segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Como pagar dívidas



Por Anderson Adami
E ainda antes de mergulhar nas possibilidades que temos ao dispor para pagar as dívidas, vale a pena refletir um pouquinho sobre o que elas de fato representam em nossas vidas.

Dívida, do latim debitum, aquilo que é devido. Tem gente que se arrepia só de ouvir essa palavra. Aliás, será que alguém gosta de contrair dívidas? Elas, afinal, causam tantos incômodos, tornam-se motivo de discórdia nas relações, chegando até a separar casais.

O problema é tão sério que em alguns estados do país já há os "devedores anônimos". Sim, terapia em grupo para as pessoas aprenderem a manter distância dos gastos! A gente vê também pessoas buscando fazer qualquer coisa, desde promessa a Santo Expedito até simpatia.

E o pior mesmo é quando o devedor cai nas ofertas de crédito fácil, aquelas do papelzinho "dinheiro na hora" que sempre tem alguém distribuindo nas ruas da cidade. Fuja disso, é a maior cilada! Em lugar de solucionarem o problema, agravam, pois as pessoas apenas contraem outra dívida e normalmente em condições muito piores em comparação às dívidas que já contraíram.

Mas o que é preciso ficar claro é que as dívidas, ao contrário do que parece, não constituem uma coisa ruim. Sim, existem dívidas boas! Por exemplo, se surge a oportunidade de você melhorar a sua renda mas para tanto é preciso financiar um carro, esse endividamento é bom, pois ele vai contribuir para aumentar o seu patrimônio, além de permitir o seu crescimento financeiro.

Nessa linha, podemos consultar a literatura que trata sobre empreendedorismo e notar que aquele discurso – às vezes repetitivo – que defende a necessidade de "correr riscos" é, comumente, sinônimo de "assumir dívidas". É claro que há muitas variáveis a serem consideradas nesses casos, mas via de regra, uma dívida é boa sempre que ela contribuir pelo aumento de seu patrimônio líquido.

Ao contrário, ela é ruim quando subtraída essencialmente para o consumo - endividar-se para fazer uma viagem, por exemplo - e quando reduz o patrimônio. Deixo uma sugestão de leitura, aos caros devedores, no livro Dívida boa, dívida ruim: saber a diferença pode salvar a sua vida financeira, de Jon Hanson.

De volta à pauta: como pagar as dívidas? Podemos contar com alguns caminhos para botar as finanças em ordem. O primeiro deles é, novamente, buscar informações. E dessa vez a informação será buscada junto aos credores. A eles compete dizer a você o tamanho exato das dívidas, algo que muito devedor prefere até se furtar de saber, porque normalmente o valor total é muito superior ao que imaginamos. Em seguida, precisamos nos preparar, sabendo que nos restam somente algumas poucas possibilidades: negociar, negociar e negociar. Como? Será simples, você vai ver.



Vamos em frente!

Fonte: Finanças Forever

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