quarta-feira, 30 de abril de 2008

2º PASSO - Cadastramento de Contas Correntes e Cartões de Crédito



2º PASSO - Cadastramento de Contas Correntes e Cartões de Crédito:

Contas – Conta-corrente – Nova C/C :
Informe o Banco
Número da agência
Conta-corrente
Limite e Saldo Atual

Nesta etapa recomenda-se que seja informado o valor atual real de saldo em conta corrente para não haver discrepâncias nos relatórios informativos de saldo em conta corrente.

Este recurso possibilita a verificação do seu saldo total, e ainda permite a correção do saldo em caixa e conta-corrente.
Mais de uma conta corrente:
Procedimento de cadastro de nova C/C

O valor apresentado não consista na realidade:
Clique no botão Utilitários.
Clique em Personalizar, na aba Finanças e Idioma.
Clique em Corrigir Saldo, na próxima tela aparecerão às contas cadastradas (cartão de crédito, banco e caixa) e os saldos respectivos. Só é possível corrigir o saldo da(s) conta(s)-corrente(s) e do caixa.
Clique sobre o saldo que necessita ser corrigido
Clique no ícone Corrigir Saldo, digite a data que deverá ser lançada à correção do saldo e clique OK em seguida coloque o valor do saldo correto e clique em OK.

Para corrigir o saldo do cartão de crédito:
Fazer lançamento em recebimentos ou despesas
Pode acontecer que, devido a lançamentos errados ou informações que não estejam consistentes, os saldos das suas contas modifiquem-se, tornando o seu controle confuso e impreciso.

Para ajustar o saldo de caixa e conta-corrente:
Clique sobre o botão Consultas
Escolha a opção Saldo de C/C, Caixa e Cartão de Crédito/Ajuste de Saldo. Selecione o saldo que deseja modificar
Clique em Corrigir Saldo.
Informe a data de correção e o novo valor a ser considerado pelo Bônu$. Clique em OK para confirmar a alteração.
Para cadastrar Cartão de Crédito:
Contas-Cartão de Crédito- Cadastramento de Cartão de Crédito-Novo
Informar o nome do cartão, data do vencimento da fatura e limite do cartão de crédito. O saldo inicial não pode ser informado no cadastramento de Cartão de Crédito.

Iniciar um controle de Cartão de Crédito com Saldo pendente:
Fazer um lançamento de despesa com título SALDO DEVEDOR INICIAL

Para fazer um Lançamento de Pagamento de Cartão de Crédito:
Fazer o fechamento da fatura antes: Contas-Cartão de Crédito-Fechamento da Fatura. Fazer o pagamento da fatura, parcial ou total.
Visualizar em Gerenciamento de Contas, apesar de não abater a diferença, pois as contas lançadas pagas através do Cartão de Crédito devem ser informadas quando o Lançamento Despesa é feito.


Por exemplo, eu comprei uma roupa e paguei no Cartão de Crédito. Quando eu fizer o Lançamento desta Conta no Bônu$, após clicar sobre o ícone que representa este gasto com Despesa, eu terei que informar a data da compra, a subconta a que pertence este lançamento, caso esta despesa esteja dentro de uma subconta (por exemplo, gastos pessoais), descrição caso o usuário queira informar algo a respeito desta compra ou despesa, o valor da despesa e terá que informar se esta compra foi paga em dinheiro à vista, no Cartão de Crédito, ou se foi paga diretamente através de débito em Conta corrente (cheque, cartão de débito, ou transferência bancária). Por fim, ainda será possível duplicar esta despesa caso ela tenha sido parcelada, ou represente um compromisso fixo determinado.
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terça-feira, 29 de abril de 2008

A partir de quarta, número de tarifas bancárias permitidas cairá pela metade





Começam a vigorar na próxima quarta-feira (30) as novas regras sobre a imposição de tarifas bancárias. De acordo com a resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional) que instituiu a mudança, serão permitidas apenas 20 cobranças, ante cerca de 50 que existem atualmente. O anúncio sobre a decisão veio em dezembro último. Os serviços bancários foram classificados em quatro categorias: prioritários, essenciais, especiais e diferenciados. As tarifas permitidas estão inclusas nos serviços prioritários, e possuirão também nomenclaturas-padrão. Cobranças permitidas.

Veja, abaixo, a lista de cobranças permitidas:

CADASTRO: pesquisa sobre informações cadastrais da pessoa no momento da abertura da conta;

RENOVAÇÃO DE CADASTRO: atualização dos dados do cliente, que será cobrada no máximo duas vezes por ano;

SEGUNDA VIA - CARTÃO DÉBITO: para emissão em razão de roubo, furto ou outro motivo que não seja de responsabilidade da instituição;

SEGUNDA VIA - CARTÃO POUPANÇA: para emissão em razão de roubo, furto ou outro motivo que não seja de responsabilidade da instituição;

EXCLUSÃO CCF: retira, por solicitação do cliente, seu nome do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos ;
SUSTAÇÃO/REVOGAÇÃO: pedido de contra-ordem (ou revogação) e oposição (ou sustação) ao pagamento de cheque;

FOLHA DE CHEQUE: confecção e fornecimento de folha de cheque, por unidade, além das dez folhas fornecidas gratuitamente todo mês;

CHEQUE ADMINISTRATIVO: emissão de cheque dessa categoria;

CHEQUE TB/TBG: confecção e fornecimento, atendendo à solicitação de folha de cheque de transferência bancária;

CHEQUE VISADO: registro e bloqueio do saldo em conta-corrente de depósito à vista correspondente ao valor do cheque;

SAQUE PESSOAL, SAQUE TERMINAL e SAQUE CORRESPONDENTE: saques feitos além do número permitido gratuitamente por mês;

DEPÓSITO IDENTIFICADO: recebimento de depósito com informação para o favorecido sobre a identidade do depositante;

EXTRATO MÊS: movimentação mensal além do número gratuito. Essa modalidade é subdividida em três partes, sendo (P) a sigla responsável por designar que houve atendimento pessoal (tais como telefônico ou no guichê do caixa); (E), mostrando que as informações foram conseguidas eletronicamente e, por fim, ( C), que detalha a emissão em um correspondente,

EXTRATO MOVIMENTO: movimentação de um período além do número permitido gratuitamente;

MICROFILME: fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado;

DOC/TED PESSOAL, DOC/TED ELETRÔNICO E DOC/TED INTERNET: transferência de recursos por DOC ou TED feito no guichê da agência, em terminais de auto-atendimento ou por meio do internet banking, respectivamente;

DOC/TED AGENDADO: quando o processo é programado. Esse agendamento pode ser feito direto no guichê do banco (P); em terminais de auto-atendimento (E) ou, novamente, pela internet (I).

TRANSFERÊNCIA DE RECURSO: transferência entre contas na própria instituição com ajuda de funcionários (P), pelo auto-atendimento (E) ou pela internet (I), além do número gratuito permitido por mês;

ORDEM DE PAGAMENTO: realização de ordem de pagamento;

ADIANTAMENTO AO DEPOSITANTE: levantamento de informações e avaliação para concessão de crédito para cobertura de saldo devedor em conta-corrente de depósitos à vista e de excesso sobre o limite do cheque especial.

TLA e TAC

Com a vigência da lista, portanto, a TAC (Taxa de Abertura de Crédito), que chega a ser de R$ 10 mil, conforme o Banco Central, será proibida.Juntamente com a definição das cobranças permitidas, o CMN fez outras duas normas: desde dezembro, a TLA (Tarifa de Liquidação Antecipada) está proibida. Além disso, desde março, tornou-se obrigatória a apresentação do CET (custo efetivo total) no momento em que o consumidor busca um empréstimo ou financiamento.

