhor o cartão de crédito, o especialista em finanças pessoais e instrutor da MoneyFit Antonio De Julio preparou algumas dicas. Confira:


1. Controlar os gastos com cartão de crédito pode ser difícil, mas é extremamente necessário. Quem sabe usar bem o cartão sai ganhando, quem usa mal, perde. E muito.


2. Nunca deixe para saber o quanto gastou quando a fatura chegar. Procure consultar o extrato no mínimo uma vez por semana, de preferência após uma ida a um shopping, para saber quando puxar o freio de mão antes de bater no muro a 120km/h

3. Estude os benefícios de seu cartão de crédito, como milhas e programas de pontos, mas nunca gaste pensando simplesmente em acumular pontos


4. Os juros do cartão de crédito, como já dissemos, são os mais caros do Brasil e a maneira mais rápida de se meter em uma baita enrascada financeira. Pague sempre o valor total da fatura

5. Quando for pedir um cartão, especialmente os private labels (aqueles associados a lojas), não se preocupe somente com o número de parcelas que ele permitirá a você dividir suas compras, mas também com as taxas de juros que cobra

6. Sempre negocie a anuidade. Quando se concentra os gastos em um único cartão, seu poder de barganha aumenta. É muito comum, inclusive, alguns bancos não cobrarem a taxa


7. Não tenha muitos cartões. Isso faz com que seja mais difícil se organizar e mais fácil perder o controle do total de gastos

Fonte: Blog Finanças de Bolso, em Época Negócios
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Juro volta a subir para o consumidor


As taxas de juros das operações de crédito para pessoa física seguem em escalada e registraram a terceira elevação de 2011 no mês passado. Uma pesquisa divulgada ontem pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) mostra que a taxa média que era de 6,78% em março saltou para 6,81% ao mês em abril.

E a expectativa é que esse crescimento persista pelos próximos meses como reflexo das medidas tomadas pelo Banco Central para frear o consumo e reduzir a inflação, como os aumentos consecutivos da taxa básica de juros, a Selic.


O cartão de crédito continua como a linha mais cara oferecida no mercado. A taxa de 10,69% ao mês se manteve inalterada ante o mês anterior, sendo a maior desde junho de 2000, quando estava em 10,7%.


Com o crédito mais caro, o consumidor precisa ficar atento na hora de comprar um produto parcelado ou recorrer a um empréstimo. Na opinião do vice-presidente da Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, o problema existe se o consumidor usar mal o crédito.

"No caso do cartão de crédito, por exemplo, não há problema comprar no chamado 'dez vezes sem juros'. O problema é não pagar a fatura total, entrar no crédito rotativo e ficar inadimplente", diz.


A dica do especialista aos consumidores é pesquisar a melhor linha de crédito em diversas instituições financeiras. "Assim como um produto está mais caro em um supermercado do que no outro, o crédito também tem essas diferenças", explica Oliveira.


Compras à vista

O principal conselho é, sempre que possível, fazer a compra à vista para conseguir desconto no preço. Segundo o professor de administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Adriano Gomes, o consumidor terá mais dificuldade em conseguir um bom desconto nas grandes redes varejistas.

Ele conta que isso ocorre porque muitas vezes essas redes elevam sua parcela no lucro com o ganho nos juros cobrados.


"Se a loja se recusar a conceder um desconto, procure outra", aconselha Gomes. Outra dica é pesquisar preços nas lojas virtuais, sendo que algumas redes concedem desconto de 10% no pagamento à vista no boleto.


A compra na internet faz parte dos planos da auxiliar administrativa Mayara Ribeiro Canoto, de 22 anos, que utiliza o cartão de crédito para compras mais caras. "Quero comprar uma televisão, mas no máximo em três, quatro parcelas. Sempre busco uma opção sem juros", conta.


A dona de casa Maria Aparecida Cosme, de 65, sempre procura comprar à vista. Uma das exceções foi a aquisição de um automóvel. A entrada foi paga com o veículo antigo mais uma parte em dinheiro. O restante foi parcelado em 24 vezes, na opção sem juros.

"Se não pudesse fazer sem juros não teria comprado o carro".

