quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Terminei o namoro com meu cartão de crédito


Por Evelin Ribeiro

"Não é você, sou eu", disse pra ele. Embora não tenha aceitado muito bem, não teve jeito. Quando eu decido, tá decidido, não tem volta.
Foi um ano e meio de relacionamento bastante estável. Sempre paguei o total da fatura, jamais o mínimo. Mas uma hora a relação desgasta, né? Terminei com meu cartão de crédito.

Por mais disciplinada com as finanças que eu seja, já comentei por aqui que tenho um ponto fraco: o consumismo, especialmente relacionado a roupas. (ainda bem que não ligo para marca, o que me permite comprar em qualquer lugar mesmo. Brás e Bom Retiro são os paraísos na Terra).


Por isso, enquanto janeiro foi um mês de trevas financeiras – estava preparada para o IPVA do meu carro, mas não para uns gastos médicos imprevistos – fevereiro eu sabia que seria bem mais tranquilo, mês mais curto…

Andei meio tristinha e, para curar a "bad", só muito chocolate e compras. Como resultado, a fatura de março, que ainda não chegou, virá acima do que a quantia que geralmente separo para ela.


Como não sou louca, nunca gasto acima do que eu posso pagar. Tenho sempre consciência de quanto virá cobrado no próximo mês. Pagar o mínimo? Isso não existe para mim. A taxa de juros do cartão de crédito são altíssimos. Só perde para a do cheque especial. Por isso, não deixo jamais que a fatura venha acima do meu orçamento mensal.


Só que, mesmo assim, o fato de só usar o cartão de crédito para comprar roupas e um livro vez ou outra pela internet não impediu que eu enfiasse o pé na jaca para afogar as mágoas. Para impedir que isso aconteça, cortei relações. Quebrei o cartão!


Eu já havia feito isso uma vez, quando precisei poupar DE VERDADE pela primeira vez, logo que decidi fazer intercâmbio e percebi que precisaria juntar R$ 400 dos R$ 600 que recebia de bolsa no estágio para conseguir pagar tudo.
A diferença é que na época eu nem era cliente bancária. Tinha apenas cartões de lojas (de roupa).

Agora a história é outra, meu salário é um pouco maior e, como já invisto uma quantia por mês para o meu futuro, às vezes me dou um luxo de gastar um pouco mais nessas besteiras. (É uma das minhas poucas vaidades. Quem conhece meu celular sabe do que estou falando).


Sei que vou tirar de letra. Tanta gente vive sem cartão de crédito. Eu também consigo. Eu sobrevivo. Eu acho...


Fonte: Papo Econômico


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