A partir de que idade uma criança deve receber mesada? Dinheiro na mão dos filhos é sempre motivo de preocupação, mas a mesada também pode ser uma ótima maneira de preparar a criança ou o adolescente para adminstrar as próprias contas.
Num mercadinho de mentira, crianças bem pequenas têm aulas de consumo. Uma escola de Londrina pôs a economia no currículo dos pequeninos. Você não pode comprar coisas muito caras, senão você não vai ter dinheiro para comprar uma coisa que você quer, ensina um menino.
Isso é o que o adolescentes tentam fazer com a mesada, um mimo dos pais para cobrir pequenos prazeres. Mas qual a época certa para começar a dar dinheiro pra garotada?
O ideal é que a criança comece a receber mesada só quando já tiver noção de números, souber fazer as contas mais simples o que geralmente ocorre por volta dos 6 e ou 7 anos de idade. O valor deve ser negociado com os pais - uma primeira lição sobre limites e responsabilidade com o dinheiro.
Se a intenção é ensinar, os pais devem dar o exemplo:
- não atrasar nem antecipar o pagamento
- nunca complementar o valor
- acompanhar o destino do dinheiro.
Se a criança aprende isso corretamente, vai pensar em conseqüências quando ela for consumir no futuro. A criança vai aprender a poupar, explica o economista Carlos Roberto Ferreira.
Isso é o que fazem Andreo Kosuki e Michelle, pais de Matheus. Há dois anos, ele recebe mesada; desde janeiro, são R$ 50 reais, sempre no início do mês. O pai explica as regras: Ele tem que guardar pelo menos 30% todo mês.
A marcação cerrada tem funcionado bem: Matheus já economizou R$ 200, e nós fomos conferir o que o ele decidiu fazer com o dinheiro. A primeira escala do garoto foi num banco, acompanhado do pai; metade das economias foi para a poupança, estréia dele no mercado financeiro. Achei ótimo, eu vou ganhar sem fazer nada, comemora o menino.
Do banco, Matheus foi direto para o shopping. O desafio era comprar uma carteira e um mouse de computador com os R$ 100 que sobraram. Deu trabalho, mas ele fechou negócio depois de muita pechincha, e ainda voltou pra casa com R$ 30. Procure pesquisar o preço em várias lojas antes de comprar, ele aconselha. Quando você achar o lugar mais barato, pechinche ainda mais.
Controlar as despesas também é o desafio de Flavia Castro e Natália Dariva. As duas amigas saíram de casa para cursar uma faculdade pública, com mesadas mais gordas: R$ 800 por mês, cada uma. O problema é que, com este dinheiro, elas têm de pagar todas as contas aluguel, supermercado, água, luz, telefone, Internet e a saída com os amigos.
Eu vivia em casa com meus pais, não pagava conta nenhuma e não tinha muita noção de preço, conta Flávia. O jeito foi pôr tudo na ponta do lápis e cortar o que era supérfluo.
Com menos festas, vaidade e telefone controlados, o gasto das meninas coube direitinho no orçamento combinado com os pais. Fecha em cima, mas fecha, brinca Natália.
Num mercadinho de mentira, crianças bem pequenas têm aulas de consumo. Uma escola de Londrina pôs a economia no currículo dos pequeninos. Você não pode comprar coisas muito caras, senão você não vai ter dinheiro para comprar uma coisa que você quer, ensina um menino.
Isso é o que o adolescentes tentam fazer com a mesada, um mimo dos pais para cobrir pequenos prazeres. Mas qual a época certa para começar a dar dinheiro pra garotada?
O ideal é que a criança comece a receber mesada só quando já tiver noção de números, souber fazer as contas mais simples o que geralmente ocorre por volta dos 6 e ou 7 anos de idade. O valor deve ser negociado com os pais - uma primeira lição sobre limites e responsabilidade com o dinheiro.
Se a intenção é ensinar, os pais devem dar o exemplo:
- não atrasar nem antecipar o pagamento
- nunca complementar o valor
- acompanhar o destino do dinheiro.
Se a criança aprende isso corretamente, vai pensar em conseqüências quando ela for consumir no futuro. A criança vai aprender a poupar, explica o economista Carlos Roberto Ferreira.
Isso é o que fazem Andreo Kosuki e Michelle, pais de Matheus. Há dois anos, ele recebe mesada; desde janeiro, são R$ 50 reais, sempre no início do mês. O pai explica as regras: Ele tem que guardar pelo menos 30% todo mês.
A marcação cerrada tem funcionado bem: Matheus já economizou R$ 200, e nós fomos conferir o que o ele decidiu fazer com o dinheiro. A primeira escala do garoto foi num banco, acompanhado do pai; metade das economias foi para a poupança, estréia dele no mercado financeiro. Achei ótimo, eu vou ganhar sem fazer nada, comemora o menino.
Do banco, Matheus foi direto para o shopping. O desafio era comprar uma carteira e um mouse de computador com os R$ 100 que sobraram. Deu trabalho, mas ele fechou negócio depois de muita pechincha, e ainda voltou pra casa com R$ 30. Procure pesquisar o preço em várias lojas antes de comprar, ele aconselha. Quando você achar o lugar mais barato, pechinche ainda mais.
Controlar as despesas também é o desafio de Flavia Castro e Natália Dariva. As duas amigas saíram de casa para cursar uma faculdade pública, com mesadas mais gordas: R$ 800 por mês, cada uma. O problema é que, com este dinheiro, elas têm de pagar todas as contas aluguel, supermercado, água, luz, telefone, Internet e a saída com os amigos.
Eu vivia em casa com meus pais, não pagava conta nenhuma e não tinha muita noção de preço, conta Flávia. O jeito foi pôr tudo na ponta do lápis e cortar o que era supérfluo.
Com menos festas, vaidade e telefone controlados, o gasto das meninas coube direitinho no orçamento combinado com os pais. Fecha em cima, mas fecha, brinca Natália.
Wilson Kirsche
Fonte: Site Jornal Hoje
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