Fonte: Jornal da Tarde

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Separar finanças pessoais das finanças do casal


Por Tatiana Harsteln

Existe uma expressão em inglês que se refere ao ato de casar: "tie the knot" o que quer dizer na tradução literal: dar o nó. Me parece bem apropriada para o casamento e suas consequências na vida do casal. Tudo é misturado com o casamento, os amigos, os projetos e, obviamente, o dinheiro – ainda que o casal mantenha contas bancárias separadas.


Como estou acompanhando a separação de um casal próximo, me pareceu oportuno escrever sobre o que deveríamos considerar, do ponto de vista das finanças, antes de dar o tal nó.


Lado financeiro

Basicamente há duas formas de administrar as finanças de um casal: conjunta ou separadamente. Eu e meu marido optamos por administrar nossas finanças de forma conjunta, temos apenas uma conta bancária ativa onde entram e saem todos os recursos.

As óbvias vantagens de administrar de forma conjunta são a redução de custos de tarifas e o aumento do poder de barganha junto às instituições financeiras. Nós, por exemplo, não pagamos nenhuma taxa de serviço junto ao banco por manter nossos recursos investidos lá. Além disso, administrar conjuntamente facilita acompanhar as metas de curto e longo prazo.

Existem algumas desvantagens, é claro, a principal na minha opinião é não conseguir dar um presente surpresa já que na maioria das vezes a compra já foi descoberta antes de eu chegar em casa.


A outra opção é manter as contas separadas, o que de certa maneira mantém um pouco a privacidade de cada um mas é preciso combinar uma forma de administrar as despesas comuns. Alguns casais que eu conheço mantém uma conta específica para as despesas comuns na qual os dois fazem uma contribuição que pode ser igual ou proporcional a renda de cada um. Outros, dividem as contas em si e cada um paga diretamente uma parte das despesas.

Outros mantém um controle onde um dos dois paga tudo e o outro transfere os recursos para a conta do responsável pelos pagamentos.


Regime de bens

Qualquer que seja o método escolhido para administrar as finanças do casal, isso não influencia como os recursos seriam divididos numa eventual separação. Sei que ninguém se casa pensando que não vai dar certo, mas é bom entender o que acontece nessa hora. Na separação, os bens do casal são divididos de acordo com o regime de bens escolhido quando do casamento.


No Brasil, os principais regimes de bens são:


*Comunhão total de bens - todos os bens, passados e futuros, pertencem igualmente a marido e esposa.


* Comunhão parcial de bens
- todos os bens adquiridos após o casamento pertencem igualmente a marido e esposa, mantendo-se os bens adquiridos antes do casamento (ou então recebidos como herança, a qualquer tempo) como pertencentes somente ao seu proprietário original.


* Separação total de bens - não há compartilhamento de bens passados e futuros, sendo cada um dos nubentes titular único dos bens colocados em seu nome.


* Participação final dos aquestos - é um sistema misto, pois enquanto durar o casamento, cada cônjuge tem a exclusiva administração de seu patrimônio pessoal. Após a dissolução da sociedade conjugal, apuram-se os bens de cada cônjuge cabendo a cada um metade dos adquiridos na constância do casamento.


Se os noivos não se manifestarem no momento do casamento, o regime será a comunhão parcial de bens. As pessoas com mais de 70 anos estão obrigadas a observar o regime de separação total de bens.


Para os que optaram por não oficializar o casamento e vivem em união estável, o regime será a comunhão parcial dos bens. O difícil nos casos em que não há uma declaração formal de união estável é dizer quando a união e, consequentemente, os bens começaram a se confundir.

Fonte: Fique Rico Diariamente
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Novas regras para uso do cheque


Bancos deverão fornecer mais informações sobre os talões tanto para o consumidor quanto para os comerciantes

Começaram a valer na última sexta-feira (29) as novas regras para emissão e compensação de cheque no País. As normas foram aprovadas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) e afetam consumidores, bancos e comerciantes.


A partir de agora, os bancos deverão informar aos estabelecimentos se um cheque foi cancelado, extraviado ou bloqueado. Para isso, os bancos deverão criar um sistema onde as informações sobre essa modalidade de pagamento sejam de fácil acesso aos comerciantes.

Ao cliente que tiver o cheque devolvido, as instituições financeiras deverão informar o nome completo, endereço e a agência bancária da pessoa ou empresa que tentou depositar o cheque sem fundos.