Receita

As receitas de prestação de serviços do setor bancário experimentaram um crescimento nominal de mais de nove vezes (848,3%), entre 1994 e 2007, saltando de R$ 6 bilhões para R$ 56,9 bilhões, segundo pesquisa divulgada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).E, de acordo com o Banco Central, o aumento real das receitas com os principais serviços associados à conta-corrente e com serviços em geral tem sido superior ao aumento do número de contas-correntes.

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segunda-feira, 28 de abril de 2008

1º PASSO após a instalação do Bônu$.



1º PASSO - Preenchimento de Perfil do usuário

Esta etapa ocorre logo após a instalação do Programa, em que o usuário escolhe as contas de Recebimento e Despesa

Nesta etapa deve-se estar atento a opção de Efetivação Manual ou Efetivação Automática do Banco de Dados, pois ela determina como será configurada a forma de efetivação dos seus compromissos. Ou seja, se você optar por Efetivação Manual, o programa só atualizará o saldo em conta corrente e caixa, após a efetivação manual dos lançamentos de Recebimentos e Despesas, embora o programa mostre automaticamente os compromissos agendados para o dia como Recebimento/Despesa fixa(o) quando programados. Mas, caso você opte por Efetivação Automática o programa atualizará automaticamente o saldo em conta corrente e caixa toda vez que houver um compromisso de Recebimento ou Despesa programado como Recebimento ou Despesa fixa(o) no dia do vencimento.

Como fazer a mudança do Status de Efetivação Manual para Efetivação Automática e Vice-versa

No momento do preenchimento do Perfil do Usuário você opta pela Efetivação Manual ou pela Efetivação Automática, caso deseje trocar a opção basta acessar o botão Utilitários, em seguida clique em Personalizar, escolha sua opção para os lançamentos futuros debitados em banco podem ser efetivados automaticamente em seus vencimentos”, com o check box desmarcado a efetivação deverá ser manual, já com o check box marcado a efetivação será automática.

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sexta-feira, 25 de abril de 2008

Pesquisa mostra que investimento preferido é caderneta de poupança


Dados da Abac revelam que 44% possuem poupança, enquanto 4% investem em previdência privada e 3%, em um consórcio.

Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, encomendada pela Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio), mostrou que a caderneta de poupança ainda é o tipo de investimento preferido entre os brasileiros.
De acordo com os dados, coletados de 1.278 pessoas, 44% possuem uma poupança, enquanto 4% dos entrevistados investem em previdência privada e 3% participam de um consórcio.
Entre os que participam de consórcio, 48% estão em grupos de automóveis, 39% nos de motocicleta e 8% nos de imóveis.
Aquisição
Ainda conforme o levantamento, 50% dos entrevistados têm a intenção de comprar uma casa ou um carro até 2010, sendo que 52% das pessoas ouvidas disseram que, quando têm como objetivo uma aquisição em específico, guardam dinheiro.
Dos que guardam dinheiro, 47% são casados e boa parte deles têm filhos. Para os pesquisadores, isso aumenta as chances de imprevistos financeiros e reduz a facilidade de acumulação de recursos.
A pesquisa foi realizada de 12 a 14 de julho de 2007, em todas as classes sociais, em 11 localidades, entre cidades do interior e regiões metropolitanas.
Perfil
Os dados mostraram que 71% dos entrevistados possuem imóvel, geralmente comprado à vista (32%), 11% têm um terreno e 6%, casa na praia ou no campo. Em pelo menos metade dos casos, o imóvel foi comprado mediante acumulação de recursos.
Outros 24% já têm um carro, sendo que, em também 50% dos casos, o bem foi adquirido à vista.
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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Oferta, demanda, sardinhas e tubarões



Por Conrado Navarro*

Onde fica a educação financeira diante do cada vez maior desejo de consumir e bombardeio por parte das propagandas? O questionamento é parte fundamental do exercício de educar financeiramente nossos pares e deve ser encarado de forma séria e responsável. A corrida pelo correto gerenciamento de nossas finanças passa por certas “provas”, muitas vezes difíceis, sacrificantes e desestimulantes. De maneira geral, é na lacuna emocional criada quando questionamos os nossos desejos que as empresas atuam de forma mais incisiva. Um comercial, por exemplo, é uma ferramenta puramente emocional. O seu dinheiro não é.

Eliana Bussinger, mestre em Economia pela FGV-SP e colunista dos sites Infomoney, Mulher Invest e Vya Estelar, explica essa relação:

"A sociedade brasileira, que está mostrando uma face de maior sofisticação na última década, impele as pessoas a copiar o estilo de vida que vêem retratado nos programas de televisão. No comercial da margarina, não queremos apenas a margarina. Queremos tomar o café da manhã com uma mesa tão bem posta quanto a do comercial: o mesmo jogo de pratos, os talheres, os armários maravilhosos de cozinha, as flores sobre a mesa, o lindo cão de caça golden retriever”

É visível o quão além da “margarina” as pessoas andam tentando chegar. Isso é o que torna a indústria da propaganda ainda mais resiliente e lucrativa. E há de ser assim, afinal eles são profissionais e também merecem sucesso. Do lado de cá, do lado das pessoas que se importam com seu dinheiro, estamos nós, voluntários e profissionais, lutando por qualidade de julgamento e informação. Equilibrar oferta e demanda sempre foi um desafio para os profissionais envolvidos com mercado e economia. Acredite, na sua casa, na sua vida pessoal, não é diferente.

Neste cenário de estabilidade econômica, inflação controlada e consequente aumento do poder de compra, a enorme oferta de produtos e seus belos comerciais são amplamente absorvidos pela população brasileira. Simplificando, a publicidade nunca funcionou tão bem. Aqui, não cabe um estudo estatístico específico da área, mas uma breve opinião sobre o enorme universo de pessoas que se enforcam para viver além da “margarina”. Crédito obtido de maneira fácil, muitas compras parceladas e dívidas roladas indefinidamente são a realidade de muitos brasileiros e seria hipocrisia de nossa parte tratar o tema com falso moralismo. A verdade, mais cruel, é que a grande maioria de nós não vai conseguir sair das dívidas ou investir no futuro se quiser seguir o estilo de vida que nos mostram na televisão ou nas revistas.

Atitude e informação.

A transformação das indústrias de tecnologia, comunicação e publicidade também foi acompanhada pela evolução das alternativas financeiras de investimento e poupança. Em suma, os bancos e serviços financeiros sofreram grandes mudanças nas últimas décadas, apresentando alto grau de sofisticação em alguns segmentos. Isso significa notar mais produtos disponíveis para o consumidor, melhores chances de obter maior rentabilidade e possibilidade de planejar melhor o futuro. Cabe a nós optar por estudar melhor estas alternativas.

Vejo pessoas estudando por diversos dias a compra de um novo televisor, pesquisando aspectos técnicos, preços, prazos de entrega e suporte pós-venda. Tal atitude os classifica como cidadãos inteligentes, responsáveis e diferenciados. Não raro, essas pessoas não gastam nem metade do tempo dedicado ao produto para investigar sua capacidade de pagamento, seu fluxo de caixa e sua real necessidade diante da oferta. Onde está a coerência? A questão não é tão simples quanto parece, é verdade. Informações sobre a TV podem ser encontradas com uma facilidade incrível, tanto na internet quanto fora dela. Informações e análises corretas de seu orçamento familiar, dos produtos bancários disponíveis em seu banco e do seu futuro financeiro ainda estão em falta nas “prateleiras” brasileiras. Bem vindo ao mundo real, onde a coerência é fruto do relacionamento entre “tubarões” e “sardinhas”.

Sardinhas e tubarões?

