segunda-feira, 6 de junho de 2011

A volta das garrafas retornáveis



Lançada em meados de abril em algumas cidades do interior do Estado de São Paulo, no final de maio chegou à capital a nova garrafa de vidro de um litro do Guaraná Antarctica, retornável, que tinha sido retirada de circulação mais de dez anos atrás.

"Esse vasilhame tem um apelo emocional. Havia muitos pedidos para que voltasse a ser comercializado", diz Thiago Ely, gerente corporativo de inovações de refrigerantes da AmBev.


A Coca-Cola já oferecia garrafas retornáveis de vidro e de plástico em oito tamanhos, mas essa é uma tendência que deve se espalhar no mercado de bebidas.

O objetivo das empresas é, principalmente, atingir a nova classe média, já que adquirindo o vasilhame retornável de refrigerante o consumidor paga apenas pelo líquido e não pelo recipiente – fica bem mais barato.

No caso do Guaraná Antarctica, por exemplo, a economia beira os 60%, considerando os preços atualmente praticados no mercado (cerca de R$ 3,30 pela garrafa de dois litros) e o valor sugerido pela companhia para a nova embalagem de um litro, R$ 1.

Mas, em tempos de inflação em alta, consumidores de todas as faixas de renda estão no alvo da estratégia, que também possui o apelo da sustentabilidade. "Essa garrafa é bem democrática, vai alcançar todas as classes", diz Ely.

A AmBev pretende ir ampliando a distribuição dessa garrafa ao longo dos próximos meses, começando pela região Sudeste. Em tempo: boa parte do saudosismo relacionado ao vasilhame de vidro vem de uma impressão, por parte dos consumidores, de que a bebida nesse invólucro é mais saborosa.

"Essa ideia não passa de lenda. A fórmula é exatamente a mesma", frisa Ely.

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