Outra mudança é que daqui a seis meses os cheques deverão possuir a data de confecção do talão. No longo prazo, a medida servirá para que os comerciantes possam recusar ou aceitar um cheque mais antigo. Isso ampliaria a segurança contra golpes, por exemplo, nos quais o proprietário de uma conta corrente já encerrada emite cheques antigos.


Somente no ano passado 71 milhões de cheques foram devolvidos, no valor de R$ 83 bilhões, segundo o Banco Central. Desse total, 63 milhões não possuíam fundos, o que corresponde a R$ 70 bilhões. As novas medidas foram criadas justamente para aumentar a segurança nessa modalidade de pagamento e evitar esse tipo de ocorrência.


Critérios mais rígidos

Os contratos dos bancos com os clientes também passarão por alterações e serão refeitos no prazo de um ano. Os critérios que as instituições utilizam para conceder ou não os talões de cheques devem ficar totalmente claros no contrato. Para contratos novos a mudança já está valendo.


Quanto aos critérios em si, o CMN não criou novas regras, mas determinou que os bancos observem a existência de restrições cadastrais, número de cheques que estão no poder do correntista, se o saldo dele é suficiente e também o seu histórico de ocorrência de cheques.

"As medidas são duras para os emitentes de cheques sem fundos e fraudadores, mas certamente contribuirão para um processo mais seletivo que reduzirá o acesso de muitos consumidores ao talão de cheques", afirma a economista do Idec, Ione Amorim.


As regras para sustar o cheque também ficaram diferentes. Os bancos passarão a exigir do consumidor, no prazo de dois dias, o boletim de ocorrência ao pedir a suspensão de um cheque em caso de furto, roubo ou extravio.


Cheques ainda são importantes

Ione lembra que o estudo sobre cheques estava em andamento no Banco Central desde de 2009, quando foi aberta audiência pública para tratar do assunto. A norma entra em vigor num momento oportuno porque coincide com o aumento na emissão de cheques observada, após a adoção de medidas para conter o crédito e o consumo.


"Com o maior aperto na concessão de crédito, aumento da taxa de juros e alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), muitos consumidores recorreram ao cheque e o pagamento predatado para driblar o aumento no custo do crédito. Com esse movimento, vem à tona a questão dos cheques devolvidos e os critérios estabelecidos para conceder cheque aos clientes", declara Ione.


Apesar de ser apresentar queda no volume de utilização nos últimos anos, Ione destaca que os cheques são importantes para muitos consumidores de boa fé que possuem dificuldade de acesso à agências, caixas eletrônicos, correspondentes bancários e enfrentam problemas ao se deparar com estabelecimentos comerciais que desistiram de trabalhar com cheques em função dos riscos de fraudes e dificuldades para receber o valor devido.


"Com as medidas, a concessão fica mais seletiva e deve proporcionar um pouco mais de segurança para os estabelecimentos que aceitam cheques", acrescenta Ione. "Vale lembrar que os custos para viabilizar o fluxo de informação não deverão ser repassados aos consumidores".

Fonte: IDEC
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O que você vai fazer hoje?





Segunda-feira é mesmo o dia de colocar as coisas em ordem. Seja em casa, no trabalho, na faculdade, na vida pessoal, na dieta esquecida durante o final de semana, nos exercícios físicos, em tudo, elegemos esse dia para darmos novo gás ao que precisa ser feito.

E você, o que vai fazer hoje?

Então, aqui vai um convite: acesse www.bonusweb.com.br faça seu cadastro para utilizar o Bônus e dar um jeito na sua vida financeira.


Estamos quase no meio do ano e você ainda está reclamando das contas das compras de Natal (parceladas a perder de vista) ou dos impostos de janeiro. Dê um basta!

Com o Bônus, você cuida daquilo que permite adquirir o que você quer e alcançar seus sonhos: seu dinheiro. É claro que há sonhos que não precisam de recursos financeiros, mas você pode administrar suas finanças e viver com mais tranquilidade e qualidade de vida.

Estenda esse convite aos seus amigos, divulgue no Twitter, curta no Facebook. Você pode ser o portador dessa boa notícia. Não deixe de dividir.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...