Para alguns, os termos representam o funcionamento de parte do mercado financeiro. Os inocentes, carinhosamente apelidados de “sardinhas”, acabam sendo engolidos pelos “tubarões”, os verdadeiros investidores e especuladores. A comparação é válida, engraçada e verídica, mas extrapola o mercado especulativo e de ações. Onde há alguém querendo vender bem seu produto, deve haver alguém querendo comprá-lo, ou a cadeia produtiva não se encerra. Cabe ressaltar que muitas vezes esse relacionamento é “forçado”. Ouso agregar minha opinião à metáfora:

  • Não há mal algum em ser “sardinha”. Uma “sardinha” cuidadosa, disciplinada e observadora sabe a hora certa de sair nadando mar afora. Sabe, também, onde se escondem os “tubarões”, seus hábitos e rotas preferidas.
  • “Sardinhas” são um prato cheio, especialmente se andam em grupos muito grandes. Imagine um cardume gigante, com milhões de “sardinhas”, que sofre um ataque de um “tubarão” furioso. Quantas “sardinhas” um “tubarão” consegue abocanhar de uma vez? Ah sim, aquela pobre “sardinha” afundada no meio do cardume nem vê o ataque e sequer tem chance de reagir. Vapt!
  • Você não precisa ser um “tubarão”. É uma questão física, de volume e espaço. Não importa quem inventou a “água”, cabem muito menos “tubarões” em sua imensidão que “sardinhas”. Lembre-se da sardinha observadora.

Não se trata de uma guerra

A publicidade, o comercial e a propaganda precisam existir. Eles são o ponto de contato entre uma empresa e seus clientes, são uma ferramenta de adaptação à opinião dos consumidores. Como um profissional não relacionado à publicidade, limito-me a dizer que tudo isso é relevante porque nos coloca diante de novas oportunidades.

É claro que as grandes empresas, tidas por alguns como “tubarões”, criam oportunidades pelo bem do negócio. No entanto, a mordida final só acontece com anuência da “sardinha”. Que guerra dá ao inimigo a opção de sobreviver? Vivemos no capitalismo (parem de negar isso) e diante de uma economia de mercado, de oferta versus demanda. Ainda assim, o dinheiro só sai do seu bolso se você quiser.

Não adianta limitar nossa exposição ao que é bacana, barato ou legal. Censurar, limitar e reclamar são atos que transferem a culpa aos outros. Não adianta limitar a demanda, reprimindo a inovação e a criatividade das empresas. A solução, a meu ver, é mais objetiva e menos dramática: cabe a nós definir o limite do que é bacana, barato ou legal. Se mesmo depois de bem avaliados os aspectos financeiros da negociação, você decidir consumir, a “mordida” será pequena e o “machucado” certamente cicatrizará.

---------
*Conrado Navarro, 27, é consultor de finanças pessoais e investimentos. Com formação técnica e MBA Executivo pela UNIFEI, ministra palestras, mini-cursos e workshops para empresas, comunidades e estudantes em toda região Sudeste. É sócio-fundador do Dinheirama - www.dinheirama.com - onde mantém artigos, opiniões e grande parte de seu trabalho disponível de forma gratuita.

Nota: Este texto foi reproduzido com autorização do autor. Sua reprodução a partir deste site está terminantemente proibida.

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Desmistificando a Bolsa de Valores : Quem Disse Que Ela Não é ....



Desmistificando a Bolsa de Valores será um livro rico em informações atuais sobre a bolsa de valores e mercado financeiro em geral para um público que não entende de mercado de ações mas pretende investir. É focado para profissionais de diversas áreas, como engenheiros, advogados, médicos, professores de educação física, jornalistas, entre outros.





Livro:
Desmistificando a Bolsa de Valores : Quem Disse Que Ela Não é Para Você
Autor: Marcelo Smarrito
Editora: Campus
Páginas: 256
Preço médio: R$ 33,50

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terça-feira, 22 de abril de 2008

Malha fina: Receita libera lotes de 2002 e 2005 a partir desta terça-feira



A Receita Federal libera, a partir desta terça-feira (22), dois lotes de declarações de imposto de renda que estavam retidas na malha fina.
De acordo com a entidade, 329 contribuintes estão no lote de 2002 (ano-base 2001), que deve sair nesta terça. Outros 67.935 constam no de 2005 (ano-base 2004), a ser liberado na próxima quarta-feira (23).
A correção, para quem está no lote de 2002, é de 94,84% referente à taxa de juros Selic. A restituição de 2005, por sua vez, foi corrigida com taxa Selic de 40,97%.
A pagar, receber e sem saldo
Das declarações liberadas do lote de 2002, 37 têm imposto a pagar e 193 têm imposto a receber, sendo que os valores correspondem a mais de R$ 5,734 bilhões e R$ 524,3 milhões, respectivamente. Outras 99 não possuem saldo de imposto a pagar ou a receber.
No caso do lote de 2005, das declarações liberadas, 37.363 têm imposto a pagar, no valor de R$ 179,4 milhões, enquanto 24.675 estão com imposto a receber (R$ 53,5 milhões) e outros 5.897 estão sem débito ou crédito com a Receita.
Consulta e liberação
Quem quiser consultar se sua declaração está entre as liberadas pode acessar o site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o telefone 146.
Os valores estarão disponíveis na conta-corrente informada na declaração ou no Banco do Brasil (BB), onde o contribuinte poderá solicitar a transferência em qualquer agência, ou pelos telefones 4004-0001 (capitais) ou 0800-729-0001 (demais localidades).
Cabe ressaltar que a restituição ficará disponível no banco durante um ano e que, se o contribuinte não fizer o resgate neste prazo, deverá requerê-la mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, disponível no site da Receita.


Fonte: http://br.pfinance.yahoo.com
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sexta-feira, 18 de abril de 2008

ATITUDES QUE VÃO AJUDÁ-LO A CONQUISTAR SUA INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA.



Após a instalação do Bônu$, quando você começar a fazer lançamentos e utilizar os recursos do programa, algumas mudanças de hábitos pessoais ou familiares podem ser necessárias. Pense que o seu futuro depende de atitudes tomadas no presente, portanto faça uma avaliação consciente e tente incorporar novos hábitos em sua rotina:


1.Procure pagar sempre suas contas rigorosamente em dia, evitando as multas e os juros. O débito automático pode ser um excelente aliado.
2. Pesquise preços antes de realizar qualquer compra, seja um remédio ou sapato, seja um veículo ou imóvel. Vá pessoalmente ou utilize o telefone e a internet para comparar.
3.Crie o hábito saudável de programar suas compras com antecedência e consultar regularmente seu orçamento, estabelecendo limites, bem definidos, para os seus gastos.4.Evite sair diariamente com todos seus cartões de débito e crédito na carteira. Além de desnecessária, essa atitude o deixa mais vulnerável às compras por impulso. No caso de talão de cheques, saia somente com uma folha e preferencialmente cruzada. Pense que essas sugestões são válidas inclusive para sua própria segurança.
5.Pagamentos à vista abrem oportunidade para pechincha. Converse com o vendedor, argumente e peça descontos.
6.Se você não puder pagar à vista informe-se sobre as operações de crédito pessoal que os bancos disponibilizam aos seus clientes, pois geralmente a taxa de juros é menos do que a taxa do cheque especial.
7.Pense que qualquer forma de economia diária é bem vinda. Estabeleça limites para os gastos com cafezinho e lanches.
8.Defina o seu estilo de vida baseado nas suas reais possibilidades financeiras, e não o contrário. Se possuir dependentes, eles também devem estar cientes do quanto podem gastar e de como podem contribuir com o orçamento familiar.
9.Inclua o futuro no seu orçamento. Reserve uma parte de sua renda para investimentos e aplicações financeiras para você incorporar este conceito, e obrigue-se a destinar uma quantia mensal, mesmo que no início seja mínima, a esta finalidade.
10.O consumo descontrolado e as dívidas crescentes podem com rapidez atingir proporções assustadoras e tornar muito difícil o gerenciamento de suas finanças pessoais. Não se permita chegar a este ponto, tome uma atitude antes.
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quinta-feira, 17 de abril de 2008

Problemas financeiros podem aumentar número de divórcios



Segundo estudo da FGV, desemprego dos homens e aumento na renda das mulheres podem influenciar as separações.
Uma pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas), divulgada nesta terça-feira (15), comprovou que as questões financeiras estão ligadas à incidência de divórcios no Brasil, assim como a vida em ambiente urbano e o nível de educação.
Segundo o estudo, o aumento do desemprego entre os homens é um fator que tende a desestabilizar um casamento, assim como o aumento na renda das mulheres.
Entre 1992 e 2004, quando foi feita a pesquisa, a renda das mulheres no Brasil aumentou 58%, e os divórcios 17%. Porém, o aumento nos rendimentos da mulher pode ser tanto benéfico como ruim para o casamento.
Diferenças na renda dos maridos
Entre as mulheres que tiveram um aumento na renda e que estavam casadas com homens que possuíam rendimentos baixos, houve desestabilização no matrimônio, já que com a diferença de renda, a vantagem comparativa da mulher no trabalho doméstico em relação ao mercado de trabalho diminuiu, reduzindo o valor de especialização no casamento.
Por outro lado, entre aquelas que estavam casadas com homens que possuem rendimentos altos, o aumento nos ganhos da mulher trouxe mais estabilidade ao casal, com a elevação do bem-estar dos cônjuges.
Outros fatores
A pesquisa também comprovou que o número de divórcios é menor entre os casais com filhos pequenos. Segundo os resultados, o aumento de 1% na proporção de cônjuges nessa situação diminui em 0,20% a incidência de divórcios.
Viver em áreas urbanas e metrópoles também pode influenciar, devido, principalmente, à maior exposição da mulher no mercado de trabalho.

Fonte: http://dinheiro.br.msn.com

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quarta-feira, 16 de abril de 2008

As faces do Cartão de Crédito



Por Conrado Navarro*

É muito comum notar cada vez mais brasileiros apelando ao crédito do cartão de crédito, dada sua facilidade e falta de burocracia. O cartão de crédito é um meio de pagamento que oferece inúmeros benefícios, dentre estes a facilidade na aquisição de produtos e(ou) serviços, flexibilidade de pagamento e acesso a dinheiro mediante saques emergenciais.

Talvez este seja um dos métodos mais populares de crédito nos dias de hoje, o que, confesso, me assusta um pouco. Embora pareça fácil utilizá-lo, há uma maneira correta e uma maneira incorreta de usar o dinheiro de plástico. Vejamos.

Aproveitando bem seu cartão

Pague a fatura do seu cartão em dia. A taxa de juros usada na rolagem de dívidas do cartão é das mais altas praticadas hoje em dia no mercado. Fuja dela;

Respeite a data de vencimento. Procure defini-la de forma a garantir que haja dinheiro suficiente para o pagamento da fatura naquela data. Se não estiver satisfeito com o prazo, ligue e renegocie-o junto à operadora;

O cartão de crédito não é dinheiro grátis
. Pode parecer besteira, mas a visão infantil do crédito ainda existe em algumas famílias. Usou, pagou, lembre-se sempre disso;

O cartão de crédito não é um substituto ao dinheiro vivo. Procure pagar suas contas e usar cédulas no seu dia-a-dia, deixando o cartão de crédito apenas para parcelamentos maiores e compras cujo o prazo até a próxima fatura seja vantajoso;

Mantenha contato próximo com o emissor do cartão e sua bandeira. Não deixe para queixar-se apenas em casos mais críticos. Reclame de um eventual atraso da fatura, de um valor cobrado indevidamente, de um acordo não cumprido. Faça valer seus direitos e mostre que você é um cliente preocupado e participativo.

Se usar seu cartão de crédito com responsabilidade, você estará fortalecendo o seu futuro financeiro. Portanto, evite algumas armadilhas:

Seu cartão de crédito não é um segundo salário. Ponto. Assim, use-o como uma ferramenta, não como uma solução para todos os seus problemas;

Aprenda a matemática básica das finanças pessoais. Gaste menos do que você ganha. Com o cartão, preste atenção aos dias em que sai com a família e com aquelas ocasiões onde está sem dinheiro (cédulas) na carteira. Corra para casa e esconda-se lá;

Lembre-se dos juros ao efetuar pagamentos atrasados. Quanto mais demorar a pagar, maior será sua dívida. Simples assim. Além disso, sempre acabam incidindo taxas adicionais e maiores complicações na obtenção de novo crédito no futuro. Evite transtornos pagando tudo em dia;

Não brinque com o limite. Na dúvida, peça por limites de crédito mais baixos. Evite esticar demais as possibilidades de gasto, pois as chances de dívidas e juros maiores se transformarem em pesadelo são igualmente proporcionais aos “abusos” que você pode cometer.

Não tenha vergonha.
Se por acaso houver algum problema no pagamento da fatura, não hesite em telefonar para fazer um acordo. Quanto mais tempo se passar sem que você tome alguma providência, pior será a situação. Atitude é tudo!

Encare com seriedade seu orçamento doméstico. Use o cartão de crédito apenas em ocasiões onde ele é realmente interessante, lembrando de jamais rolar dívidas e pagar apenas a parcela mínima.

Se, mesmo depois dessas dicas e verdades sobre o cartão, você ainda acredita que o dinheiro de plástico é essencial para o seu cotidiano, experimente deixá-lo em casa por alguns dias. Agora experimente a sensação por alguns meses. A vida continua.

--------
*Conrado Navarro, 27, é consultor de finanças pessoais e investimentos. Com formação técnica e MBA Executivo pela UNIFEI, ministra palestras, mini-cursos e workshops para empresas, comunidades e estudantes em toda região Sudeste. É sócio-fundador do Dinheirama - www.dinheirama.com - onde mantém artigos, opiniões e grande parte de seu trabalho disponível de forma gratuita.
Nota: Este texto foi reproduzido com autorização do autor. Sua reprodução a partir deste site está terminantemente proibida.
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terça-feira, 15 de abril de 2008

Livro: O que as mulheres querem saber sobre finanças pessoais



Finanças sem economês, com foco na mulher (não só)Humberto Veiga, doutor em economia pela Universidade de Brasília, adota uma abordagem bastante singular em seu livro.
Os conceitos práticos de economia e investimentos são apresentados no formato de perguntas e respostas, permitindo que a leitura flua como um bate-papo, apesar de funcionar muito bem também como fonte futura de consulta. Com muito bom humor e linguagem simples, Veiga traça importantes paralelos entre a economia real do país e a vida financeira cotidiana de seus leitores.
Temas complexos, normalmente discutidos apenas por especialistas, são explicados com didatismo e paciência, sempre com exemplos reais pertinentes. Apesar do claro foco nas mulheres, vindo da extensa pesquisa do autor nesse universo, as dicas são excelentes também para os homens.

Livro: O que as mulheres querem saber sobre Finanças Pessoais
Autor: Humberto Veiga
Editora: Thesaurus
Páginas: 156
Preço médio: R$ 30,00
Livro 100% nacional

Fonte: http://dinheirama.com
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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Fumar faz mal para sua Saúde Financeira



O combate ao tabagismo é constante no país, em função dos malefícios que ele proporciona à saúde das pessoas. Doenças cardíacas, câncer e problemas respiratórios estão diretamente ligados ao consumo dessa droga, assim todos sabemos os riscos ao corpo.
Contudo, o que poucas pessoas se dão conta é o risco financeiro que esse vício proporciona. É lógico que esse risco é muito menor do que os riscos físicos, entretanto, não podemos negar que esse impacto reflita na
economia
diária do viciado.
Uma forma de vermos a importância de parar de fumar para a economia de uma pessoa basta analisar que: se uma pessoa consumidora de um maço de cigarro por dia parar de fumar, economizar e investir o valor desse maço (R$ 2,75) diariamente (com uma taxa de 1% ao mês), ao final de 20 anos esta pessoa terá R$ 81.613,57 e ao fim de trinta anos terá R$ 288.334,54.
Isso sem que contemos os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde, ocasionado pelo cigarro, e da perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona.
O ato de fumar não faz só que o viciado perca dinheiro, o tabagismo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, sendo que a metade dela ocorre nos países em desenvolvimento. Este valor, calculado pelo Banco Mundial, é o resultado da soma de vários fatores, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumento no índice de falta ao trabalho e menor rendimento produtivo.
Isso é, o cigarro também faz com que os governos tenham menos dinheiro para investir em outras áreas da saúde, o que garantiria uma maior longevidade à toda população.
Agora se você é fumante imagine: como você estará daqui a trinta anos continuando a fumar? Sua saúde estará boa? Quanto você terá gastado? Agora imagine: se você parar de fumar hoje e
investir esse dinheiro
, daqui trinta anos, além de ter uma expectativa e qualidade de vida muito maiores, ainda estará quase R$ 300 mil mais rico. Não vale a pena?


——

Reinaldo Domingos, consultor e terapeuta financeiro, autor do livro Terapia Financeira, onde explica e permite a compreensão da metodologia DiSOP - www.disop.com.br
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sexta-feira, 11 de abril de 2008

Declaração do IR também poderá ser feita pelo Windows



Por Rosana de Cassia

Agência Estado A declaração de ajuste anual do Imposto de Renda da Pessoa Física pela internet também poderá ser feita pelo sistema Windows. Até agora a declaração só podia ser feita pela versão Java.O novo programa aplicativo foi autorizado pela Receita Federal em instrução normativa publicada hoje no Diário Oficial da União. Para fazer o download do programa o contribuinte deve acessar a página da Receita na internet, no endereço http://www.receita.fazenda.gov.br/. O IRPF2008 Windows, segundo a Receita, atende também aos portadores de deficiência visual.

Fonte:http://portalexame.abril.com.br/ae/economia/m0155081.html


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quinta-feira, 10 de abril de 2008

Seu dinheiro e o tempo


Por Conrado Navarro*

O tempo é um recurso disponível para todos, mas uma vez perdido, não poderá ser recuperado. Saber aproveitar o tempo é essencial para uma vida mais feliz e saudável, repleta de realizações. Com dinheiro, esta preocupação deve ser igualmente importante.

Pense no seu dia-a-dia e perceba suas atitudes. Já reparou que quando você toma decisões nem sempre leva em conta o que vai acontecer no futuro? Muitas vezes você age por impulso, sem pensar nas conseqüências e acaba se arrependendo. Isso também acontece com o uso do dinheiro, muitas vezes trazendo consequências bastante desagradáveis. A culpa não é do tempo, mas do pouco caso que normalmente fazemos de sua utilização.

No entanto, quem aprende a decidir com propósitos e objetivos, acaba criando um instinto de defesa e faz uma análise do que pode acontecer a partir de cada decisão. O futuro é algo que não podemos prever, é verdade, mas se quisermos, podemos considerar com cuidado o que fazer e tomar atitudes a nosso favor, não concorda?

O tempo é um fator muito importante quando lidamos com dinheiro. Talvez um dos mais importantes. Uma melhor administração das finanças pode fazer muita diferença nas possibilidades que poderão ser proporcionadas para toda a família. Aproveite seu tempo para planejar, se informar e se dedicar aos seus objetivos. Algumas sugestões irão ajudá-lo a compreender esse universo e facilitarão a criação de planos para seu futuro.

Exercício de consciência
Para começar, escolha uma caixa, um envelope ou uma latinha para guardar o dinheiro que economizar cada vez que deixar de comprar alguma coisa que não era realmente necessária. No fim do mês, abra uma caderneta de poupança e deposite o valor que tiver juntado, não importando se é muito ou pouco. O que vale é a atitude e a decisão. É preciso começar.

Mostre o resultado para toda a família e repita a ação no mês seguinte, desta vez sugerindo a mesma idéia a todos. Acredite, sempre tem alguma coisa que compramos sem precisar de fato e todos podem economizar e juntar algum dinheiro. Esta operação deve se transformar em hábito e passar a ser realizada sem nenhum esforço, a partir da consciência da própria família.

O sábio uso de seu dinheiro só acontece quando você leva em conta o futuro e preocupa-se com a dimensão de suas decisões ao longo do tempo. É importante que você conheça os diferentes prazos de investimentos e assim possa planejar-se de forma mais adequeda.

Prazos dos Investimentos

É muito comum confundir o universo temporal dedicado ao dinheiro, especialmente porque cada especialista tem sua perspectiva de tempo para os investimentos. A fim de minimizar a confusão, escrevi alguns parágrafos com minha opinião.

O que chamo de curto prazo são os poucos meses que somos capazes de enxergar adiante. Se você recebe seu salário ou renda no final do mês e poupa para comprar objetos para a casa nas próximas semanas ou meses, podemos dizer que está usando seu dinheiro no curto prazo.

Se preferir economizar e planejar uma ação para daqui a um ou dois anos, podemos dizer que seus planos estão focados no médio prazo. A atitude e forma de poupar devem ser as mesmas.

Finalmente, se decidir poupar para a compra ou reforma de uma casa, ou para melhorar a educação dos filhos, deverá manter o pulso firme durante os próximos 5, 6 ou 10 anos. Assim você está pensando no longo prazo.

Os exemplos são propositalmente simples. Que tal parar um segundo o que está fazendo e pensar em quais são os seus planos de curto, médio e longo prazo? Pense no dinheiro que tem aplicado, nos objetivos de vida e carreira que desenhou e no que pretende conquistar no futuro.

Ter pelo menos um objetivo em cada universo temporal e reavaliá-los periodicamente são atitudes que podem fazer a diferença. Vamos lá, o tempo não pára. E tempo é dinheiro!
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*Conrado Navarro, 27, é consultor de finanças pessoais e investimentos. Com formação técnica e MBA Executivo pela UNIFEI, ministra palestras, mini-cursos e workshops para empresas, comunidades e estudantes em toda região Sudeste. É sócio-fundador do Dinheirama - www.dinheirama.com - onde mantém artigos, opiniões e grande parte de seu trabalho disponível de forma gratuita.
Nota: Este texto foi reproduzido com autorização do autor. Sua reprodução a partir deste site está terminantemente proibida.

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quarta-feira, 9 de abril de 2008

Aprenda a fazer seu dinheiro render com o investimento certo



Para fazer o dinheiro render, não basta abrir uma conta de investimento e deixar o dinheiro lá. O investidor precisa entender como funcionam as formas de investimento e decidir onde colocar as economias de forma consciente. É isso que ensina o livro "Como Fazer Investimentos", da série Sucesso Profissional, da Publifolha.

Os autores William Eid Júnior e Fabio Gallo Garcia, especialistas em administração, explicam com textos diretos e exemplos práticos por que é importante aplicar economias. E, por meio de testes, ajudam o leitor a descobrir seu perfil de investidor e aprimorar o conhecimento do mercado financeiro.

Uma alternativa apresentada no livro para o investidor que não quer cuidar dos seus investimentos sozinho é buscar os fundos de investimento. Os fundos são associações de investidores organizadas por uma instituição financeira ou por um administrador de recursos e geridas por profissionais de mercado.

O livro mostra também os diversos tipos de fundos, de renda fixa à previdência, e os riscos e benefícios que eles podem aprensentar ao investidor. E explica como trabalham as corretoras de valores, os agentes autônomos e os clubes de investimento.

"Como Fazer Investimentos"
Autores: William Eid Júnior e Fabio Gallo Garcia
Editora: Publifolha
Páginas: 72

Fonte: http://www.folha.uol.com.br/
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terça-feira, 8 de abril de 2008

Estabeleça objetivos claros


Economizar para poder investir só faz sentido se você está planejando alguma coisa no futuro. Afinal, ao poupar você precisa abrir mão da satisfação imediata do consumo presente em favor da possibilidade de gastar mais para frente. No Brasil, como os juros são altos, ao poupar você também garante que a quantia que irá receber no futuro é maior do que aquela que deixou de gastar no presente.

Apesar disto, poupar não é uma tarefa fácil. Estabelecer objetivos claros, como uma viagem ao exterior, um carro novo ou simplesmente a compra da casa própria, também ajuda, pois dá um estímulo a mais para você poupar. De tempos em tempos é importante rever o seu planejamento e definir novas metas de poupança, afinal, com o tempo, é de se esperar que a sua realidade financeira mude.

Por último, lembre-se que realizar um sonho custa caro, porém com disciplina e organização é possível realizá-los antes do esperado. Como diz o velho ditado, o importante não é economizar muito, mas economizar sempre! E, quanto antes você começar, melhor!

Controle seus gastos Faça um planejamento orçamentário. Não deixe que seu dinheiro vá embora todo mês com coisas inúteis. Valorize seu trabalho e gaste seu salário de forma mais racional. Ninguém está pedindo para que você se torne um pão-duro, um muquirana. Muita gente leva tão a sério o hábito de poupar que chega a ficar paranóica com isso. Tente controlar seus gastos melhor e descubra para onde está indo seu dinheiro, pois assim fica mais fácil saber o que pode ser cortado.

Fonte: Site Yahoo Finanças

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segunda-feira, 7 de abril de 2008

O efeito consumista da propaganda


Por Conrado Navarro*

Onde fica a educação financeira diante do cada vez maior desejo de consumir e bombardeio por parte das propagandas? O questionamento é parte fundamental do exercício de educar financeiramente nossos pares e deve ser encarado de forma séria e responsável. A corrida pelo correto gerenciamento de nossas finanças passa por certas “provas”, muitas vezes difíceis, sacrificantes e desestimulantes. De maneira geral, é na lacuna emocional criada quando questionamos os nossos desejos que as empresas atuam de forma mais incisiva. Um comercial, por exemplo, é uma ferramenta puramente emocional. Seu dinheiro, no entanto, não é.

Eliana Bussinger, mestre em Economia pela FGV-SP e colunista dos sites Infomoney, Mulher Invest e Vya Estelar, explica essa relação:

“A sociedade brasileira, que está mostrando uma face de maior sofisticação na última década, impele as pessoas a copiar o estilo de vida que vêem retratado nos programas de televisão. No comercial da margarina, não queremos apenas a margarina. Queremos tomar o café da manhã com uma mesa tão bem posta quanto a do comercial: o mesmo jogo de pratos, os talheres, os armários maravilhosos de cozinha, as flores sobre a mesa, o lindo cão de caça golden retriever”

É visível o quão além da “margarina” as pessoas andam tentando chegar. Neste cenário de estabilidade econômica, inflação controlada e consequente aumento do poder de compra, a enorme oferta de produtos e seus belos comerciais são amplamente absorvidos pela população brasileira. Simplificando, a publicidade nunca funcionou tão bem. Aqui, não cabe um estudo estatístico específico da área, mas uma breve opinião sobre o enorme universo de pessoas que se enforcam para viver além da “margarina”. Crédito obtido de maneira fácil, muitas compras parceladas e dívidas roladas indefinidamente são a realidade de muitos brasileiros e seria hipocrisia de nossa parte tratar o tema com falso moralismo. A verdade, mais cruel, é que a grande maioria de nós não vai conseguir sair das dívidas ou investir no futuro se quiser seguir o estilo de vida que nos mostram na televisão ou nas revistas.

Atitude e informação.

A transformação das indústrias de tecnologia, comunicação e publicidade também foi acompanhada pela evolução das alternativas financeiras de investimento e poupança. Os bancos e serviços financeiros sofreram grandes mudanças nas últimas décadas, apresentando alto grau de sofisticação em alguns segmentos. Isso significa notar mais produtos disponíveis para o consumidor, melhores chances de obter maior rentabilidade e possibilidade de planejar melhor o futuro. Cabe a nós optar por estudar melhor estas alternativas.

Vejo pessoas estudando por diversos dias a compra de um novo televisor, pesquisando aspectos técnicos, preços, prazos de entrega e suporte pós-venda. Tal atitude os classifica como cidadãos inteligentes, responsáveis e diferenciados. Não raro, essas pessoas não gastam nem metade do tempo dedicado ao produto para investigar sua capacidade de pagamento, seu fluxo de caixa e sua real necessidade diante da oferta. Onde está a coerência? A questão não é tão simples quanto parece, é verdade. Informações sobre a TV podem ser encontradas com uma facilidade incrível, tanto na internet quanto fora dela. Informações e análises corretas de seu orçamento familiar, dos produtos bancários disponíveis em seu banco e do seu futuro financeiro ainda estão em falta nas “prateleiras” brasileiras.

Não se trata de uma guerra

A publicidade, o comercial e a propaganda precisam existir. Eles são o ponto de contato entre uma empresa e seus clientes, são uma ferramenta de adaptação à opinião dos consumidores. Como um profissional não relacionado à publicidade, limito-me a dizer que tudo isso é relevante porque nos coloca diante de novas oportunidades. É comum notar algumas pessoas ligando o consumismo ao grande apelo das propagandas e comerciais. Elas se esquecem que, em uma economia de mercado, o dinheiro só sai de seus bolsos se elas quiserem.

Não adianta limitar nossa exposição ao que é bacana, barato ou legal. Censurar, limitar e reclamar são atos que transferem a culpa aos outros. Não adianta limitar a demanda, reprimindo a inovação e a criatividade das empresas. A solução, a meu ver, é mais objetiva e menos dramática: cabe a nós definir o limite do que é bacana, barato ou legal. Se mesmo depois de bem avaliados os aspectos financeiros da negociação, você decidir consumir, o ônus é inteiramente seu. Que tal destinar mais tempo ao seu dinheiro?

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*Conrado Navarro, 27, é consultor de finanças pessoais e investimentos. Com formação técnica e MBA Executivo pela UNIFEI, ministra palestras, mini-cursos e workshops para empresas, comunidades e estudantes em toda região Sudeste. É sócio-fundador do Dinheirama - www.dinheirama.com - onde mantém artigos, opiniões e grande parte de seu trabalho disponível de forma gratuita.
Nota: Este texto foi reproduzido com autorização do autor. Sua reprodução a partir deste site está terminantemente proibida.

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sexta-feira, 4 de abril de 2008

O investidor inteligente sempre pensa na inflação


Por Conrado Navarro*

O poder de compra deve ser uma das grandes preocupações quando o assunto é poupar e investir nosso suado dinheiro. Interessante notar que a inflação era uma variável bastante comentada antes do Plano Real, fruto das combalidas e malucas políticas econômicas de outros tempos. Imagine você, caro jovem investidor, que a inflação foi de 2.477,15%, ou 3,20% ao dia, em 1993. Já em 1995, apenas dois anos depois e já com a circulação do Real, vimos a inflação cair para 22,41% ao ano. Assombroso, não?

A hiperinflação acabou, a inflação não!

É comum encontrar investidores de mais de 35 anos que consideram importante as leituras sobre inflação quando estão por decidir sobre o destino de seu dinheiro. No entanto, é visível a reação de pouco caso da nova geração, que ainda não percebeu “na pele” o poder do dragão. O importante não é apenas preocupar-se com ela ou achar que o dragão está hibernando, mas sim ter esta certeza. Para isso é preciso considerar a inflação um risco. Paulo Barcellos, economista-chefe do Banco Cooperativo Sicredi, concedeu ao periódico Estadão Investimentos uma recente entrevista sobre isso. Ele afirma que “há quem pense que se trata de um problema do passado, totalmente controlado, mas não é bem assim”.

Em suma, é ótimo que a economia e os preços estejam mais estáveis e previsíveis. Apesar da recente crise hipotecária norte-americana, recebemos as excelentes notícias sobre a expansão da economia brasileira em 2007, da queda consistente dos juros básicos (taxa Selic) e da grande oferta de crédito à população. No entanto, os preços de muitos insumos, produtos, commodities e bens de consumo subiram em 2007. Como exemplo, o Índice de Preços do Atacado - IPA-DI, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 14,48% em 2007. Alta expressiva, já que em 2006 o índice cresceu apenas 1,31%.

Corroendo o poder de compra

Com a alta dos preços, fica fácil notar o enfraquecimento do poder de nosso dinheiro. Essa relação não é tão clara para os mais novos, acostumados apenas com a rapidez da Internet, mas ainda tentando aprender a correta velocidade do dinheiro. Estraçalhando de vez com o “economês”, imagine que você tem R$ 10,00 e que um pacote de macarrão custe, hoje, R$ 9,50. Você decide guardar estes R$ 10,00 debaixo do colchão e com eles enterra a idéia de que o valor é suficiente para comprar uma boa massa daqui há algum tempo.

Se levarmos em conta uma inflação média de 4% para os próximos cinco anos, veremos o macarrão subir R$ 0,38 todo ano. Passados 5 anos, o pacote custará R$ 11,40. Quanto estará valendo sua nota de R$ 10,00 guardada debaixo do colchão? Claro que os mesmos R$ 10,00! Você comprava o mesmo pacote de macarrão com os R$ 10,00, agora não compra mais. Bem-vindo ao mundo real, onde a inflação, ainda que controlada e pequena, ataca sem dó. O mesmo vale para os investimentos de longo prazo. A história foi bem básica, é verdade, mas agora pense no seguinte: você, ainda sem se preocupar com a inflação, decide colocar seu dinheiro na caderneta poupança pelos próximos 10 anos. A partir daí, verá seu dinheiro rendendo algo próximo de 7% ao ano e, considerando sua aversão ao risco, vai se dar por contente. No entanto, passados todos estes anos você percebe que o dinheiro que possui em mãos compra pouca coisa e culpa as lojas, governo e empresas “pelos juros altos e pela inflação”. Inflação? Você disse inflação? E como foi que se esqueceu de considerá-la 10 anos atrás?

Seu amigo, mais precavido, resolveu investigar e ler sobre a inflação e outras alternativas de investimento. Ele percebeu que havia uma certa tendência e que a inflação se estabeleceria entre 4% e 5% ao ano durante os 10 anos seguintes. Assim, ele optou por usar a média, 4,5%, para seus cálculos iniciais. Lápis em punho, ele viu que a poupança lhe daria uma rentabilidade real (rentabilidade menos inflação) de apenas 2,5%. “É pouco”, concluiu. Assim, resolveu arriscar-se em fundos de ações, títulos públicos indexados aos índices de inflação (garantem rentabilidade real) e fundos multimercado.

Quem terá mais dinheiro depois destes hipotéticos 10 anos? Que tal preocupar-se com outra pergunta: qual dos dois investidores está mais preocupado com o investimento de seu dinheiro e o raciocínio financeiro necessário para fazê-lo multiplicar-se? As variáveis envolvidas são várias e meu objetivo aqui não é menosprezar o risco, as escolhas pessoais de cada um ou as alternativas conservadoras. No entanto, é indiscutível que o seu amigo foi mais inteligente nos argumentos e escolhas realizadas, dado o prazo e as opções levadas em consideração.

Tudo que este artigo pretende fazer é alertá-lo para a inflação, que promete ser maior em 2008 do que foi em 2007. Com isso, a rentabilidade real de suas aplicações cairá e cabe a você preocupar-se em reavaliar suas posições e percentuais. Será que não é hora de mover parte do dinheiro da caderneta de poupança para um CDB DI ou título público? Será que não é hora de começar a investir em ações e ativos de maior risco pensando no longo prazo? Estas são algumas perguntas que posso ajudá-lo a responder, mas antes você precisa aprender a fazê-las sozinho. Aceita o desafio?

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*Conrado Navarro, 27, é consultor de finanças pessoais e investimentos. Com formação técnica e MBA Executivo pela UNIFEI, ministra palestras, mini-cursos e workshops para empresas, comunidades e estudantes em toda região Sudeste. É sócio-fundador do Dinheirama - www.dinheirama.com - onde mantém artigos, opiniões e grande parte de seu trabalho disponível de forma gratuita.
Nota: Este texto foi reproduzido com autorização do autor. Sua reprodução a partir deste site está terminantemente proibida.

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quinta-feira, 3 de abril de 2008

Aprenda a investir seu dinheiro


Por ignorância e preconceito, milhões de brasileiros deixam de ganhar muito dinheiro por não saber qual a melhor forma de aplicar seus recursos. Ao contrário do que parece, investir seu dinheiro não requer um conhecimento muito amplo de economia nem do mercado financeiro. O ideal é que você busque informações atualizadas em jornais e sites financeiros, sem deixar de consultar especialistas da área. Invista na sua educação financeira, ela lhe trará bons retornos!

Fonte: Site Yahoo Finanças
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quarta-feira, 2 de abril de 2008

O Jornal, você e o caderno de economia


Por Conrado Navarro*

É comum notar e receber inúmeros pedidos de ajuda e dicas para melhores decisões financeiras e de investimentos. Onde investir? Como investir? Todas as minhas respostas, embora possuam um aspecto técnico importante, levam uma mensagem clara e focada no aspecto humano: trabalhe seu conhecimento e exercite sua capacidade de decisão. Invista mais em você e acostume-se a acompanhar a evolução de seu patrimônio, mas também as mudanças do cenário econômico e político do qual faz parte. Não pense apenas no ato de poupar e investir, mas no quanto você ainda pode (e deve) aprender sobre essas palavras e atitudes.
O discernimento proveniente do exercício da razão é sua única arma frente aos clássicos e fatídicos movimentos hipócritas de nossa sociedade. Armadilhas como o consumismo e o endividamento não são criações puramente capitalistas. O fator predominante é a reação diante da expectativa da sociedade, o lado psicológico do dinheiro. Neste obscuro caminho de possuir, aparentar e ter, frequentemente nos esquecemos de nos manter em dia com nossa real capacidade de viver e de crescer como pessoa. Investir em você tem que deixar de ser reflexo de um "puxão de orelha", para ser o exemplo para seus pares.
Hora de pensar em você!
Diante do aquecimento de nossa economia, é comum surgirem “fontes inesgotáveis” de dinheiro e muitas “minas de ouro”. É a outra face do problema cultural que assola nossa frágil sociedade. Ao mesmo tempo em que acreditar nas prestações “sem juros” é um perigo, acreditar que este ou aquele produto bancário irá fazê-lo enriquecer com facilidade também é arriscado. O evidente desconhecimento e desrespeito ao seu intelecto/perfil o leva a crer que parcelar é algo bom, quando deveria alertá-lo de que é hora de investir (e pensar) mais em você, em inteligência financeira. Susan Ivey, CEO e presidente da Reynolds American, tem mais a dizer: “O fator determinante mais importante em sua estratégia de investimentos é desenvolver uma ampla compreensão de seu perfil de risco indivual, seus requisitos e metas de longo prazo. Consulte profissionais, mas utilize veículos de investimentos que reconheçam os seus requisitos de fluxo de caixa para o futuro”
Você lê o caderno de economia do seu jornal preferido?
Sem material de qualidade fica difícil decidir e aprofundar-se em questões financeiras. Por que será que os cadernos de dinheiro e investimentos ainda são solenemente ignorados por uma grande maioria de leitores? Culpa dos jornais, que escrevem em linguagem difícil ou técnica demais? Ou será que você não tem o que procurar por lá, embora muitas vezes admita que seu dinheiro pode estar sendo mal investido? Os rumos da economia podem não significar muito para o seu dia-a-dia, mas certamente impactam o café daquela padaria onde você costuma comer toda manhã. Não pretendo filosofar, mas deixando de lado as manchetes de economia e dinheiro você está deixando de lado oportunidades de melhor aplicar seu dinheiro, de melhor gerir suas receitas e de melhor compreender os diferentes tipos de investimento disponíveis no mercado. Aos poucos, está deixando de lado o exercício de transformar informação em conhecimento, o potencial de melhorar aquilo que você tem de mais forte: a capacidade de aprender. Algumas dicas podem ajudá-lo a reverter esse quadro:
Considere a possibilidade de estudar mais. Investir em cursos, palestras e workshops pode ser interessante e divertido. Muitas escolas oferecem cursos à distância, que costumam ser rápidos e com excelente material. Quantos foram os cursos ou seminários deste tipo que você já frequentou este ano?
Destine mais tempo ao aspecto técnico do dinheiro. Ainda que os termos e jargões usados no mercado financeiro sejam um pouco entediantes e complicados, procure investir mais tempo na busca por suas definições e aplicações práticas. Faça isso através de revistas, jornais especializados e material online. Os resultados aparecerão. Quem disse que investir na bolsa é tão complicado assim?
Leia mais livros. Ler e trabalhar com experiências de outras pessoas é fundamental para a criação de uma opinião inteligente e suficientemente forte para mantê-lo focado em seus objetivos e metas. Aprenda com quem já experimentou algo que você procura, use o atalho sempre que possível.
Não confunda-se com conselhos, notícias e previsões. Decidido a ler mais e melhor, você precisa aprender a formatar o novo conhecimento adquirido, permitindo que fatos sejam corretamente alocados como fundamentos para uma melhor decisão. Isso implica filtrar melhor o grande volume disponível de informações e opiniões e mais cuidado com as decisões embasadas em premissas e dicas de analistas ou meios de comunicação.
O que geralmente acontece?
Muitas pessoas erram porque se envolvem emocionalmente com seus investimentos ou porque preocupam-se demais com o preço pago por este ou aquele bem. Criam raízes. O grande objetivo do investimento é poder definir onde se quer chegar e que estratégia será usada para acompanhar a caminhada até lá. Todos sabem da importância de guardar dinheiro, aplicar e preocupar-se com o futuro. Isso é óbvio. Falta aceitar que você é a peça-chave para que tudo saia do papel, afinal a confusão e a dúvida são comuns quando o assunto é dinheiro. Também é certo que não há um único conselho que englobe todas as alternativas financeiras e suas consequências. No entanto, o investimento em crescimento pessoal sempre será fundamental para que se aceite essa premissa. Assim, encarando a verdade, fica mais fácil reunir forças para começar a ler o caderno de economia e convidar o mercado para “jantar” em sua casa. Que tal?

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*Conrado Navarro é consultor de finanças pessoais e investimentos. Com formação técnica e MBA Executivo pela UNIFEI, ministra palestras, mini-cursos e workshops para empresas, comunidades e estudantes em toda região Sudeste. Sócio-fundador do Dinheirama - www.dinheirama.com - onde mantém artigos, opiniões e grande parte de seu trabalho disponível de forma gratuita. Empreendedor serial, atua também na área de gestão de empresas de tecnologia e serviço, oferece cursos virtuais e presta consultoria online. Contatos com o autor podem ser feitos através do e-mail navarro@dinheirama.com
Nota: Este texto foi reproduzido com autorização do autor. Sua reprodução a partir deste site está terminantemente proibida.
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terça-feira, 1 de abril de 2008

A mesada certa


A partir de que idade uma criança deve receber mesada? Dinheiro na mão dos filhos é sempre motivo de preocupação, mas a mesada também pode ser uma ótima maneira de preparar a criança ou o adolescente para adminstrar as próprias contas.
Num mercadinho de mentira, crianças bem pequenas têm aulas de consumo. Uma escola de Londrina pôs a economia no currículo dos pequeninos. “Você não pode comprar coisas muito caras, senão você não vai ter dinheiro para comprar uma coisa que você quer”, ensina um menino.
Isso é o que o adolescentes tentam fazer com a mesada, um mimo dos pais para cobrir pequenos prazeres. Mas qual a época certa para começar a dar dinheiro pra garotada?
O ideal é que a criança comece a receber mesada só quando já tiver noção de números, souber fazer as contas mais simples – o que geralmente ocorre por volta dos 6 e ou 7 anos de idade. O valor deve ser negociado com os pais - uma primeira lição sobre limites e responsabilidade com o dinheiro.
Se a intenção é ensinar, os pais devem dar o exemplo:
- não atrasar nem antecipar o pagamento
- nunca complementar o valor
- acompanhar o destino do dinheiro.
Se a criança aprende isso corretamente, vai pensar em conseqüências quando ela for consumir no futuro. A criança vai aprender a poupar”, explica o economista Carlos Roberto Ferreira.
Isso é o que fazem Andreo Kosuki e Michelle, pais de Matheus. Há dois anos, ele recebe mesada; desde janeiro, são R$ 50 reais, sempre no início do mês. O pai explica as regras: “Ele tem que guardar pelo menos 30% todo mês”.
A marcação cerrada tem funcionado bem: Matheus já economizou R$ 200, e nós fomos conferir o que o ele decidiu fazer com o dinheiro. A primeira escala do garoto foi num banco, acompanhado do pai; metade das economias foi para a poupança, estréia dele no mercado financeiro. “Achei ótimo, eu vou ganhar sem fazer nada”, comemora o menino.
Do banco, Matheus foi direto para o shopping. O desafio era comprar uma carteira e um mouse de computador com os R$ 100 que sobraram. Deu trabalho, mas ele fechou negócio depois de muita pechincha, e ainda voltou pra casa com R$ 30. “Procure pesquisar o preço em várias lojas antes de comprar”, ele aconselha. “Quando você achar o lugar mais barato, pechinche ainda mais”.
Controlar as despesas
também é o desafio de Flavia Castro e Natália Dariva. As duas amigas saíram de casa para cursar uma faculdade pública, com mesadas mais gordas: R$ 800 por mês, cada uma. O problema é que, com este dinheiro, elas têm de pagar todas as contas – aluguel, supermercado, água, luz, telefone, Internet e a saída com os amigos.
Eu vivia em casa com meus pais, não pagava conta nenhuma e não tinha muita noção de preço”, conta Flávia. O jeito foi pôr tudo na ponta do lápis e cortar o que era supérfluo.
Com menos festas, vaidade e telefone controlados, o gasto das meninas coube direitinho no orçamento combinado com os pais. “Fecha em cima, mas fecha”, brinca Natália.

Wilson Kirsche

Fonte: Site Jornal Hoje

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